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Tuesday, November 15, 2016

MASQUE - CAPíTULO IV

*Segunda-Feira, 5 de Dezembro de 2016

4

INVEJA E CIÚME




Tradução: Neusa Reis

"Boa noite, Lei!" Eu digo, enquanto eu escondo uma grande gorjeta na mão do manobrista para que rapidamente a coloque no carro dela.
"Tenho certeza que você vai me contar sobre isso muito em breve." Ela tenta não parecer dominadora e falha totalmente.
“Nada para contar. Só negócios” - digo e me viro, movendo Dre com um sinal da  cabeça. Nós cobrimos a curta distância do Copa até o Sayers Manor. O segurança na porta abre a corda de veludo e nos deixa entrar. Jude está me esperando lá dentro.
"Quantos são eles?" − Pergunto sem preâmbulos.
"Os dois produtores e o advogado deles, o Sr. Reinhardt e seu filho com o  advogado, a tradutora do Sr. Reinhardt, seu advogado Sr. Whitaker, e o Sr.Winthrop. Um total de nove pessoas, senhor. Estão todos esperando na sala de reuniões privativa reservada pelos produtores. Já configurei seu laptop; a bebida de sua preferência estará lá logo depois de você entrar na sala de reuniões."
Jude lidera o caminho com Dre fechando o grupo. Eu posso facilmente identificar a sala de reuniões pelo segurança pessoal de Reinhardt que guarda a porta. Jude abre a porta para mim. Os homens estão sentados em torno de uma mesa entalhada em madeira.  Meu laptop fica em uma das extremidades da mesa, marcando meu lugar, e Reinhardt está do outro lado com seu filho e seu advogado; meu advogado e Stephane ao meu lado. Os lugares adjacentes estão ocupados pelos produtores e seu advogado. A Srta. Adler está atrás de Reinhardt e meu assistente Jude está atrás de mim.
A batida na porta mobiliza Jude até lá e ele volta com minha bebida. Reinhardt não perde nada. Jude envia o email da versão eletrônica do contrato com as partes que eu anteriormente destaquei para revisão pelos participantes. A Srta. Adler faz o seu melhor para não me observar, mas é difícil evitar quando me sento diretamente na frente dela.
Quando chega o momento de discutir os recursos legais do contrato, explicados pelos advogados, o trabalho de traduzir as legalidades também cai sobre a senhorita Adler. Observo que Alarick Reinhardt posiciona sua cadeira para ter uma melhor visão da srta. Adler. Ele a observa como um falcão. Se eu já não gostava do filho da puta, agora eu gosto dele menos ainda. Eu faço uma nota mental para obter uma completa verificação de antecedentes sobre o bastardo. Este é o babaca que a maltratou? A maneira como ele a olha, e segue o olhar dela de volta para mim, é ameaçadora. As narinas dele se dilatam com raiva mal disfarçada. Tenho uma forte suspeita de que este é o filho da puta do iate.

Haunted – Beyonce
O Sr.Reinhardt pergunta algo a ela afastando o olhar da srta. Adler de mim e ela sacode a cabeça. Junior sorri zombeteiro, fazendo com que ela se torne carmesim. O Sr.Reinhardt dá ao filho um olhar proibitivo, mas a troca não é perdida por ninguém. Ninguém tem dúvidas de que o Junior vai ser um bastardo durante toda esta parceria. Olho para a srta. Adler, mas ela abaixa o olhar, incapaz de encontrar meus olhos.
"Há algum problema, Sr. Junior?" Eu pergunto.
"Nada além de incompetência" ─ ele diz olhando na direção da Srta. Adler.
"Qualquer que ele seja, eu tenho certeza que somos capazes de ignorar suas falhas, já que é com seu pai com quem gostamos de fazer negócios." − Eu digo desdenhosamente. Sua resposta foi um sorriso que exalava arrogante zombaria. Dou um discreto sinal a Jude que se desculpa por um minuto. Eu o observo caminhar ao longo da mesa até a srta. Adler.
Eu posso ver por seu comportamento que ele está se oferecendo para ajudá-la em alemão. Reinhardt repete sua pergunta. Jude repete isso em inglês para a srta. Adler e ela transmite a questão para o advogado dos produtores. Jude retorna para o meu lado na mesa e Reinhardt está agora ostentando uma expressão impressionada em seu rosto. Tudo o que Junior tem em seu rosto é desprezo. O resto da reunião prossegue sem problemas e os contratos são assinados, autenticados e serão juridicamente vinculativos dentro de três dias. Eu também adicionei uma cláusula com ordem de sigilo para todos os participantes. Eu não gosto que o mundo fique sabendo em que estou investindo até que o projeto tenha sido concluído.
Assim que os advogados saem com seus respectivos documentos é hora de celebrar a nova parceria neste projeto de filme.
Reinhardt aproxima-se de mim e estende a mão. A srta. Adler está logo atrás. Junior fica afastado e parece zangado. Talvez seu pai tenha que manter uma correia curta sobre ele e tenha dito para ficar quieto. Mas ele está encarando fixamente a srta. Adler e pelo seu aspecto ela está extremamente desconfortável. Rompimento? Briga? É este o filho da puta que está no meu caminho para a srta. Adler? Remover seu traseiro do meu caminho seria realmente um grande prazer.
"Vejo por que você é um jovem bem sucedido!" Reinhardt diz em francês, apertando minha mão.
"Por favor me esclareça. Eu gostaria de me ver através de seus olhos" ─ respondo.
Ele começa a falar em alemão e a srta. Adler traduz.
"Você conhece talento. Até mesmo seu assistente é como uma extensão de você, outro braço, talvez. A forma como ele dominou suas tarefas, a forma como ele está em sintonia com você me diz que ele gosta do trabalho dele. As pessoas que amam seu trabalho são funcionários bem recompensados. Se você quer julgar um líder não olhe nada além que seus funcionários," ela traduz com sua voz de barítono.
 "Exatamente!"
"Tudo bem." ─ Ele diz colocando a mão no meu ombro como se nós fôssemos amigos há anos. Ele caminha comigo uns poucos passos para longe da distância auditiva do grupo, e da Srta. Adler. Estou realmente ansioso pela nossa parceria neste empreendimento, agora por mais razões do que dinheiro.
"Quero que meu filho, meu único filho Alarick, aprenda o que faço no meu negócio. Todos nós temos as nossas, uhm..." ele diz procurando por uma palavra apropriada, "peculiaridades," ele qualifica. "Ele foi influenciado por algumas pessoas quando eu estava muito ocupado expandindo meus negócios por todo o mundo. Os meninos precisam de líderes. Sou um homem de negócios perspicaz, mas na melhor das hipóteses fui um pai ausente." Os homens alemães são conhecidos por serem mais frios, mais firmes e operarem de maneira objetiva. Eles não são conhecidos por conversas de coração a coração em negócios, de qualquer maneira. Se existisse algum, esse seria o primeiro. Ou talvez ele aprendeu algumas coisas, ao longo do caminho, sobre o mundo dos negócios dos americanos e os acordos sem merda que geralmente procuramos. Meus olhos se fixam sobre o Júnior enquanto seu pai fala, ocultando minha enorme antipatia por ele com um rosto calmo.
"Algumas pessoas preencheram o vazio e, infelizmente também sua cabeça com idéias com as quais eu não concordo." ─ Ele continua. O bastardo provavelmente não trabalhou um dia em sua vida e fodeu por aí com o dinheiro do seu “papai.” Quando se tem muito dinheiro disponível, há mais vagabundas ansiosas para serem fodidas do que se pode contar, mesmo para idiotas como ele. Eu odeio o jeito que ele olha para a srta. Adler, como se ele a possuísse. Seu pai continua murmurando sobre o filho da puta.
"Agora, eu estou tentando compensar esse déficit. Isso levará tempo. Vou tentar refrear Alarick." Tradução: Eu sei que meu filho é um babaca classe A e eu me sinto culpado por contribuir para seu estado de babaquice. Como posso comprar sua cooperação para suportá-lo? O Alarick pai conhece a propensão de seu filho e tenho a sensação de que a dele é muito mais sombria do que a minha.
"Eu observei que ele é difícil de conviver em situações de negócios. Isso tornaria nossa associação não muito agradável e iria impedir o que poderia ser uma parceria lucrativa. "Tradução: Ele é um babaca. Eu não suporto esse tipo de merda.”
"Eu não discordo de suas perspectivas, observações e posicionamento." Ele pausa para ver minha reação. Eu não demonstro nada. Ele continua.
"Nós vamos fazer um grande acordo de dinheiro juntos e quero que ele aprenda como funciona o meu negócio. Este empreendimento pode conduzir a outras oportunidades para a GTI no corredor europeu." Era a declaração que eu estava esperando que Reinhardt fizesse.
Ele procura um significado, algum tipo de reação à sua confissão. Eu não digo nada em resposta. Meu rosto permanece reticente.
"Talvez eu possa lhe fazer uma contra-oferta para adoçar este negócio. Pode haver algo que eu possa fazer por você em troca deste favor, de sua tolerância para com meu filho... " − Ele diz abrindo a porta para o que eu realmente quero fazer.
"Minha tolerância tem limites. É melhor não atravessá-los.”
Ele sorri.
"Eu admiro um homem com princípios. Eu posso ver porque você tem a reputação que conquistou." − Ele observa, e estende sua mão para me cumprimentar para chegar a um acordo.
"Eu faço negócios somente com você. Mas, lembre-se, tolerância e respeito têm um equilíbrio delicado. Eu não dirijo uma democracia em minha empresa; eu sou o governante deste reino e a interferência de outros autocratas é vista como ato de hostilidade."
"Acredite ou não, eu entendo isso bem. Eu sou igual. E eu concordo com seus termos.”
“Se você deve ter uma ligação americana, prefiro sua tradutora, Srta. Adler. Eu prefiro lidar com Alarick quando ele estiver com você. Esta é minha condição final." − Eu declaro sem rodeios.
"Concordo.” − Diz ele depois de pensar um minuto.

Agora que eu tenho a Srta. Adler na equação, eu me sinto um pouco melhor. Friedrich Reinhardt estende a mão novamente, e desta vez eu pego. Eu juro que o ouço murmurar, em voz baixa, em inglês, "você deveria ter sido meu filho!"


"Agora é hora de comemorar!" − Diz Whitman. Ele está um pouco feliz demais para o meu gosto, uma vez que ele também esteve encarando a srta. Adler na última hora. Os garçons trazem várias garrafas geladas de Salon Blanc des Blancs Le Mesnil-sur-Oger 1997 (N.T. R$ 3.000,00 a garrafa) e Perrier-Jouet Belle Epoque Rosa Cuvee 2004. (N.T. 1.500,00 a garrafa)
O Sr.Reinhardt puxa a Srta. Adler para o lado e explica o acordo que finalizei com ele. Durante a conversa, ela lança olhares furtivos de surpresa em minha direção. Ela concorda com ele. Eu não percebi que estava segurando a respiração até que expiro meu alívio depois que eu vejo sua aquiescência para com seu chefe através de sua linguagem corporal.
Eu noto que a Srta. Adler junta-se às celebrações e Jude está conversando com ela. Sorte para ele, ele é gay!
“Dre, alguma descoberta preliminar?” − Pergunto encarando a Srta. Adler. Seu olhar segue o meu. Ele sabe o que estou perguntando.
"A verificação de antecedentes inicial é limpa como cristal. Mas você pediu uma investigação detalhada. Isso levará mais cinco dias, senhor.”
"Eu não tenho cinco dias. O negócio já terminou. Dentro de três dias o contrato estará valendo e ela será a ligação de Reinhardt. Preciso ter isto antes do fim do terceiro dia.”
“Sim, senhor” – Ele responde. "Eu vou fazer isso acontecer." Ele pega seu smartphone e liga para os serviços de segurança da minha empresa.

Sucker for Pain



Logo após as comemorações os participantes começam a se mover para as áreas mais lotadas, de dança, música e socialização. Vejo então minha oportunidade. Jude diz algo para a Srta. Adler e eles se separam do grupo para conversar. Ela fica alguns passos para trás quando Jude me pergunta se ele deve ainda ficar.
"Obrigado Jude. Você foi bastante útil. Você pode se divertir no clube ou ir para casa. Vejo você amanhã," − declaro.
“Obrigado, senhor. Eu estarei por aqui se você ainda precisar de mim."
Quando a srta. Adler está prestes a sair da sala de reuniões para o salão de dança, com Jude, seguro o cotovelo dela.
“Srta. Adler, preciso de um momento do seu tempo. Jude pode esperar por você lá fora." − Eu digo enquanto eu sinalizo para Jude sair. Ela olha para ele com olhos perplexos. Ele sorri para confortá-la e aponta para a porta para lhe dizer onde ele estará esperando. Quando eles se tornaram bons amigos?
Heathens - Twenty One Pilots

Eu seguro seu cotovelo com uma mão, e coloco minha outra mão sobre suas costas nuas para movê-la para um canto mais privado. Ela olha para mim com seu intenso olhar azul profundo, diferente daquele de fúria que ela me deu no início do dia. Há temor nele neste momento. Eu posso sentir seu coração batendo rápido, pronto para explodir de seu peito. Minha pele aquece quando nossa conexão me queima. Ela dá um passo para trás, apoiando-se com uma mão na parede. Não consigo compreender essa conexão.
"Você está bem?" − Eu pergunto com uma voz baixa gutural, desconhecida até mesmo para mim. "Era você no iate em Cannes naquela noite, não era?"
Apenas um gemido escapa de seus lábios como se meu toque sugasse o ar de seus pulmões e a deixasse fraca. Ela balança a cabeça, "sim". Desta vez, seus olhos parecem fascinados, ao contrário do olhar furioso com que ela estava antes. A excitação em seus olhos se transforma em timidez. Seu rosto se ruboriza. Ela tenta desviar seu olhar. Quando abaixa os olhos, ela imediatamente envolve seus braços ao redor de seu corpo. Do mesmo modo que ela fez naquela noite olhando para o mar. Então eu entendo o porquê. Seus mamilos estão duros e empurrando contra seu vestido bem ajustado. Ela está afetada pela minha presença. Quando ela retira seu braço de apoio da parede, seu passo falha por um momento. Pego seu cotovelo de novo, inclino-me e sussurro, minha respiração acariciando seu rosto.
“Calma, senhorita Adler.”
"Ousado, não é, Sr. Gibson?" − Ela retribui levantando seu olhar, tentando parecer atônita, mas suas pupilas crescentes a desmentem. Um sorriso brinca em meus lábios.
“Oh, eu sou mais que ousado, senhorita Adler. Muito... Muito... Mais." Ela limpa a garganta e espera por alguns segundos antes que possa encontrar sua voz.
"Como posso ajudá-lo..." − Sua voz é apaixonada, quente o suficiente para acender o ardor de um homem e colocá-lo no febril inferno de sua libido.
"Senhor?" − Ela acrescenta tentando alterar o tom de sua voz sem sucesso. De fato, sua cadência é ligeiramente mais grave, rouca, como se eu simplesmente movesse meu pau dentro dela em uma velocidade inebriante, ritmo cardíaco acelerado, e ela gritasse meu nome... Senhor...  Eu amo isso.
"Kayla!” − Eu murmuro, seu nome como uma ladainha nos meus lábios.
"Sim."  Sua resposta é um sussurro. Finalmente ela ergue seu olhar, corajosamente escaneando meu rosto, tocando cada contorno, e então corre sobre meu peito, para as curvas de meus músculos. Enquanto ele desce, ela tenta evitar olhar minha protuberância, sem sucesso. Ela fecha os olhos, mas inala meu cheiro que cativa seus sentidos. Eu vejo pela queda de seus ombros que há uma breve rendição. Mas então ela levanta seus ombros para combater a luxúria que está batendo nela como um trem de carga. Desta vez ela aperta as mãos, enterrando as unhas nas palmas para quebrar sua sobrecarga sensorial.
“Não. Lute.” − Eu sussurro, oferecendo um convite para dar uma mordida na maçã. Eu não tenho que explicar para ela. Ela sabe e eu sei. O impulso, a atração entre nós é inegável, irresistível e inevitável.
“Conheço o seu tipo, Sr. Gibson.” A voz diminuta é não mais que um sussurro. Que tipo seria esse? Igual ao Júnior?  "Eu não sou uma garota para sexo casual nem alguém assim."  Seu olhar está de volta ao meu rosto novamente. Ela sente meu poder firmemente reprimido crepitando entre nós.
"Você sente isso, também." A atração animal entre nós é primordial, intensa, dominante, embora sensual. Eu sinto minha garganta seca e um nó no estômago.
"Sim, eu sinto. Mas eu também posso ouvir os sinos de alarme tocando daqui até a eternidade."
"Talvez seja porque eu sou muito melhor do que tudo que você já experimentou antes. Como você saberia sem tentar?”
"Sr. Gibson. Eu vi você mais cedo com uma designer de moda famosa que a fofoca diz ser sua namorada. Bonita, rica, inteligente e poderosa. Como você." − Ela murmura.
Agora, quem está pesquisando sobre quem? E ela pensa em mim como sendo bonito?
"Eu não tenho namorada."
"Eu sinto muito. Eu deveria ter qualificado. Você tem namoradas.
“Não, srta. Adler. Eu nunca tenho namoradas. Demasiadas complicações."
“Obrigado, Sr. Gibson. Você tem aí sua resposta."
Ela está me recusando! Ninguém jamais me recusou. Nunca!
"Além disso, eu não tenho tempo para um namorado, ou mesmo para encontros casuais. Eu tenho metas!" Ela está estalando o chicote.
"Então, por que isso seria uma coisa ruim, Kayla?" − Eu pergunto, minha língua acariciando seu nome. “Nenhum de nós quer perder tempo em um relacionamento."
"Isso não vai funcionar com você." − Ela é firme.
“Por que diabos não?”
"Porque você me reduzirá a cinzas," − ela sussurra. "Isso..." Ela diz levantando seu dedo indicador e tocando as costas da minha mão. Primeiro, a ponta de seu dedo percorre o comprimento da minha mão enquanto ela a examina. Seu toque é quente, potente, como um jato de adrenalina, um afrodisíaco que eu nunca provei antes. Depois, a unha. É elétrico. "É apenas luxúria. Eu... eu não posso... fazer coisas assim." − Ela gagueja.
"Nós não estamos fazendo nada. Ainda.” − Ela passa a língua pelos lábios, engolindo em seco.
E mais do que nunca, eu a quero. Que diabos ela está fazendo comigo? Ela aperta as mãos, e olha para elas como se tivessem a resposta para suas perguntas.
"Não, nós não estamos." − Ela ajeita seus ombros. "Erro meu. Algo mais?" − Ela parece magoada. Distante.
"O que está errado?"
“Nada, senhor. Caindo na real!” − Ela sussurra em voz baixa. Ela se vira para ir embora.
"Kayla!" Ela olha para trás, suas mechas cintilantes se movendo sobre seus ombros. Eu sou muito sombrio para ela? Mau para esta mulher inocente? Não deveria pensar no bem-estar de outra pessoa por uma única vez? Certamente ela merece. Ela para e eu caminho até ela.
"Eu acredito que isto pertence a você." Eu estendo minha mão e devolvo o brinco antigo de diamante e rubi.
 Ela pisca. Completamente surpresa. "Obrigada." − Ela murmura. "Eu pensei que este presente da minha avó estivesse perdido para sempre, estou extremamente grata por isso e por sua gentileza naquela noite." Desta vez, ela me dá um sorriso muito grato, inocente.
Porra! Acho que devo deixá-la. Ela não é o tipo de mulher ‘foda e largue’. Meu olhar é incansavelmente intenso sobre ela. Estou em conflito. Eu deveria deixá-la ir. Por que diabos isso é tão difícil então?
"Esse sou eu... desse tipo. Eu vou lhe ver na próxima reunião." O desapontamento refletido em seus olhos trai o sorriso frágil que ela tenta mostrar.
"Claro, senhor." − Ela é toda negócios. Merda! Não vou perder o sono por isto. Talvez se eu tiver uma foda enlouquecedora, com algum jogo com cordas, hoje à noite, com alguém, eu a tirarei da minha mente.
Ela se afasta para encontrar Jude que está esperando lá fora.
"Dre!"
Ele está ao meu lado em três segundos.
"Senhor?"
"Leve-me para o Sailor’s Knot." Vamos ver se eu posso arrancar a Srta. Adler da minha cabeça com várias horas de jogo com cordas e um pouco de foda intensa.
Eu tenho uma profunda sensação que ela está implantada lá como um dispositivo permanente.
Take me to Church - Hozier



14 comments:

Michelle said...

Esperando loucamente por mais um capítulo!!

Unknown said...

Meu Deus! Não consigo me conter com apenas um capítulo. Estou adorando essa história.

Unknown said...

Jeeeesus, que sacrifício ter que esperar esses capitulos. São muito boooons...por favor Emine, não demore muito não. Please.
Grande abraço e obrigada por este presente.

Rafaella said...

Boa tarde, quando sai o livro Masque? E tem previsão para o segundo livro do Alex?

Rafaella said...

Boa tarde, quando sai o livro? E tem previsão para o lançamento do segundo livro do Alex?

Rafaella said...

Boa tarde, quando sai o livro? Tem alguma previsão para o segundo livro do Alex?

Unknown said...

Ohhhhh espera sofrida!!!! 😢

Unknown said...

Boa tarde,
Emine, minha querida Emine!
Não sei o que aconteceu com os meus comentários a respeito do Masque. Bem, mas vamos ao que interessa:
Esta história é fantástica, estou louca por ler mais e mais e mais, como sempre sua escrita é perfeita e primorosa.

Quando sairá este livro? Quero comprar já!!

E o trabalho da Neusa é sempre perfeito. Obrigada sempre, Neusa Reis!

Beijos para vocês duas que amo demais!!

Cida said...

Emine,

Ameiiiii, como sempre maravilhoso. Esperamos ansiosos pelos próximos capítulos.

Abr.,

Cida

Unknown said...

agaurdando os proximos capitulos..
que venham logooo

Anonymous said...

Emine? saudades de sua história, estou relendo tudo daqui do seu blog, e já apaixonada por esse Gibson tão sedutor e nosso conhecido de anos. Aguardando o próximo capitulo com muita expectativa.....que será maravilhoso como tudo que você escreve!!! bjos mil....Vilma Marona

Anonymous said...

Querida Eminie....
Quando sairá os próximos capítulos?
Beijos carinhosos












Unknown said...

Neusa da notícias pra gente?!?? Tá sofrida essa espera...😢

Anonymous said...

Olá.
Não tem contiuação?
Isso é uma maldade;