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Tuesday, July 30, 2013

A Série Pella - Capítulo VI – Nascer do Sol

 

NASCER DO SOL
CAPÍTULO  VI
Alexander Aurelius Pella
Tradução: Neusa Reis

"Henry, você tem certeza que o sinal está apontando para a fronteira do Condado de Santa Barbara?"

"Sim, positivo!"

"A menos que ele tenha voado o SUV para Santa Barbara, não há absolutamente nenhuma forma deles fazê-lo, na hora do rush do tráfego, em menos de uma hora! Ele teria levado cerca de duas horas e meia para chegarem a Montecito ".

"Você disse ‘voar’?" Pergunta Henry. "Espere um minuto...” diz ele e verifica seu smartphone. "Quando o sinal veio, o SUV ainda estava na 101 Norte do lado de fora de Oxnard, e apenas quatro e meio minutos mais tarde ele deu uma parada completa do lado de fora de Montecito, logo, dentro do Condado de Santa Barbara," explica ele e olha para cima.

"Henry, é um SUV totalmente blindado com 5.800 kgs! Ele tem 2,5 m de altura e quase 6 m de comprimento! Como é que alguém pode levantar e voar um veículo desse tipo, nesse período de  tempo, nesta distância? Isso é cerca de 65 kms de distância em quatro minutos e meio! A velocidade com a qual esse SUV foi levado é de mais de 800 km por hora..."  Nós olhamos um para o outro, compreendendo.

"É melhor voar então. Eu acho que um dos Sikorsky X2 ainda está na pista," diz Henry preocupado.

O caminho do aeroporto embora curto, é um dos mais longos da minha existência.

"Paciência, Alexander. Vai demorar uns poucos minutos!" Henry censura.

"Poucos minutos que eu não tenho, porra! É vida ou morte! Se algo aconteceu com Elissa sob a vigilância de Anthony, eu vou matá-lo!"

Henry permanece em silêncio. "Eu acho que eles estão testando as águas, os perímetros, procurando um ponto fraco. Eles a localizaram - lembre-se, essa costumava ser a sua tática: bater uma vez, bater duro. Esta é uma mensagem para você, também, Alexander! Eles estão dizendo ‘nós estamos vendo você!’ ” Dirijo-me a Henry bruscamente, o meu olhar cheio de raiva.

"Você se lembra de Bacchus que me desafiou?"

"Foi antes do meu tempo, mas eu já li. Você nunca falou sobre isso, no entanto.  É tudo verdade?" Pergunta ele indiferente.

"Eu sou aquele que o amarrou atrás do cavalo, vivo, para ser arrastado pela cidade! O que eles não escrevem nos livros é que ele tentou me foder como esses servos de Hades estão fazendo. Na época, ele capturou Elissa, torturou-a e estava pronto para primeiro estuprá-la e, em seguida, entregá-la para os Fallen Angels, para que ele pudesse me punir por meio de sua dor ao custo de deixar os Fallen assumirem os Céus!"

"Não se sinta muito mal. Nós cowboys costumamos fazer isso por crimes muito menores do que esses. Seqüestrar uma mulher, ou uma menina teria sido suficiente para facilmente ir até lá para pegá-lo para enforcar, ou esticar atrás de um cavalo," responde Henry.

"Eu não me sinto mal de todo! Eu teria feito pior. Eu queria! Quando eu a encontrei, ele tinha seu pênis pendurado para fora, pairando sobre ela, enquanto ela estava gritando!" Eu digo em voz baixa, cheia de malícia,  como se tivesse acontecido ontem. Eu mal percebo que minhas mãos estão cerradas, todo o meu corpo rígido."  Na época, eu só estava preso por dever. Mas agora toda a minha existência, meu coração e minha alma pertencem a ela. Você sabe o que eu vou fazer para quem se atrever a machucá-la?" Eu assobio entre os dentes, minha raiva escorrendo para fora dos meus poros.

"Nós estamos aqui," Henry diz parando o carro, e ambos corremos para o helicóptero. Uma vez que estamos prontos para decolar, ouço a voz incorpórea de Henry, através dos fones, pegando a conversa de onde paramos.

"Eu pensei que este incidente ocorrera antes de você conhecer Marcus."

"Não. Foi pouco depois. Alguns dos meus ex Pretorianos, que juraram aliança para mim, me reconheceram. Eles consertaram a história e juraram guardar segredo..." Eu digo, mas Henry me interrompe.

"Voe sentido Norte,  Alexander, permaneça a nordeste de Montecito. O SUV está em movimento!"

"O quê? Para onde está indo? A que velocidade?"

"Velocidade de condução..." Henry responde pensativo. "Qual é o nosso ETA?"

"Vinte e três minutos,” eu respondo, depois de olhar para o relógio.

"Onde é que vamos pousar?"

"Isso depende de onde e quando o SUV para."

"Você não vai acreditar, mas ele está indo em direção à casa de Elissa. Essa não é uma estrada usada por ninguém, só pelos moradores,” diz Henry, cautelosamente imaginando.

"Gabriel e Stella!" Exclamamos ambos ao mesmo tempo.

"Vou pousar em seu quintal, porra!" Eu sibilo.

No momento em que eu pouso na propriedade de Gabriel, ele já está me esperando lá fora.

"Alexander,” diz ele acenando com a cabeça friamente. Eu não estou surpreso que ele me reconheceu, apesar das mudanças. Eu vejo o meu SUV estacionado em frente, e Anthony não está à vista.

"Onde estão Elissa e Anthony?"

"Elissa está fazendo a mala, e seu homem e Stella insistiram que ele permaneça o mais próximo possível dela."

"O que aconteceu?" Eu digo sem rodeios ou qualquer simpatia; estou vibrando com a tensão.

"Henry, muito bom ver você,” Gabriel diz sorrindo para ele.

"Faz muito tempo, senhor,” Henry responde.

"Cortem a porra das amabilidades! Que diabos aconteceu com minha esposa? "

"Ela não é sua esposa! Ela era sua esposa em uma vida diferente! Ela faz 21 anos hoje e ela está mais uma vez visível para os Fallen Angels! Ela teve sorte que foi apenas o lacaio de Azaziel!"

"Quem?" Pergunto com a intensidade do meu olhar penetrando nele.

"Phlegethon,” ele responde com um rosto inescrutável. Eu odeio esse nome! Ele e seu mestre destroçaram minha família. Isto é pessoal.

"Stella sentiu a angústia de Ellie e tivemos que tirar nosso disfarce, e tivemos que levantar vôo. Agora é inseguro para ela aqui! E FYI, Elissa salvou seu homem!" (N.T. FYI – For Your Information)

"O quê? Ele deveria protegê-la!"

"Você se esquece de sua afinidade. Ela ainda é a filha de Marcus; ela sempre vai ter os poderes de uma primeira geração e, como filha de meu irmão, um top Watcher, ela não tem igual, exceto, talvez você, Alexander! Ela se sacrificou antes, seu corpo se lembra, mesmo que ela não. Ela protegeu Anthony com o seu próprio corpo," diz ele fazendo-me estremecer. E se ela morresse?  "Sem Elissa, seu homem seria sem alma por toda a eternidade, embora Stella salvasse seu corpo!"

Algo está tremendo e eu percebo que sou eu. "Você não tem que dizer a mim! Eu estava lá! Eu vivi por mais de duas centenas de anos de agonia, dia após dia, desde que eu a perdi! Vou levá-la de volta esta noite!"

"O que você vai dizer a ela Alexander? Que você era o marido dela? Ela relembra o Alexander com quem se casou em seus sonhos e pesadelos recorrentes. Não você! Eu vi como efetivamente o seu homem poderia protegê-la. Sua vida é muito mais valiosa do que isso!"

"Cale a boca Gabriel!” Diz uma voz feminina se aproximando e todos nós nos voltamos para ver Stella.

"Olá! Você deve ser Alex!" Diz ela, como se ela acabasse de me conhecer. Por que o ardil? "Você deve perdoar Gabe que só é levado pelo dever, e somente em uma direção. É por isso que Marcus também me colocou para partilhar sua custódia. Então, eu poderia olhar pelo interesse dela. Ellie realmente parece estar tomada por você," diz ela. Ela está fazendo isso para seu benefício! Elas têm uma ligação, uma conexão! "Você vai ter que fazê-la lembrar e esquecer o passado! Essa é a chave para a felicidade dela!"

"O quê? Você disse, esquecer?"  Pergunto confuso.

"Sim, lembrar e depois esquecer. Ela vai ter que se lembrar de tudo, mas depois de tudo dito e feito, ela deve esquecer. Ela não pode viver em dois lugares ao mesmo tempo e ser feliz. Resolver o passado, e..." ela olha para trás como se ela ouvisse algo que nenhum de nós ouviu. "Parece que esta noite é a noite para emboscadas... Gabriel! Alguém está fora da propriedade!" Stella sacode seu polegar na direção da entrada.

"Eu não senti nada..."

"Você não, mas eu conheço a assinatura."

Um mordomo aparece: "Senhor, dois oficiais do Xerife do Condado de Santa Barbara estão aqui do lado de fora dos portões, solicitando entrada."

"A polícia?"
           
"Apenas na porra da aparência!" Stella pragueja.

"Por quê?"

"Eles querem falar com o senhor,” diz ele.

"Deixe-os,” eu digo. Eu estou em um estado de espírito de punição esta noite.

"Não! a primeira ordem seria levar Elissa para longe. Eles sabem da sua presença aqui! Ela é como um farol; eles estarão vindo por ela de todas as partes!" Gabriel se opõe.

"Vamos discutir sobre isso, quando eles já estão aqui, enquanto há cinco de nós que podem protegê-la? Você prefere que permaneçamos em fuga?"

"Ele tem um ponto," sorri com malícia Henry. "E, além disso, já faz um tempo desde que eu tive uma boa luta." Gabriel acena para seu mordomo. Nós o seguimos na propriedade. O monitor, alimentado com as imagens da câmera na entrada principal, mostra dois ajudantes do xerife, juntamente com outro homem, em um veículo sem identificação.

"Doutor Newman?"  Pergunta Stella intrigada e olha para Gabriel incisivamente. Gabriel vai para o interfone e aperta um botão.

"Eu sou Gabriel Duncan. Informe a sua empresa..." diz ele em um tom profissional.

"Departamento do Sheriff de Santa Barbara, senhor. Eu sou o sargento Emilio Chávez,” diz o oficial volumoso, com pele morena e olhos escuros, mostrando um distintivo e sua identificação. "Temos uma denúncia de que a senhorita Sarah Duncan e a Srta. Ellie Duncan podem estar em apuros. Precisamos verificar as instalações."

"Segure sua identificação na câmera até que eu possa ver o conteúdo da mesma," ordena Gabriel e escaneia a ID. Estou surpreso que ele pode rapidamente verificar isso através do banco de dados do xerife.

"E agora, o seu assistente, por favor,” ele ordena. E relutantemente Chávez indica o outro homem com cabelo loiro,  forte, esguio e com malícia inconfundível em seus olhos. "Este é o Assistente Michael Van Dynveak,” afirma, e Van Dynveak sorri maliciosamente e lampeja sua ID sabendo muito bem que será  checada.

"E agora, a pessoa em sua companhia,” diz Gabriel, indiferente.

"Eu sou o doutor Newman; você me conhece há anos, Sr. Duncan!"

"Então você não se importará de me mostrar a sua identificação e informar  o seu assunto na minha propriedade!" grita Gabriel com irritação.

"Eu tenho razões para acreditar que minhas pacientes estão em apuros. Algo está errado, e nós temos o direito de entrar!"

"Senhores, vocês não têm o direito de entrar na propriedade sem mandado de busca. Você vai me mostrar primeiro o seu mandado de busca ou em que bases você está vindo para a minha propriedade para conduzir sua pesquisa!" Gabriel estronda, fazendo o Dr. Newman estremecer.

"Minha paciente Sarah Duncan fez uma chamada de socorro para mim! Estamos preocupados com seu bem-estar! "

"Esta não é a residência de Sarah Duncan. É a minha residência!"

"Mas a senhorita Ellie Duncan reside aqui, não é? Sua mãe está preocupada com seu bem-estar!" Isso seria o caso se a mãe de Elissa se preocupasse.  Aquela ausente... É uma surpresa estranha que quando sua filha faz vinte e um anos, ela decide agir como uma mãe, e de alguma forma a preocupação com o seu bem-estar vá ao auge.

A reivindicação do médico surpreende Gabriel.

"Desculpe-me? Não houve uma chamada para o 911 a partir desta propriedade, oficial. Houve?"

"Não exatamente. Mas quando a Srta. Sarah Duncan fez a chamada informando uma preocupação com o bem-estar de sua filha, e inadvertidamente seu próprio bem-estar, para mim, eu tenho o dever legal de informar a polícia para verificar."

Eu seguro a mão de Gabriel antes que ele aperte o interfone novamente. O assistente Van Dynveak atende uma chamada no seu rádio e seu sorriso se alarga. Ele se inclina no ouvido do sargento e sussurra algo.

"Pare o bate-papo, e abra a porra das portas!" Eu sussurro para Gabriel, e ele relutantemente aperta um botão, e as portas com monograma se retraem, concedendo entrada para os visitantes mal-intencionados.

O carro da polícia, sem identificação, atravessa o portão de entrada. Três homens saem do veículo. Chavez vem na frente ladeado pelos outros dois.

O mordomo abre a porta para os visitantes. Gabriel e eu ficamos no hall de entrada a cerca de três metros de distância um do outro. Chavez nos olha os dois e observando nossas posturas defensivas, ele se aproxima de Gabriel.

"Sr. Duncan! Temos agora circunstâncias exigindo entrar na propriedade sem mandado de busca. Acabamos de receber uma chamada do 911, da Srta. Sarah Duncan, que diz que ela está na propriedade agora."

"Você vai esperar na sala, e eu vou pegar minha sobrinha e minha irmã."

"Não, eu acho que vamos procurar no imóvel nós mesmos, enquanto você espera aqui!"

"Esta propriedade tem bem mais de vinte mil metros quadrados, Sargento."

"Mais uma razão para que comecemos agora!” Diz um determinado Chávez, virando a cabeça para seu assistente, acenando para ele imperceptivelmente. "Aqui é o Assistente Van Dynveak na residência Duncan em Montecito, solicitando apoio."

Uma voz anasalada responde: "Está enviado, câmbio dez-quatro. Apoio a caminho."

"Agora!” Diz o sargento Chávez, mostrando seus olhos negros sem fundo. Este homem não é humano, nem também um Nephilim. Ele é um sombrio caçador de recompensas! Eles são chamados Darklings, (N.T. Sombrios) porque eles são desprovidos de alma; em vez disso, eles possuem uma energia demoníaca. Eu não sei se eles já possuíram uma alma alguma vez. Ambos os homens são sem alma; mas o Doutor é o pior de todos. Ele é humano na aparência, mas ele é um daqueles que tem um pacto com o Hades; ele é um gatekeeper!  (N.T. Guardião) Eu só tinha visto um como ele, antes. Enquanto meus olhos se concentram no médico, Van Dynveak se torna um borrão, e ele e Chávez são como sombras não afetadas pelo toque, envolvendo-se em torno de Gabriel, sobre seu torso e pernas, numa tentativa de incapacitá-lo, enquanto o médico está em seu caminho para cima, mais rápido do que qualquer homem que eu já vi, correndo em fluida marcha veloz. Eu corro atrás dele. Sinto, mais do que vejo, Stella e Henry darem cobertura a Gabriel. Eu salto 3 m no ar, e pouso na frente do doutor, mas eu sinto os tentáculos escuros chegarem atrás de mim, tentando envolver-se em volta do meu corpo.

 "Precisa de uma mão, chefe?" Eu ouço Anthony, enquanto ele corta o ar em um combate corpo a corpo que ele não usava há um tempo muito longo. A emoção de uma luta pendente fermenta em mim.

"Às vezes um homem sente falta do grito da batalha,” diz ele sorrindo maliciosamente e posiciona suas costas com as minhas,  como costumávamos fazer na batalha.

"Ellie?" Pergunto preocupado. Ele aponta para cima com os olhos. Sem separar a nossa posição costas com costas, ele me mostra uma adaga curva.

"Presente de Stella,” diz ele com um sorriso em sua voz. Nós dois giramos, ao mesmo tempo, e quando os tentáculos do Doutor chegam a um de nós, Anthony e eu o atacamos; seu coração e sua garganta. Seus tentáculos lentamente se retraem enquanto sangue espesso de alcatrão negro escorre para fora dele, lentamente manchando sua camisa. Eu não espero. Eu preciso encontrar Elissa.

Eu dou dois passos em direção ao corredor para encontrar Elissa e ouço um grito. O som está vindo de detrás de uma porta fechada. Incapaz de me segurar, eu explodo em seu quarto. Elissa está em pé no meio do cômodo com um gládio irregular estranho na garganta, segura por uma mulher de aspecto  elegante. É estranho ver uma arma com um cabo curto, mas tem as marcas que eu não tinha mais visto desde a rendição de Marcus. Eu sei o que elas são capazes de fazer. Então, eu não posso dar uma chance na vida de Elissa. Porra! Esta é a Mamãezinha Querida que foi para Hades! Os olhos de Elissa se alargam, ela olha para mim, chocada de me ver.

"Não. Chegue. Mais. Perto! Eu vou empurrar isso em sua garganta e isto vai matá-la facilmente!” Diz sua mãe. Claro que vai! É forjada nas profundezas do Hades, feita especialmente para esta finalidade. É uma lâmina sacrificial, porra, na mão de sua mãe!

"Você faria isso com sua filha?" Eu pergunto enquanto eu dou um passo em frente, meu rosto imperturbável.

"Ela era apenas um filho biológico, não minha filha! Eu nunca quis tê-la! Ela tomou tudo o que era meu por direito! Meu corpo lindo, o amor dos meus pais, e agora a minha herança! Mas sua morte irá corrigir alguma coisa. Uh... Ah. Como Abraão, sacrificando seu filho... Sim, assim como Abraão...” diz ela com um olhar vidrado sobre seus olhos.

"A falha nesse argumento é que Abraão estava servindo seu Deus. Quem você está servindo, Sarah? "Eu a sondo enquanto dando mais um passo casual para frente, enquanto meus olhos travam nos dela, tentando tirá-la de qualquer feitiço que ela esteja debaixo, se houver algum.

"Eu! Vou recuperar minha juventude, minha antiga beleza, e imortalidade. Eles prometeram! Uma vez que ela esteja fora do caminho, posso ter tudo o que era meu por direito!” ela cantarola.

"Eu não quero nada... Você pode ficar com tudo,” sussurra Elissa.

"Não fale nada!” Diz Sarah empurrando o gládio em sua garganta com mais força, e rompendo sua pele. Puta! Uma gota de sangue é recolhida na ponta do gládio. Eu levanto minha mão em um gesto universal de paz, tentando obter uma leitura de Sarah. Se eu não tivesse tido centenas de anos de prática em controlar minha ira, cólera, e a tendência para exigir vingança, eu já a teria matado. Eu colocaria Elissa em perigo. O que é Sarah? Eu dou dois passos simples, e ela empurra o gládio mais profundo no pescoço de Elissa. Seu sangue corre lentamente, preguiçosamente, em uma raia carmesim irregular sobre a prata do gládio. Eu mal contenho a espiral de energia dentro de mim.

"Não chegue mais perto," Sarah diz sorrindo com uma voz cantada.

"Se você matá-la,  Sarah, eles vão te matar. Eles precisam dela viva,” eu digo aplacando-a.

"Não! Eles ainda precisam de mim. Eu sou a única que pode tocá-la e matá-la, enquanto eles não podem sequer tocá-la, como se ela fosse água benta para o diabo!” Diz ela rindo estridente. "Eles não podem sequer tocá-la,” ela repete para si mesma. "Sim, senhor, eles precisam de mim,” ela cantarola, seus olhos enlouquecidos e selvagens enquanto a voz dela toma um tom estranho. "Eles disseram que ela é uma abominação! Eu sabia o tempo todo! Ela é! Eu estava certa!” Diz ela sibilante. Um movimento rápido da porta não escapa de sua observação, e aproveito a distração e eu agarro a mão de Sarah, capturando o gládio, e imediatamente eu puxo Elissa para trás de mim, protetoramente. Eu rapidamente percebo que Stella capturou Sarah e ligou suas mãos com firmeza.

"Solte-me!" sibila Sarah.

"Como você soltou sua filha?" Stella pergunta sarcasticamente enquanto ela curva o braço de Sarah com força.

"Ela é a razão pela qual eu perdi tudo que estava certo para mim por direito! Juventude, beleza,  herança, o amor dos meus pais, homens..." rosna Sarah desumanamente, mas Stella a interrompe.

"Logo quando eu acho que você não pode ficar mais rasa, você consegue esvaziar a banheira um pouco mais, Sarah, me fazendo perder a esperança na humanidade!" Stella sibila desgostosa. Os olhos de Ellie se alargam, o choque das ações de sua mãe e a pontada de suas palavras finalmente conseguem penetrá-la, enquanto a adrenalina está perdendo o efeito. Ela treme como uma folha, sem palavras; incapaz de chorar, incapaz de formar uma palavra, incapaz de ficar de pé sem apoio. Ela não percebe o sangue escorrendo para baixo do seu pescoço, correndo preguiçosamente sobre o peito, e desaparecendo sob a blusa preta, escurecendo sobre seu seio direito, coagulando lentamente. O olhar de Elissa está fixo em qualquer lugar do quarto, menos em nós três.

"Leve Ellie para longe, e proteja a minha menina, Alex,” diz Stella. Os olhos de Elissa finalmente conseguem voltar para ela e se ampliam, de alguma forma as palavras ternas proferidas pelo Fallen Angel que se tornou a mulher que a criou, finalmente conseguem romper a barragem que foi brotando em seus olhos azul safira.

"Vá em frente querida! Saia para o mundo e viva sua vida! Eu estarei lá quando você precisar de mim!" Stella sussurra suavemente. Eu torno-me consciente de que meus braços estão protetoramente em volta do corpo de Elissa e ela está agarrando-se em mim com tudo que ela tem, como se sem mim ela seria um monte no chão! Sinto o sorriso maldoso de Sarah seguindo cada movimento de Elissa. Eu dirijo a intensidade lancinante do meu foco sobre ela; maldoso e implacável. Quero dar um bote para  frente e desfiá-la em pedaços com as minhas mãos; está levando todo o meu auto-controle conter minhas ações. Eu continuo lembrando a mim mesmo que esta mulher deu à luz a Elissa, e ainda assim ela estava pronta para abri-la, sem qualquer escrúpulo. Puxo Elissa para fora do quarto para a relativa privacidade do corredor.

"Minhas malas,” diz ela atordoada, tremendo, e chorando, enquanto ela aponta de volta para seu quarto.

"Anthony vai buscá-las,” eu digo ternamente. Ela está muito abalada, muito preocupada, e muito angustiada. Eu não aguento mais! Esta é a minha garota, ela era minha esposa, ela é minha vida, razão da minha existência.

"Obrigada, Sr. Pella..." ela gagueja timidamente e enxuga as lágrimas, ferozmente, abalada.

"Shhh..." digo em voz baixa, segurando as mãos dela. Nossa proximidade é esmagadora. Eu quero afastar a sua dor para longe e fazê-la esquecer; fazer com que ela saiba que eu sou tudo que ela precisa, tudo o que ela deve querer, desejar e depender. Eu seguro suas mãos firmemente cerradas; meu olhar fixo no seu azul safira e eu lentamente as levanto para os meus lábios. Eu beijo toda e cada junta como se eu estivesse beijando seus lábios com toda saudade, desejo e amor que tenho por ela. Com cada beijo em seus dedos, eu sinto sua tensão partindo de seu corpo, por todo o caminho, através de suas extremidades. Seus dedos relaxam e abrem. Giro suas mãos e beijo suas palmas. Eu sinto um gemido suave sair de seus lábios. Seus lábios se partem, o olhar fixo em mim, ela procura meus olhos. Eu lentamente ponho suas mãos para baixo e coloco-as em seus lados. Chegando até seu rosto, eu seco suas bochechas e os olhos com os dedos, lenta e ternamente. Há espanto em seus olhos.

"Está tudo bem, você está bem. Estou aqui, agora,” eu sussurro suavemente em um tom calmante ainda dominante. Eu sei que, apesar de todos os meus esforços, não consigo esconder o meu amor, a avidez avassaladora, atração e desejo por ela. Estou completamente aliviado que meus sentimentos sejam exponencialmente retribuídos por ela. Ela coloca a cabeça no meu peito, com alívio, inalando meu cheiro, me sentindo, e seus braços automaticamente se envolvem em volta do meu tronco, como se eles sempre pertenceram, tão natural.

"Você me salvou, Sr. Pella... outra vez..." murmura e pela primeira vez ela percebe que ela está  segurando a mim, Alex Pella e tenta puxar para trás, olhando para mim envergonhada e eu levanto  minhas sobrancelhas para ela, intrigado, enquanto eu seguro seus braços firmemente no lugar, não estando disposto a que ela me deixe ir. Eu quero que ela seja íntima comigo, e não formal. Para meu alívio, ela emenda.

"Alex,” diz ela corrigindo-se. Eu posso sentir seu coração palpitando através do nosso abraço. A atração inevitável que temos um pelo outro é prodigiosamente clara. Sua proximidade para mim é cativante, fascinante, sedutora, puxando como uma corrente de que eu não posso escapar. Como uma mariposa para uma chama, Icaro para o Sol, ela está em todo o meu coração... Sua alma está chamando a minha como sua metade perdida buscando fundir. Mesmo quando meus olhos fecham, eu a sinto. A paixão acende dentro de mim, queimando, fervendo meu sangue como fogo selvagem. O amor que eu sinto por Elissa é tão avassalador que eu, Alexander Aurelius Pella, um homem que governou e conquistou o mundo conhecido, cairia em meus joelhos por ela. Eu a tenho procurado nos quatro cantos do globo. Eu a amo com simplicidade e elementarmente. O orgulhoso, controlador e extremamente auto-disciplinado homem que sou, eu amo essa mulher, sem orgulho, limites ou controles. Porque, eu não sei nenhuma outra forma. Se ela não puder existir, eu não posso, nem eu quero! Suas mãos na minha cintura, seu olhar fixo nos meus olhos; procurando, buscando, desejando, penetrando através da minha alma de tal forma que, se ela inalasse, meu peito iria encher, se ela olhasse, eu iria ver, se ela fechasse os olhos, eu iria dormir, e se ela fosse dormisse, eu sonharia. Estou quente e duro e meio louco com o meu desejo por ela. Eu procuro seu rosto e vejo que meu desejo está refletido e retribuído em seu rosto.

"Eu vou fazer algo que eu queria fazer desde que eu coloquei meus olhos em você pela primeira vez!" Eu digo em um tom lascivo, olhando intensamente em seus olhos. Sua respiração acelera. Seus olhos estão arregalados e sem piscar, ela olha para mim. Eu coloco a minha mão na parte inferior das suas costas, persuadindo-a a fundir-se com a minha frente, meu pau duro e no completo modo de saudação, cavando contra sua cintura, lutando para sair.

  
"O quê?” Ela pergunta em voz sussurrada, engolindo seco. Descuidadamente, ela levanta-se na ponta dos pés, chegando-se para mim, seus olhos me pedindo para fechar o espaço entre nós e beijá-la. Eu reprimo um sorriso, e  "Isto..."  eu digo inclinando-me para baixo. Eu levanto seu queixo para cima, e selo seus lábios com os meus. Ela está empurrando seu corpo no meu buscando fundir-se comigo. A princípio, nosso beijo é suave e doce. Mas a nossa conexão nos empurra acima do limite, e desencadeia o desejo que tínhamos armazenado por mais de duzentos anos. Eu me vejo levantando-a do chão e ela envolve suas longas pernas em volta do meu corpo, empurrando para dentro de mim. Minha mão esquerda segura-a sob suas nádegas, enquanto minha mão direita está acariciando suas costas sensualmente, para cima e para baixo, fazendo paradas estratégicas.

Meus lábios consomem os dela dizendo-lhe do meu amor e desejo por ela, de uma forma que eu não estou autorizado ainda a exprimir-lhe com palavras. Meu desejo por ela é esmagador, impotente, e nada irá acabar com essa saudade até que estejamos totalmente unidos. Ela está lendo a minha alma com os lábios, sem saber que ela é todo meu universo! Neste momento, eu me entrego a ela; deixo-a me conquistar, enquanto eu a conquisto de novo. Esse beijo com certeza deve unir nossas almas. Eu não me importo com mais nada agora, apenas nós dois unidos com este beijo, neste momento, e eu finalmente transfiro minha alma! Meu beijo se transforma em um exigente, insistente, e ela está incentivando isso, abrindo os lábios, suspirando, concedendo acesso a minha língua para explorar sua boca. Enquanto uma de suas mãos viaja no meu cabelo puxando-o, a outra mão agarra minha camisa apertada, agarrada ao meu corpo, me fazendo gemer em sua boca. Eu a provo e a lambo dentro de sua boca, uma dança familiar de nossas línguas, há muito perdida, começando, finalmente encontrando o seu par perfeito. Eu chupo e mordo seu lábio inferior e ela choraminga em minha boca, os seios empurrando em meu peito, os mamilos endurecendo, lutando contra sua camisa, e friccionando entre nós. Se eu ficar aqui, vou pegá-la aqui no chão, e ela merece mais do que isso.

Minha língua confronta a dela enquanto ela me puxa para ela com força,  com o aperto de seus braços, tentando fundir nossos corpos, e minha ereção atinge o seu pleno potencial, protestando, tentando alcançar através das camadas de roupa em seu corpo, seu sexo tão perto! Ela geme de prazer. Ela suga a minha língua de uma forma tão sensual que eu estou quase transportado para o nosso último ‘fazer amor’ antes que eu a perdesse. Eu belisco o lábio inferior novamente, e diminuo o nosso beijo de novo para um doce e sensual.

Uma vez que os nossos lábios se separam, eu trilho meus beijos até seu queixo, suas bochechas e seu pescoço. Alguém limpa a garganta atrás de mim.

"Sr. Pella, nós temos que ir, senhor,” diz Anthony. Ele deve ter nos dado esse tempo para readaptar-nos, guardando minhas costas, como ele sempre faz. Eu relutantemente deixo Elissa livre dos meus beijos. Não é seguro para ela aqui.

"Você irá dirigindo ou voando, senhor?"

"Voando..." eu digo. Eu não acho que eu posso esperar três horas.

"Eles irão limpar aqui; vocês dois devem pegar as escadas de trás. Vou trazer os pertences da Srta. Duncan no SUV, senhor,” diz ele com reverência na voz para Elissa. Eu estreito meus olhos, mas ele não diz nada. Eu pego a mão de Elissa, e pela primeira vez em mais de duzentos anos, há uma centelha de esperança e alívio no meu coração.

"Vamos voltar para LA?” ela pergunta. Eu penso por um segundo.

"Não, Ellie," eu digo e falo sem som, "Arizona,” sabendo que ainda estamos ao alcance dos ouvidos dos inimigos dela.

"Ah, claro, o meu primeiro dia de trabalho,” diz ela, seu rosto despencando.

Vamos trabalhar, é claro. Mas, eu quero mostrar-lhe um rancho de cavalos, primeiro. Ela gosta de equitação, bem, ela está com sorte. Eu vou mostrar-lhe os meus cavalos, e como suar.
Anthony olha para mim questionando.

"Charter, esta noite!" Eu falo movendo a boca sem som.

"Já arranjado, senhor," ele fala sem som, concordando solenemente. Aponta seu smartphone, indicando que ele me mandou uma mensagem sobre isso. As marcas de queimadura quase se curaram de seu rosto.

Eu tenho que levar Elissa para longe da vizinhança dos Fallen e dos caçadores de recompensas.

"Venha,” eu a puxo.

"Para onde?"

"Longe daqui".

“É uma noite sem estrelas,” ela percebe quando estamos fora. Concordo com a cabeça. Quem precisa das estrelas? Eu encontrei o meu sol...

"Alguma vez você já voou em um helicóptero?" Pergunto uma vez que estamos no jardim da frente. Percebo que o carro da polícia sem identificação se foi. Não há nada além do meu helicóptero, e tudo parece tranqüilo.

"Não, eu nunca. Estaremos voando em seu helicóptero por todo o caminho para o Arizona?” ela pergunta esperançosa.

"Somente para o aeroporto. Temos um avião fretado,” eu respondo.

"Ellie?" Uma voz masculina chama. Ela se vira lentamente.

"Você não estava indo embora sem dizer adeus, estava?" Pergunta Gabriel. Elissa olha-o com dureza, sem uma resposta.

"Eu vou tentar a vida que você disse não pertencer a mim, tio Gabe,” ela responde.

"Eu só estou tentando protegê-la. Eu tenho que proteger sua vida quer você queira ser protegida ou não. Eu sempre vou olhar por você, sempre cuidar de você ".

"Eu tenho 21 anos, tio!” Ela responde. "Eu posso fazer isso sozinha."

"E eu já existo há eras, Ellie, muito antes de existir uma coisa chamada ‘tempo’ que tornaria mesmo Stella de meia-idade,” diz ele brincando, em uma tentativa de suavizar suas palavras. "Seu pai é meu irmão. Eu fiz um juramento de proteger você. Eu sou obrigado a proteger você!” ele pronuncia com fervor.

"Tudo o que eu quero saber é que você me ama, tio. Caso contrário, dever, juramento, proteção significa muito pouco."

"Eu amo você,  Ellie. Eu queria fazer tudo o que seu pai queria ter feito. Dar-lhe um senso de normalidade. Não...” diz ele parando  "...Não me dispense. Eu sou a coisa mais próxima que você tem  de um pai,” diz ele com agonia em seu olhar. Gabriel, o Anjo do Éden estende seus braços para Elissa que aceita e abraça-o.

"Nós vamos saber quando você precisar de nós, e nós estaremos vigiando-a...” ele sussurra. "E, Alex é capaz de cuidar de você, também,” diz ele, e ela acena com a cabeça em silêncio.

"Eu te amo tio. Cuide de Stella,” diz ela, deixando seu abraço. Eu seguro a mão dela, e sigo para a Sikorsky X2.

Eu a coloco no meu helicóptero e coloco o cinto de segurança sobre ela com firmeza. Eu libero a decolagem com a torre e estamos a caminho do Aeroporto Municipal de Santa Barbara. É um muito pequeno, um histórico, mas um aeroporto eficiente que de certa forma funciona para mim, porque eu consigo evitar os aborrecimentos de aeroportos maiores, com uma multidão de pessoas correndo, fluindo e se apressando neles constantemente. Henry irá recolher e voar o helicóptero para Marana, com Anthony, do aeroporto. Eu poderia voá-lo eu mesmo, mas eu quero o tempo todo com Elissa. Quando chegamos ao aeroporto, eu verifico meu texto de Anthony. Então eu desato o cinto de segurança de Elissa, tomando-lhe a mão e puxo-a atrás de mim, decididamente, caminhando com passos seguros em direção ao avião fretado por Anthony. O piloto encontra-nos à porta.

"Sr. Pella!” Diz ele apertando minha mão com firmeza. "Que honra conhecê-lo, senhor. Estaremos prontos para decolar em cerca de 30 minutos. Por favor, tomem seus lugares, e nossa aeromoça Marilyn irá atender às suas necessidades, senhor, senhora,” diz ele dirigindo-nos para a cabine. A cabine é espaçosa, decorada com uma muito suave cor creme ao redor; acentuada com mogno nos tampos das mesas e a parede atrás da cabine é  verde claro luminosa. Parece muito sereno. Eu puxo Elissa perto de mim e caminho até o grande sofá situado no lado contrário das cadeiras de luxo, que podem acomodar uma pessoa cada. Eu quero o contato físico com ela. Marilyn, a aeromoça,  entra.

"Você não ficaria mais confortável nas cadeiras, senhor?” Ela pergunta. Marilyn é uma mulher de cinquenta e poucos anos, e ela exala profissionalismo.

"Estamos muito confortáveis ​​aqui. Obrigado,” eu respondo.

"Posso pegar-lhes alguma coisa para beber? Eu lhes servirei comida, uma vez que estejamos no ar,” diz ela sorrindo.

Eu olho para Elissa, com expectativa.

"Eu ainda não comi nada. Portanto, nada pesado. Pepsi, por favor, se você tiver,” ela pede educadamente.

"Traga o menu de comida para nós dois, e eu também gostaria da sua carta de vinhos, por favor," eu digo claramente.

"Sim, senhor,” ela responde e sai da cabine, apressando-se.

"Quanto tempo é o vôo?" Elissa pergunta timidamente.

"Cerca de uma hora e meia,” eu respondo.

"Nós estamos indo diretamente para Marana, ou Tucson?” ela pergunta.

"Nenhum dos dois, na verdade. Eu tenho um rancho com dez mil acres com uma pista de  pouso particular,” eu respondo com cautela, tentando decifrar o significado de seu rosto perplexo.

"Dez mil acres,” ela pergunta incapaz de esconder sua surpresa.

"Não é tão grande," Eu dou de ombros. "Costumava haver grandes fazendas no oeste. Agora elas são novidade, e parece ser uma coisa do passado,” eu respondo incapaz de esconder a saudade na minha voz. "As pessoas costumavam ter seus próprios milhões de acres para gado e cavalos,” eu digo, dando de ombros. Ela acena com a cabeça em resposta, timidamente abaixa os olhos e, distraidamente belisca o lado da sua unha de seu dedo indicador delicadamente, como ela costumava fazer quando ela remoía algo em sua cabeça.

"Alex?” ela pergunta, e meu nome em seus lábios é uma ladainha, eu fecho meus olhos, entregando-me a sensação de estar inteiro novamente. Eu olho para ela.

"Você sabia o que eu era quando você me conheceu? Esta manhã, quero dizer."

"O que você é, é de pouca importância. Quem você é, é o que importa para mim,” minha resposta a surpreende.

"É verdade que você é do mesmo tipo que eu?” Ela pergunta olhando nos meus olhos inocentemente. Marilyn traz a Pepsi de Elissa, e nos entrega os menus. "Nós vamos deixar você saber o que queremos depois que estivermos no ar,” eu digo dispensando-a. Ela sorri e vai embora.

Então eu me volto para Elissa e respondo a ela.

 "Sim, eu sou,” eu digo mal escondendo minha ansiedade.

"Então...” diz ela limpando a garganta. "Você, uhm... Está atraído por mim, porque somos da mesma espécie?” ela pergunta olhando para mim com seus longos cílios, corando. Eu tento esconder meu sorriso, sem sucesso, e ela esconde o rosto com as mãos, envergonhada. Eu me estico  e puxo-a para o meu colo.

"Ellie..." Eu sussurro em seu ouvido com desejo. "Repito...  O que  eu gosto  em você  não é  o que você é... embora seja uma atração para qualquer um da nossa espécie e humanos. Quem você é, é o que eu amo sobre você. É você! Eu gosto de Ellie Duncan...” eu sussurro.

"Mas se há apenas alguns de nós...” ela começa.

"Há outros de nossa espécie. Muitos outros... Mas, eu não me sinto atraído por qualquer um deles. Os seres humanos não são atraídos para outros seres humanos, simplesmente porque eles são da mesma espécie. Por que deveria ser diferente para a nossa espécie? É só você... A partir do segundo que eu coloquei os olhos em você,” eu digo inclinando seu queixo, fazendo-a olhar para mim. Ouço, mais do que vejo ela ficar sem fôlego.

"Apenas..." Eu digo beijando o canto de seus lábios carnudos. "Você..." murmuro tomando plena posse de sua boca. Ela coloca as mãos no meu peito. Sua mão direita serpenteia lentamente em volta do meu pescoço, chegando a meu cabelo, enquanto a outra se move ao redor do meu torso. Ela se mexe no meu colo, me sobrecarregando, suas longas pernas penduradas nas laterais, e seus lábios entregues a mim, os olhos rolando para trás em êxtase.

"...Olhos abertos,” murmuro um comando em sua boca. Eu quero ver seu prazer refletido em seu olhar. Ela geme em minha boca enquanto nossos lábios se moldam um no outro, perfeitamente ajustados, acariciando. Minha língua procura entrar em sua boca, e depois de um instante, enquanto ela dá acesso a ela, deixando-me explorar, fazendo amor com ela em sua boca. Nossas línguas atacam uma a outra sensualmente. Sua língua faz o seu caminho em minha boca lentamente, hesitante. Dou-lhe as boas vindas com a minha, acariciando-o com a minha, sugando-a e ela geme alto em minha boca.

"Aqui é o seu capitão falando..." soa a voz incorpórea no sistema de intercomunicação. "Estamos prontos para taxiar e decolar. O sinal de ‘apertar o cinto’ está ligado... " o capitão anuncia. Eu sorrio na boca de Elissa, e lentamente e com relutância, me afasto dela. Eu a levo para as cadeiras de couro lado a lado, de cor creme clara. Enquanto eu a sento em uma delas, sinto-me desolado sem a nossa conexão.

"Vamos afivelá-la,” murmuro. "Você ainda precisa ficar segura no lugar durante as viagens," Eu lembro a ela.

"E você não?” Ela pergunta curiosa. Eu apenas sorrio em resposta, e a afivelo, e sentando-me na cadeira ao lado dela, eu me afivelo para colocar sua mente à vontade.

Após o jato começar a rolagem, ela agarra sua cadeira, temendo a decolagem. Eu pego a mão dela na minha, apertando-a suavemente e esfregando círculos atrás de sua mão com meu polegar. Eu posso sentir a tensão deixar seu corpo rapidamente, mas ela segura firmemente minha mão. Uma vez que estamos no ar, Marilyn vem para tomar nosso pedido. Eu ordeno hommus, (N.T. Homus é um prato da culinária do Oriente Médio feito com pasta de grão de bico e tahine (pasta de gergelim), normalmente temperado com suco de limão, cominho, alho, azeite e páprica)  tapenade (N.T. Tapenade um prato típico provençal composto por uma mistura de azeitona, preferencialmente preta, com alcaparra, anchova, tudo picado em pequenos pedaços ou mesmo macerados e misturados com azeite de oliva.) e pão sírio para aperitivo, e um prato de frutos do mar. Para jantar, eu comando salmão com estragão e salada grega e Sancerre para beber, para nós dois.

"Posso ter salada de espinafre em vez de salada grega? E posso também ter o filé?” Ela pergunta olhando para mim, me fazendo sorrir. Ela é a mesma. Ela sempre teve seus próprios gostos e desgostos. Esta simples alteração de seu cardápio me dá uma sensação de finalmente estar em casa, e eu me sinto completamente feliz. Quando Marilyn traz a comida, Elissa começa a comer com gosto, prazer e sabor; eu só espero que ela me devore com o mesmo entusiasmo, uma vez que estejamos em terra. Eu a pegaria aqui, mas não temos tempo suficiente. Quando eu chegar a tê-la pela primeira vez, eu não quero parar depois de apenas uma hora.

"Você já comeu hoje?" Eu pergunto. Ela corta um pedaço de seu steak e coloca-o em sua boca.

Não, eu não tive tempo durante todo o dia. Só tive chá esta manhã,” ela responde. Não é à toa que ela está morrendo de fome. No momento em que a refeição termina, o piloto anuncia que estamos prestes a aterrissar. Elissa fica nervosa imediatamente. Eu escondo o meu sorriso e seguro a mão dela mais uma vez, acariciando. Eu gosto do fato de que eu posso acalmá-la.  O jato aterrissa sem problemas na pista de pouso do meu rancho. Quando a aeronave para completamente, eu pego a mão de Elissa, e a levo para a saída. O capitão e o resto da tripulação estão esperando para nos ver sair. Nós apertamos as mãos de todos quando saímos. Quando saimos do jato, as lambidas secas e quentes do ar do deserto nos cumprimentam. Eu sinto Elissa estremecer ao meu lado. Ela se vira para olhar para mim, e eu dou-lhe um aperto de mão reconfortante e levo-a até as escadas.

Desertwalker e Turk estão esperando no final da pista em um dos SUVs trazidos pelo voo. Quando chegamos até a pista pavimentada, Turk corre e abre a porta para nós.

"Bem-vindo, Sr. Pella. É ótimo ver você, senhor,” diz ele acenando com a cabeça timidamente para Elissa.

"Bem-vinda ao Arizona, minha senhora,” diz ele tocando a aba de seu chapéu de aba larga, sua voz ansiosa. Eu lanço um olhar de advertência para ele. Eu sei que eles estão solícitos, impacientes e ansiosos para vê-la novamente, depois de todo esse tempo, mas Elissa tem que se lembrar de tudo sozinha. Eu não posso deixar que ninguém tente sacudir suas memórias, o nosso passado para ela. Porque iria prejudicá-la seriamente ou até mesmo matá-la; é um risco que eu não estou disposto a correr. O gesto dele é imperceptível, mas ele capta o ponto. Está relativamente quente lá fora, mesmo que seja tarde da noite. Eu a faço entrar no conforto do fresco ar condicionado do SUV.

"O seu rancho é longe daqui?” ela pergunta.

"Estamos no rancho agora. A casa, porém, está a poucos minutos de carro daqui,” eu respondo dando-lhe um aperto de mão reconfortante. O olhar que ela me dá é de confiança, apaixonado e desejoso. Eu continuo a segurar a mão dela no SUV, e em uma jogada ousada, ela coloca a cabeça no meu ombro. As janelas do SUV são fortemente matizadas. Parece ainda mais escuro do lado de fora. Elissa está corada e quente. Eu posso sentir seu coração vibrando. Ela levanta o dedo indicador aos lábios e distraidamente belisca o canto da unha, o que é sexy pra caralho. Sinto-me duro já, eu mal posso manter meu desejo controlado antes de chegarmos a casa. Eu lentamente levo seu dedo para longe de seus lábios, e coloco-o em meus lábios. Eu beijo a ponta do seu dedo, em seguida, belisco-o um pouco e sinto a sua respiração acelerar. Eu acalmo a dor da picada sugando a ponta de seu dedo, lembrando-a do que está por vir. Eu a sinto pressionar as coxas para reprimir seu desejo crescente. Eu beijo o dedo novamente, e envolvo sua mão na minha.

"Você está bem?" Eu sussurro em seu ouvido em um tom excitante, muito sensual. Ela levanta os olhos para olhar para mim.

"Sim,” ela sussurra em tom ofegante. Sua boca está a menos de cinco centímetros de distância da minha. Eu sinto meus lábios curvando-se em um sorriso torto. Eu fecho meus olhos e inalo o cheiro dela e sinto sua respiração perto de meus lábios. Sem abrir meus olhos, eu fundo meus lábios com os dela. Quando abro meus olhos, eu sinto fome por ela, o desejo corre através do meu corpo. Eu vagamente percebo que Desertwalker e Turk discretamente mantem os olhos fixos na estrada. Muito em breve nós estamos na casa da fazenda. Turk corre e abre a porta. Eu saio do SUV, e puxo Elissa para o meu lado. Ela levanta sua cabeça para olhar a casa em toda a sua grandeza discreta.

"Você gostou?" Pergunto ansiosamente.

"Sim...” ela responde, mas olha para mim intrigada. "É única. Eu nunca vi nada como isso,” diz ela. A casa foi projetada para utilizar eficazmente a energia solar, misturada em torno do oásis no deserto que eu havia criado, e sua grandeza é discreta para não chamar atenção. É segura como Fort Knox, se não mais segura. Ao entrarmos na casa, ela cheira os lilases frescos na casa. Ela fecha os olhos e respira profundamente.

"Minhas flores favoritas...” ela murmura surpresa. "Lilases..." É, provavelmente, obra de Turk. Ele conhecia suas flores favoritas e eu aposto que ele comprou todos os troncos de lilases do Sul do Arizona. Eu estreito meus olhos sobre ele. Ele encolhe os ombros em resposta. Bastardo sutil! Eu pego a mão de Elissa e a levo lá para cima para a minha suíte master pela escada em caracol. Eu fecho a porta atrás de nós, e a tranco. Seus olhos seguem cada movimento meu com fome. Movimento-me em direção a ela, com a graça de um predador e com segurança. Ela não olha à sua volta, não vê as linhas austeras, limpas e modernas do meu quarto, ou os equipamentos de alta tecnologia.

"Você gosta de música?" Eu pergunto Ela acena com a cabeça. Eu vou para o centro de música dissimulado e pressiono o controle remoto para abrir as portas corrediças de vidro, revelando o estéreo. Eu busco em meu iPod até que eu encontro a música de minha escolha. Eu seleciono três canções e coloco-as no modo repetição. Quando Michael Bublé começa suavemente cantando "The Way You Look Tonight" eu estendo minha mão para ela.

Michael Bublé - The Way You Look Tonight

"Dance comigo..." Eu digo suavemente. Ela caminha para meus braços, e eu a puxo para perto do meu peito, completamente colada com o meu corpo. Eu agarro sua mão direita com a minha esquerda e seguro-a contra o peito, e pego seu braço esquerdo, dobrando-o atrás das suas costas, eu assumo a dança com dominante equanimidade. Eu danço com ela com confiança e possessivamente, levando-a ao redor da espaçosa suíte principal. Quando a voz de veludo do cantor diz "Cause I love you, Just the way you look tonight,”  (N.T. Porque eu te amo do jeito que você está hoje à noite,") eu a mergulho até em baixo, e beijo-a apaixonadamente.

Quando a próxima música começa, eu a pego em baixo e envolvendo-a em meus braços, eu a levo para minha cama. Eu vagamente ouço as palavras da canção: "That’s All."

Michael Bublé - That's All

Minha respiração está como rajadas em seu ouvido, e minha mão desliza sobre seus mamilos lutando contra sua blusa. A respiração escapando de seus lábios é desejosa, devassa, exigente. Suas mãos se enfiam no meu cabelo, me puxando para ela. Tanto quanto eu estou morrendo por ela, eu quero que isso seja sua decisão.

"Ellie, eu não quero que você pense que estou me aproveitando de você. Você sabe disso, certo? Tem certeza absoluta de que quer isso?"  Pergunto baixinho.

Ela retira as mãos lentamente de mim, se levanta e dá uns passos, se afastando da cama. Não! Não! "Você não... me quer?” ela pergunta. Eu fecho meus olhos, e quando eu os abro eles estão escuros, possessivos, e carnais. Eu cubro a distância que ela criou. Tomo sua mão e coloco-a em minha ereção.

"Isso é o que você faz para mim. Será que isso parece com um homem que não a quer? Eu estou desejando você como um homem faminto em um banquete que você pode comer de tudo. Mas, baby, se eu começar, vou ter você, quer você queira ou não!" Eu digo perigosamente. "Você está absolutamente certa de que você quer isso? Que você quer a mim? "

"Eu quero estar com você, mas eu tenho medo que você não goste de mim. Eu não sou mundana, e experiente como as mulheres que você deve estar acostumado. Tenho medo de  que eu vou decepcioná-lo..."

"Anjo, você nunca poderá me decepcionar...” eu respondo. Não experiente, disse ela. Será que  significa não experiente de todo ou pouca experiência? O que ela quer dizer?

"Quando você diz, não experiente, você quer dizer que esteve com menos de quatro caras?" Eu pergunto. Ela morde o dedo indicador, os olhos baixos.

"Onde poderia encontrar tempo para ir com quatro caras? Acabei de completar 21 anos, hoje,” ela sussurra timidamente. Menos de quatro, então.

"Oh anjo, as meninas da sua idade, que têm um décimo de sua beleza, passam por eles em uma semana,” eu respondo suavemente. "Três, então?" Pergunto, procurando seu rosto. Ela balança a cabeça.

"Dois?" Pergunto incrédulo e aliviado ao mesmo tempo. Ela está agora mordiscando naquele dedo indicador, e balança a cabeça mais uma vez.

"Um?” eu sussurro a questão. A sacudida de sua cabeça é imperceptível. Minha respiração acelera ruidosamente.

"Você quer que eu seja seu primeiro?" Pergunto com uma voz rouca. Ela cora até seu couro cabeludo, e acena com a cabeça concordando. Eu agarro seu queixo entre o dedo indicador e meu polegar e levanto seu rosto para olhar para mim.


(N.T.
Primeira base - beijo boca-a-boca;
Segunda base - tocar ou beijar os seios ou outras zonas erógenas podendo estar vestidos ou não;  estimulação manual dos órgãos genitais;
Terceira base - estimulação oral dos órgãos genitais; sexo oral;
Quarta base (home run) - relação sexual "completa".)

"Você nunca, nunca, nunca esteve com alguém? Nenhuma quarta base?"

Ela sussurra um "não".

"Terceira base?"

"Não por escolha..." ela sussurra. A raiva sobe em mim, eu quero descobrir quem forçou a terceira base, mas esta não é a hora certa de estar com raiva.

"Isto é sua escolha?" Eu pergunto. "Você me quer, Ellie?"

"De todas as coisas que tenho feito toda minha vida, um monte delas não têm sido por minha escolha. Mas eu quero isso. Eu quero você, Alex! Você vai ser o meu patrão e talvez você esteja pensando em como eu iria trabalhar com isto pairando sobre nós, mas agora, eu não me importo. Eu só quero estar com você! Se você acha que vai se sentir culpado por tirar partido de sua nova funcionária, eu entendo! Não se preocupe. A culpa está toda em mim, isto é, se você me quiser, também,” diz ela, assombrando- me em silêncio por um minuto com a minha boca aberta. Ela me olha em silêncio, e depois, lentamente, cora, decepcionada.

"Eu sou a virgem, e você é o que está em silêncio mortal. Isso não pode ser bom..." ela murmura com uma voz suave, baixando o olhar. "Se você não me quer aqui, eu sinto muito por ter vindo sobre você assim. Se você não se importa, vamos fingir que nada aconteceu e passar esta semana. Vou procurar outro emprego enquanto isso, se está tudo bem para você,” ela sussurra.

"O inferno que você vai!" Eu estrondo, achando minha voz com toda a sua intensidade. Ela está chocada, e dá um passo para trás.

"Você quer que eu saia agora?” ela gagueja.

“Não, anjo!" Digo a ela. "Eu quero que você fique. Eu quero você, ponto final! Inferno, no segundo que eu coloquei os olhos em você, eu queria foder você até o próximo ano! Mas, eu quero ser gentil com você em sua primeira vez e você me surpreendeu revelando sua virgindade. Embora você não saiba o que isso significa para mim, e como incrivelmente feliz eu estou,” eu sussurro.

"Aquele era seu rosto feliz?” Diz ela em um tom amargo.

"Tão intensamente quanto eu quero você neste exato momento, eu tive que controlar o meu desejo por você para ser gentil. Eu não estava certo se eu conseguiria fazê-lo com esta fome avassaladora e desejo que eu tenho por você..." Eu murmuro suavemente deixando sair o amor que eu sinto até meus ossos.

"Ah..." um gemido escapa de seus lábios.

 "O emprego é seu, não importa o quê. Não se preocupe com isso... " Eu murmuro.

 "Agora, vamos tirar essas roupas fora de você,” eu digo suavemente. "Levante seus braços para cima," eu mando e ela obedece. Eu levanto a blusa escura e tiro a camisa fora delicadamente. O sangue de seu pescoço secou sobre o peito, com uma crosta. Eu acaricio seu pescoço lentamente, seguindo o sangue seco até seu peito. Ela estremece com o meu toque. Nossa conexão é eletrizante. Eu me abaixo na frente dela, e desfaço o botão da calça jeans, e puxo o zíper para baixo. Minhas mãos se arrastam por dentro do cós da calça jeans, e lentamente e sem pressa, puxo-a para baixo, minhas mãos escorregando por suas pernas. A calça jeans se amontoa em seus tornozelos. Eu a levanto enquanto meu braço direito segura suas pernas nuas e a deposito na cama, deitando-a. Eu desfaço o laço de seu tênis, e os solto no chão sem a menor cerimônia. Então eu tiro suas meias, uma por uma. Agarrando seus tornozelos, eu puxo suas calças de brim. Eu pego seu pé direito em minhas mãos e arranho seu calcanhar e peito do pé com os meus dentes e mordisco, lambendo e chupando meu caminho em sua perna. Enquanto minha unha risca em seu peito do pé, eu chupo o ponto sensível atrás de seu joelho. Um arrepio percorre seu corpo, ela arqueia as costas, e seus olhos rolam para trás em seus olhos. Eu posso fazê-la gozar assim. Mas eu não vou. Eu quero adorar o seu corpo hoje à noite. Eu pago a mesma atenção a sua outra perna, fazendo o meu caminho até suas coxas.

Quando Muse começa a cantar o "Unintended – N.T. Não Intencional” ela olha para mim com a emoção de que ela está tomando uma decisão de sua escolha. Quando meus lábios trilham até a cintura, ela fecha os olhos e as mãos resolutamente viajam no meu cabelo, me incentivando.

Muse – Unintended

"Por que você está completamente vestido?" É porque eu estou tão louco fodido por ela, que eu esqueci de tirar minhas roupas!

"Eu posso corrigir isso!" Eu digo com um sorriso lascivo.

"Posso?” Ela pergunta, levantando-se na cama junto comigo agarrada ao meu bíceps.

"Sim...” eu respondo, minha voz rouca. Sento-me para trás em meus calcanhares e joelhos. Ela lentamente coloca as mãos no meu colarinho, fechando os olhos, respira meu perfume como se ela estivesse registrando-o em sua memória. Em seguida, abrindo os olhos azuis safira sob seus longos cílios, ela sorri para mim timidamente. Com as mãos trêmulas, ela desfaz o botão de cima. Eu quero que ela arranque-a já, mas o toque de suas mãos tem tanto efeitos excitantes como calmantes sobre mim. Ela é tanto o meu veneno e como meu antídoto. Ela inala levemente, em seguida, os dedos desabotoam minha camisa branca por todo o caminho para baixo. Ela lentamente, hesitante, insere as mãos sob a camisa e sobre os meus ombros. Ela lambe o lábio inferior distraidamente e morde o interior de sua bochecha. O interior de seus braços tocando o bojo dos meus bíceps e as mãos alcançando minhas costas sob minha camisa, e com calma viajando para baixo, ela desliza lentamente minha camisa pelas minhas costas e braços,  enquanto sua frente está alinhada com a minha. As únicas barreiras que temos entre nós são seu sutiã preto e calcinha. Quando a camisa se amontoa em torno de meus pulsos, ela sorri. Relutante, ela puxa os braços e tira as abotoaduras, desabotoando minhas mangas. Ela morde o interior de seu lábio, eu posso ouvir seu coração bater tão rápido, que ele está pronto para saltar para fora do peito. Ela olha para mim, pedindo permissão e suas mãos descem até meu cinto. Ela o abre e puxa-o para fora das alças muito rápido; ele bate nela na carne fazendo-a ganir um 'ow', e eu sorrio em resposta.

"Super ansiosa?" Pergunto armando uma sobrancelha. Ela não responde, mas desabotoa e puxa meu zíper para baixo. Suas mãos avidamente entram no cós da minha calça e minha cueca. Ela desliza lentamente os dois para baixo. Eu fico de joelhos para tornar mais fácil para ela. Ela me empurra para baixo deitado na cama, puxando minhas pernas por baixo e puxa minha calça e cueca para baixo, libertando minha ereção. Seus olhos se arregalam com a visão dela. Ela molha os lábios, e visivelmente engole. Em seguida, puxa lentamente minhas calças até os tornozelos. Percebendo meus sapatos, ela puxa para fora de meus pés e joga-os no chão para se juntar aos dela. Em seguida, puxa minhas meias de meus pés, e joga-as ao lado de meus sapatos. Bastante rápido, minhas calças e boxers se juntam a pilha crescente no chão do quarto. Sento-me imediatamente e fico cara a cara com ela.



"Eu acho que, você está vestida demais agora,” eu digo. "Eu quero ver você toda." Chego para trás e solto o sutiã e, lentamente, deslizo-o fora de seus braços. Os montículos suaves de seu seio aparecem. A ligeira sub curva deles empurra os mamilos duros em minha direção. Sem qualquer aviso, eu abaixo-a e capturo o mamilo alegre com meus lábios e encerro-o dentro do calor úmido da minha boca, primeiro suavemente, depois sugando-o profundamente com minhas bochechas cavadas. Eu enrolo a língua ao redor do mamilo, estimulando-o. Meu polegar e o dedo indicador refletem as ações de minha língua no outro mamilo, rolando e puxando-o. Ela arqueia as costas para fora da cama, agarrando o lençol, gritando o meu nome de forma incoerente.

  


“Alex!”


Sua entrega para mim e meu nome em seus lábios libera, e desenvolve o desejo que eu tinha dormente por ela por séculos. Encontro-me fazendo um ruído gutural profundo, parecido com um grunhido e minha língua ataca a parte inferior do seu mamilo, em seguida, belisca e, finalmente, chupa novamente com perita habilidade e encontra seu seio esticando em minha boca. Minha ereção pressiona em suas coxas. Eu a sinto tremer, e pulsar em mim. Ela levanta os quadris, buscando conexão. Eu sorrio.

"Ainda não, anjo... Eu tenho que tê-la macia e pronta para me receber... Você está muito apertada agora," eu sussurro, enquanto eu deslizo para baixo. Minhas mãos cobrem seus seios, amassando-os, provocando. Eu movo meus lábios entre seus picos gêmeos e, lentamente, faço o meu caminho até  sua barriga. Eu a belisco sobre seu umbigo e mergulho minha língua dentro, habilmente, fazendo-a arquear as costas, empurrando-se em minha boca. Eu deslizo minhas mãos para os seus lados, acariciando, brincando, e amassando.

Ela estremece sob o meu toque.

"Por favor...” ela pede.

"Anjo, você é magnífica. Eu quero adorar o seu corpo primeiro, e reivindicar cada centímetro seu..." eu digo levantando os olhos de seu ápice. Um gemido escapa de seus lábios, em resposta à minha declaração. Minha ereção está inquieta, mas eu tenho que tomar meu tempo com ela, suavizá-la, fazer amor com ela, dar prazer a ela, e fazê-la gozar. Eu pego a calcinha rendada entre meus dentes, e rasgo a parte inferior desintegrando-a em vários pedaços. Eles se juntam à pilha no chão. Um pequeno monte de cachos escuros em seu ápice me cumprimenta. Eu me inclino para baixo e inalo-a, sentindo seu perfume, me familiarizando com seu corpo. Meu corpo dói para estar dentro dela. A visão de Elissa debaixo de mim me enche de êxtase, beirando a tortura; um sentimento entre dor intensa e euforia. Minha ereção está pulsando e latejando por ela. Eu passo o meu dedo sobre seu sexo, e insiro lentamente um dedo dentro dela. Ainda está muito apertado. Suas coxas estão tremendo.

"Abra para mim, anjo. Deixe-me sentir você..." Eu a persuado. Então eu esfrego os dedos sobre seu sexo; está completamente encharcado. "Veja como você está molhada para mim, o quanto você me deseja baby..."  Eu digo licenciosamente. "Eu vou fazer você gozar com a minha língua, saboreando-a aqui, dentro de seu pequeno sexo apertado,” eu digo e levanto seus quadris para fora da cama com as mãos, segurando seu sexo na minha boca e começo a provocar as costuras e dobras de seu sexo com a minha língua, descaradamente seduzindo-a com a minha fome voraz. Minha língua se lança dentro de seu sexo, fazendo-a ofegar e tremer sob o meu toque, e eu a redemoinho ao contrário dos ponteiros do relógio, encontrando seu hímen, acariciando-o docemente, sedutoramente, persuadindo, empurrando esse doce aconchegante ponto quente. Eu empurro minha língua para fora e acaricio seu clitóris repetidamente, levando-a à beira do orgasmo com minha boca, e depois paro e insiro habilmente dois dedos nela, rompendo seu hímen, eu esfrego seu interior, acariciando esse ponto suave que eu encontrei na parede frontal da vagina. Enquanto meus dedos a amaciam dentro, eu me inclino para baixo e chupo seu clitóris, acariciando-o com minha língua e dando prazer a ela com as ondas de seu duplo orgasmo rolando.


Eu gentilmente coloco suas nádegas na cama.

"Agora, eu vou foder você, meu anjo!"

"Espere,” ela diz, e estendendo sua mão, ela acaricia a coroa do meu pau, espalhando a umidade granulada sobre a coroa do meu pênis, acariciando seu comprimento da ponta para a raiz. Ela pega minhas bolas com a outra mão, e me acaricia.

"Oh, Deus! Eu quero isso! Leve-me, por favor!” ela pede.

"Sim, senhora!” Eu respondo devasso. Empurrando-a para baixo, lentamente, e com perita precisão, introduzo meu pau em seu sexo, polegada por polegada. Eu recuo lentamente, e empurro um pouco mais do meu comprimento, de novo. Colocando em ângulo meus quadris, dando-lhe o atrito que ela ainda está buscando, mesmo embora eu possa sentir o orgasmo duplo que eu acabo de dar a ela, rolando através de seu corpo. Eu sibilo entre meus dentes cerrados, e ela audaciosamente levanta os quadris trêmulos para encontrar meu pau. Eu sorrio com malícia e puxo meu pau para fora até a ponta provocando-a e, em seguida, com um golpe rápido, eu alimento meu pau em bolas profundas em seu sexo faminto e me seguro ali. Eu perdi isso malditamente, dói! Eu não posso nunca deixá-la ir de novo!

Ela levanta os quadris para cima e empurra seu sexo para mim como uma oferenda. Porra! Esta é a mais sexy visão que eu já tive em toda minha existência. O corpo da minha mulher procurando o meu, me querendo, me desejando, fazendo amor comigo, me conquistando: Alexander Aurelius Pella, o imperador invencível! Meu corpo treme diante dela, e eu começo a me mover. Primeiro devagar, saboreando-a, minha ereção se familiarizando com seu apertado, macio, suave envelope de seu sexo. Sentir minha ereção envolta em seu sexo, me atraindo, me puxando, tentando me ordenhar, ficando mais ousada ​​a cada segundo, será minha ruína. Eu lentamente começo a martelar nela, empurrando mais profundo do que já fui, em seguida, retirando... dentro e fora, dentro e fora, dentro e fora implacavelmente. Bombeando-a com meu pau enquanto ela está se contorcendo debaixo de mim com prazer, presa debaixo do meu corpo possessivo.

"Alex,” ela grita.

"Segure, baby,” eu digo.

"Eu não posso! É... muito... bom! Por favor!” Ela pede.

"Segure-o, anjo! Sinta-o! Você pode fazer isso!" Eu comando. Eu me inclino para baixo e a busco, sentando-a no meu pau, deixando-me montar. A sensação é muito íntima, pois seus seios estão esfregando sobre o meu peito cada vez que eu a levo para cima e para baixo e meu pau chega ao mais escondido, mais profundo ponto dentro dela. Eu a seguro no lugar, e giro meu quadril após localizar o local. Eu capturo seu mamilo em minha boca e sugo-o com força, e começo a mover os quadris e empurrar nela para encontrá-la, golpe por golpe.


"Eu não posso... segurar!” ela grita. Eu solto seu mamilo e selo meus lábios nos dela. Eu mergulho minha língua em sua boca, possuindo e explorando, fundindo nossa almas unidas no beijo e fazendo nosso amor. Gozamos em voz alta, gritando na boca um do outro, ainda nos beijando. Seu sexo começa a apertar meu pau, e seu orgasmo começa a rolar através de seu corpo em ondas enormes. Eu gozo em voz alta junto com ela jorrando grosso, revestindo seu sexo por dentro.
  


Suas mãos estão em volta do meu pescoço, puxando meu cabelo e me beijando de volta ferozmente. Quando nós dois estamos sem fôlego, repletos, e saciados, eu não estou disposto a quebrar a nossa conexão. Eu a deito com meu pau ainda dentro dela, ainda em modo de meia saudação. Há lágrimas em seu rosto.

"Este é o pior e o melhor dia da minha vida...” ela sussurra. "Você o fez o melhor, e me devolveu a mim mesma...” diz ela procurando outro beijo, o que de bom grado eu obedeço, e, lentamente, começo a me movimentar dentro dela novamente, enquanto o sol do deserto começa a subir na distância, e as primeiras luzes do dia estão amanhecendo no meu quarto.
  

27 comments:

Pao said...

Hermoso capítulo, con fotos maravillosas. Gracias por un libro muy entretenido, romántico con un Alex muy enamorado y con una Ellie muy confundida con los sentimientos hacia un hombre que supuestamente no conocía. Excelente espero ansiosa el próximo capítulo.

Mari Lins said...

Meu Deus, meu Deus, meu Deus!!! Estou sem palavras, sem fôlego, sem pernas. Que homem é este? Que amor mais lindo o que ele sente.
Emine e Neusa que presente maravilhoso este que estão nos dando. Só tenho a agradecer.
Tenho uma curiosidade: quando o Pella participa dos livros do Grey é anterior a esta fase do reencontro dele com Ellie ou posterior?

Anonymous said...

não tem plavras,mais por favor

Anonymous said...

MAIS....MAIS....MAIS !!!! Estou surtando !!!! Mais , por favor, não nos deixe esperando!!!
Que capitulo!! Maravilhoso Alex!!
Bjs Lala

Anonymous said...

Oi fãs da série pela , gostaria q todas voces ouvissem uma musica que se chama "CONTO ATÉ DEZ " cantores Jorge Henrique e Rodrigo part. de Jorge e Mateus.
Parece que eles leram a série Pella para escrever a musica é muito lindo!!
Ouçam e depois escrevam por favor.
Beijos a todas!
MEU NOME É SANDRA

Neusa Reis said...

Oi meninas que bom encontrá-las por aqui comentando.
Pao, que bueno que volvestes. Te echava de menos.
Mari Lins, eu também estou em choque com o Alex e a Elissa.É bom acompanhar a história de duas almas gêmeas que ultrapassam a barreira do tempo. Estou desesperada para saber se ela vai lembrar, por onde ela andou nesses duzentos anos e onde estão as filhas deles.
Emine maravilhosa!
Eu também queria saber se Alex visitou Christian antes ou depois de encontrar Ellie.
Can you answer that for us, Emine?
Beijos para todas.
Pena que tão poucos comentam. Sinto falta do ponto de vista de vocês...

Janaína said...

Olá! Nunca comentei aqui. Comecei pelos textos com a visão de Grey e agora li sobre Alexander e estou apaixonada. Gosto de ter a perspectiva de ambos os personagens principais no mesmo livro, e sei que deve ser um grande desafio escrever uma obra dessa forma. Só não entendi ainda se vamos ler toda a história que Emine está escrevendo pelo site ou se são apenas alguns capítulos e ela vai publicar em livro. E se for o segundo caso, Pella sairá em português em versão papel ou eletrônica? Abraços!

Tati said...

esse capitulo me deixou sem folego!!! gente!!! parabéns Neusa e emine!!

Maria said...

Pelo amor de Deus, Neusa morrendo pela espera do próximo, vc arrasa amiga, Parabéns, não demora! !

Anonymous said...

Por favor nao demora nao ... to com corção na mão pensando quando vai ser postado o proximo capítulo!!€={ …

Danny said...

Vou para de ler ..... Isso é uma tortura a espera !!! Por favor nao demore , novamente parabéns pelo trabalho bjs

Unknown said...

Estou fascinada por essa série, gostaria de ler do começo ao fim sem parar, por favor quanto tempo vai demorar para concluir a série?

Unknown said...

OMG.....sem palavras!!!
Que amor mais lindo!!!
Que homem perfeito!!!
Agora estou em dúvida...Christian ou Alex????...
Neusa mais uma vez obrigada por traduzir e espero que o livro Pella saia em portugues também!!
Beijos e mais uma vez ótimo final de semana.
Rosângela - Curitiba - Brasil

Eminé Fougner @ Cowboyland said...

Oi Pao, Mari, Anonymous x2, Lala, Sandra, querida Neusa, Janaina, Tati, Joenes, Leda, e Rosangela ! Thank you so much for your comments !!

Here are the answers to some frequently asked questions and your questions (in 3 parts maybe because it’s long):

1. Did Alex Pella meet Christian Grey before or after finding Elissa?

Alex and Christian met in Harvard. Because Alex has to conform into the time he's living, going to Harvard was beneficial for him in terms of making contacts with the future tycoon and politicians (that's a university the top leaders of U.S. attend. It's like a badge of honor for most). So, that's where they met. I wrote a section in a chapter of their time in Harvard. I wrote sections in Book 3-Chapter I, Book 3 - Chapter 18 (talks about their time in Harvard). But the first mention of Alex Pella comes in Book 1 - Chapter 9. Second mention comes in Book 2 - Chapter 24.

The events that happen to Christian happens in 2011. But Alex doesn't find Elissa in modern time until 2013 or 14. I wrote 2013 but depending on when I publish the book, it might be 2014. So, he hasn't found Elissa yet. In one of the section in Book 3 - Chapter I, he says this to Christian which of course would make you understand that he still hasn't found his wife yet in this lifetime:

Alex Pella’s eyes darkened as if he morphed into a different man.

“That wouldn’t be what I would do, because I am on top of my game, but that’s what a raging second best does. Someone who lost the alpha fight. First order of things for you must be is to up your security for every living person you value! For everyone you would grieve upon losing,” he says as if he has gone through an experience so painful, even talking about it in another man’s terms, gave him excruciating pain.

2. How many books will be on the Pella Series?

I'm intending of writing 4 books in the series. I already have determined the directions of each book.

3. Will I stop here, or publish?

The books will be published in late fall. Or I should say the first one will go to the editor by sometime in November and once I agree with the changes, it will go to publishing. I'm working on writing and re-writing the first book. I write the chapters out of sequence sometimes, and now I have to put them in order, rewrite and change. For every 1000 words I write, I read about 20,000 words because it takes a lot of research. I look at a lot of ancient text to decipher about Nephilim. There are enormous amounts of information about this so called "lost race", they exist in the canonized and non-canonized gospels. I have found numerous references in other ancient cultures (ancient Greeks, ancient Romans, mezzo American, Egyptian, Phrigian, Hittite, you name it...) What is incredibly interesting is that some of the references refer to some of the Nephilim as "blood suckers" which is one of the earliest references of vampires.

But that is not to say it's the case for "all" Nephilim. Greek Gods (Fallen Angels), demigods (children fathered by the Greek or Roman gods - but the parallel is Nephilim).

4. Why is it taking a while?

I don't want to just write a story, but a best seller; a story readers will love. Writing a book takes a lot of time, a lot of research, and translating that research into the lives of the characters you're writing in the context, and events you wish to frame them in. In one hand I want to be as true to the ancient texts I have read as possible, but also adept them into the modern time where it would apply to the modern readers; to our lives today. Write, rewrite, reorganize, edit, write again. It will then be sent to an editor who will scrutinize what I have already written, then I will make correction, changes, rewrites again. Publishing is a very arduous process especially for a first time publishing author.

Eminé Fougner @ Cowboyland said...

5. Why this theme?

Love is universal, and unchanged throughout the human history. In fact it is beyond human history. One of the most famous verses in Bible is this: "for God so loved the world, he gave his only begotten son." Love is one of the biggest forces in the universe (some claim it's evolution is the biggest forces of universe, because everything evolves and changes in the universe. I disagree with that claim. It's love). This is how I can explain it:

Love is a binding force. Evolution is a selective force. From the scientific point of view:

I've studied the Origin of Species. There are quite a few things I agree, and several I disagree with Darwin.
By definition, Darwin's Theory of Evolution is not proven. Theory means "A supposition or a system of ideas intended to explain something, esp. one based on general principles independent of the thing to be...: such as "Darwin's theory of evolution". If it was conclusively proven, it would have been classified as a "fact". But that doesn't mean there isn't truth in it. One of the simplest examples from this theory is the "survival of the fittest" by Herbert Spencer which is a phrase originating in evolutionary theory as an alternative to natural selection. Where Natural selection is basically the preservation of favored races in the struggle for life. Life on earth is dependent on the survival of the most adaptable as well as most productive. No matter how "fit" a species may be, if it doesn't produce the next generation, they're doomed for extinction.

What produces the next generation most often? Love. Love leads to the strongest connection known to mankind, animal, God, or angel. God doesn't need to reproduce and yet he has "begotten" a son.

Love leads to a form of current, an electricity of you will, a magnetism and binds the opposite sexes and leads to, well, sex. And sex most often leads to reproduction. The highest form of showing your love, bond or unity with someone is to make a child: a proof of that love and the union between the two.

Eminé Fougner @ Cowboyland said...

Some people see sex as something to be ashamed of, and some other see it as something only the single people do and almost something married people should never do. I see several things wrong with this picture. Sex is a gift from God to enjoy one another, show our bond with the one we love and also create the next generation. It is the most natural act among married couples yet they're the ones who have problems with it, because many don't know how to do it right, or have not reached the level of intimacy where they can be honest with each other as far as their expectations are concerned. This is one of the main causes of relationship problems. But I am taking in in the context of two soulmates who love each other so much that they look for one another in the fabric of time. There are people who lost the love of their lives, or their spouses. And many carry the hope of one day seeing them again in heaven. What I'm saying in my story is simply this: What if there was a way to see your loved one again, how far would you go to find him/her? What would you endure? How would you protect and preserve?

Societal norms, religions condition us to live a "normal" life within whatever criteria that norm or religion is presenting. That's wonderful. But if you had the potential of living a spectacular life as opposed to a normal life, what would you choose? Be ordinary, or extraordinary? For example, all married people are having sex: some five times a day, some once a year. They're doing it one way or the other. Some may be quite talented and proficient in it, and some you can live without. If you can do something much better, why do it poorly? Sometimes I hear from older couples that "well, when you get to our age, what remains is the friendship. Sex isn't important." My answer to that is, "I'll worry about that when I get to your age. I'm young now. I want to do it right, and do it spectacularly. If you want to settle for mediocrity, that's your life. But, I live my own life, not yours." But, of course I'm not taking one aspect of a couple's life, namely sex. That would still be one directional, and still ordinary. An equation has many variables. When variables on both sides are properly satisfied, that's when the equation is balanced. Love, sex, friendship, loyalty, honor, endurance, loss, even pain are all part of that very equation I'm trying to balance in my book.

If there are any other questions, I will be more than happy to answer them. I will also write a general synopsis soon which I didn't have time to post yet. I already started writing it.

Janaina said...

Thank you for your answers, Emine. I hope that we can have the four books here in Brazil. Well, my English is very bad, so I am reading your books in English and, after, in Portuguese and this is helping me to study the language. If your books are not published in Portuguese, I can buy the digital version in English. And Pella will continue helping me to study English! Kisses!

Neusa Reis said...

Oi meninas,
A tradução das respostas às suas perguntas, colocada acima pela Emine Fougner, autora da história, está colocada depois do capítulo VII. Bjs

Anonymous said...

Uau!!! Sem palavras. . .
Aline Ribeiro

Mari Lins said...

Emine, aguardando ansiosa a publicação do livro em português. Já temos tudo preparado para sua recepção, na ocasião do lançamento aqui no Brasil. Seus fãs brasileiros esperam que consiga em breve se alinhar com a alguma editora. Será sucesso garantido. Ficou na boca um gostinho de quero mais.

Andrea Leoncio said...

Emine, estou amando seu livro,e o melhor presente para mim neste Natal, seria a confirmação de que ele será publicado em portugues!

Seus fãs Brasileiros estão ansiosos, porque por aqui vc já é um SUCESSO!!
Beijos

Unknown said...

Deus do céu Neusa que homem é esse?? Que amor transcendente que atravessa barreiras. Que noite linda essa!! to amando Pella aff. Quero um assim também!!! hehehe..

Daniela Martins said...

Emine, estou, sem duvidas nenhuma, apaixonada por esta historia e, principalmente, por Alex!
Me conte como explicarei a Christian Grey que tambm nao resisti aos encantos de Pella! Rsrsrs
Parabens por este livro maravilhoso!
Nao consigo parar de ler e ir dormir. Ja é quase 01:00AM aqui no Brasil!
Abraços carinhosos
Dani
;-)

Unknown said...

............estou com tantas saudades deste casal que aparecei por aqui (novamente) para reler, para me sentir próxima deles, mas uma vez......
Sou uma devoradora de livros, leio, leio muito....mas de todos, de todos os livros que li e leio, nenhum se compara ou chega próximo a história deste casal....os amo demais.
Obrigada por compartilhar esta história emocionante.
Com carinho
Margareth

Anonymous said...

Muitíssimo bom, estou encantada, um grande talento!!
Any

Xênia said...

estamos em junho de 2015 e não vi a tradução dos outros capitulos de Pella que estão em ingles...bem como não vi a continuação dos livros..o que aconteceu nesse intervalo de tempo ? eu adorei a abordagem sobre anjos e demonios em Pella....

Priscila said...

Olá girls!
Você que está começando a ler o blog agora ou que já é leitora, agora a Série Pella disponível aqui no blog foi publicada em livro – ECOS NA ETERNIDADE- e em português.
A Emine Fougner colocou a versão em português do Ecos na Eternidade na Amazon por apenas R$ 3,94. Corram para aproveitar o preço porque foi prorrogada a promoção e logo voltará ao preço normal.
É só acessar a pagina da amazon: www.amazon.com.br.
Vamos aproveitar! A história é maravilhosa!
Beijos,
Pry