CAPÍTULO NOVE
LEVE-ME
COMO EU SOU
Tradução: Neusa Reis
Eu fecho a cara com a beligerante reação
agressiva de Sawyer, e dou-lhe o "tudo limpo,” quando eu entro no saguão.
Imediatamente decepcionado, Sawyer guarda sua arma, e permite-me entrar.
"Taylor está exagerando,” eu
digo para acalmar Anastasia, enquanto eu ofereço a minha mão para ela.
Anastasia olha chocada, assustada, preocupada, e apreensiva. Seu olhar percorre
meu corpo observando tudo, notando meus botões da camisa abertos, tentando ter
certeza que estou ileso. Eu tento esconder a tensão no meu corpo, mas não
consigo. Eu olho para a minha garota com apreensão, preocupado com ela.
"Está tudo bem, baby,” eu digo, e
enquanto eu caminho em direção a ela, eu abro meus braços para recebê-la em meu
abraço protetor.
Hysteria - Def Leppard
Ela está envolta em meus
braços, salva e segura. Passei esta última hora, preocupado e envelhecendo,
temendo que algum dano, ainda que remoto, pudesse acontecer a Anastasia. Eu
queria protegê-la, mas também encontrar Leila para obter-lhe a ajuda que
precisa e para remover o elemento de perigo que ela poderia criar.
"Eu estava tão preocupada, Christian,”
ela sussurra, finalmente sentindo-se segura em meus braços, a tensão deixando
seu corpo, tentando sentir minha presença inalando meu cheiro, me abraçando.
"Eu sei. Estamos todos
nervosos."
Sawyer sai para conferenciar com o
resto da equipe de segurança.
"Honestamente, as suas ex
estão provando ser muito desafiadoras, Sr. Grey,” ela murmura, e seu
comportamento brincalhão, apesar do susto que nós passamos, me relaxa. Eu
estava tão preocupado que isso pudesse adicionar uma nova pressão sobre
Anastasia depois do que Elena tinha feito na festa beneficente; eu acabei de perceber
que eu tinha superado os temores de que ela me deixaria ao encontrar minhas insuportáveis ex.
"Sim. Elas são" eu digo,
achando verdadeiro o que ela está dizendo. Eu tenho que tomar o controle da
situação com as duas. Depois de abraçá-la e sentir seu calor em meus braços, e
finalmente sentindo segurança suficiente para tê-la comigo, eu a liberto dos
meus braços apenas para pegar a mão dela na minha. Quando eu a levo para a sala
de estar, eu explico o que Taylor e sua equipe de segurança estão fazendo:
"Taylor e sua equipe estão verificando todos os armários e despensa. Eu
não acho que ela está aqui. "
"Por que ela estaria
aqui?" Ela pergunta. Eu não sei a resposta para isso, e eu não vejo
nenhuma razão pela qual ela estaria no meu apartamento.
"Exatamente,” eu respondo.
"Ela poderia entrar?" Pergunta
Anastasia. Temos um sistema de segurança de alto nível no apartamento, eu não
tenho certeza se ela pode ultrapassar isso.
"Eu não vejo como. Mas Taylor
é super cauteloso, às vezes," eu digo, sabendo da total dedicação de Taylor
ao seu trabalho.
"Você já procurou na sala de
jogos?" Pergunta Anastasia, em voz baixa. Eu sei a que ela está se
referindo. Leila tinha sido uma frequentadora da minha sala de jogos; minha
sub. E, claro, os pensamentos de Leila e eu, viriam para Anastasia
espontaneamente, sabendo como ela fica com ciúmes. Eu franzo a testa, mas
respondo a sua pergunta:
" Sim, ela está fechada, mas
Taylor e eu verificamos,” digo lembrando a reação exagerada de Taylor.
Ela respira estremecendo como se
para limpar a ansiedade da última hora e o medo. Eu quero que ela relaxe e
descontraia.
"Você quer uma bebida ou
alguma coisa?" Eu pergunto-lhe.
"Não," ela diz,
finalmente esgotando a última porção de adrenalina que o stress lhe deu, ela está
completamente cansada, e mal consegue ficar em pé.
"Venha. Deixe-me colocá-la na
cama. Você parece exausta," eu digo como se ela fosse uma criança pequena.
Eu seguro sua mão e a levo para o meu quarto.
Ela pega sua bolsa e coloca-a em
cima da penteadeira, e esvazia o conteúdo da mesma. Pegando um pedaço de papel,
ela o entrega para mim. "Aqui," ela diz, "Eu não sei se você
quer ler isso. Eu quero ignorá-lo.
"
Eu olho para o bilhete, e o
conteúdo dele me aborrece:
Talvez eu
tenha julgado você mal. E você definitivamente me julgou mal. Chame-me se você
precisar preencher qualquer um dos espaços em branco - poderíamos almoçar.
Christian não quer que eu fale com você, mas eu ficaria mais do que feliz em
ajudar. Não me interprete mal, eu aprovo, acredite em mim - mas então me ajude,
se você machucá-lo... Ele já se machucou bastante.
Chame-me:
(206) 279-6261
Mrs. Robinson
Eu não quero analisá-lo na frente
de Anastasia, que já vê vermelho mesmo quando ela ouve a letra "R."
"Eu não tenho certeza de quais
espaços em branco ela pode preencher,” eu digo descartando a nota, mas vou ajeitar
isso. "Eu preciso falar com Taylor," eu digo, como forma de mudança de
tópico para que ela não se alongue muito sobre Elena e contribua para o que já
acabou por ser uma noite infernal.
"Deixe-me desabotoar o seu
vestido,” eu digo olhando para ela. Ela deve ir para a cama. Ela parece morta
de cansaço.
"Você vai chamar a polícia
sobre o carro?" ela me pergunta enquanto eu desabotoo seu vestido. Isso,
naturalmente, não é uma opção. Eu arrasto o cabelo solto para o lado, e os meus
dedos descem pelas suas costas agora nuas.
"Não. Eu não quero a polícia envolvida. Leila precisa de ajuda,
não da intervenção da polícia, e eu não os quero aqui. Nós apenas temos de
redobrar os nossos esforços para encontrá-la," eu digo inclinando-me e
beijando-a no ombro. Eu não quero Anastasia preocupada com isso. Esse é meu
problema, que eu trouxe para nossa porta. Leila está passando por luto agora; e
eu tenho que pedir ajuda para ela, eu devo-lhe isto. Eu não posso abandoná-la.
Eu odeio o fato de que isto foi trazido à atenção de Anastasia. Eu sei que ela
pode ficar muito ciumenta. Ela está com ciúmes de Elena, e agora Leila, que na
verdade foi ao seu encontro no trabalho. Eu queria ter resolvido isso antes de
chegar a este ponto. Tudo o que tenho que fazer agora é encontrar Leila, obter
ajuda para ela e minimizar os danos para Anastasia.
"Vá para a cama," eu ordeno
a Anastasia, e eu vou ao encontro de Taylor. Ele está esperando estoicamente no
meu escritório.
"Taylor, o que você
achou?"
"Nenhum traço dela aqui,
senhor."
"Você acha que ela entrou na
casa?"
"Nós não encontramos qualquer
evidência de arrombamento, senhor. Nós varremos o apartamento duas vezes.
Nenhum sinal dela. Examinei a pintura do carro. É uma tinta à base de óleo,
senhor, e é branca, o que significa que é de secagem rápida. Dada a umidade em
Seattle, eu diria que ela foi lançada no carro da Srta. Steele cerca de 3 horas
atrás, ou talvez um pouco mais. Ela pode já estar muito longe," diz ele, e
eu concordo. Taylor parece desconfortável.
"Mas?" Eu sondo apertando
minhas sobrancelhas. Os instintos de Taylor nunca falham, e eu sou pura atenção.
"Ela tem essa capacidade de
iludir-nos, senhor. Eu tenho certeza que ela está seguindo você ou a Srta.
Steele, de alguma forma. Ela se certificou que ela causaria os danos quando todos
se fossem. Seu horário não é uma coincidência. Ela sabia que nós tínhamos
saído, e ela provavelmente suspeitava que fosse por um bom tempo, porque estávamos todos
vestidos para uma festa. Isso lhe deu tempo para esquematizar um plano para ir
buscar a pintura, desfigurar o carro e cortar os pneus. Meu instinto me diz que
ela não está longe do Escala. Mas, "onde,” é a questão. Isto está me
incomodando, que não fomos capazes de localizá-la," diz ele, trocando de pé nervosamente.
"O que mais?" Eu
pergunto com voz firme.
"Perdoe-me, senhor?"
"Taylor, você trabalha para
mim há quatro anos. Você me conhece bem, e eu aprendi a ler você como um livro.
Você e eu podemos nos comunicar com apenas um olhar. Há algo mais. Eu quero
saber o que é!" Ele balança a cabeça.
"Eu estive pensando sobre
isso desde que ela veio e fez uma cena na frente de Gail. Leila mudou de
tática. Primeiro foi chamar sua atenção. Você está prestando atenção agora. Ela
está dizendo agora, olha o que eu posso fazer. Olhe para a dor que eu possa causar,
espere o que está por vir. É como um jogo de gato e rato com ela. Mas eu não
tenho certeza se ela é o gato ou o rato! Ela está jogando os dois. E depois há
o fato de que ela está sofrendo, que é outra preocupação, porque é isso faz com que ela fique instável. Ela não se
importa com o que acontecer. Isso é o que me preocupa. Mas ela é suficientemente coerente para fazer um plano, embora
apressado ou de improviso." O rosto aflito, com medo, de Anastasia surge diante
de meus olhos espontaneamente. Eu fecho meus olhos, e inspiro profundamente. As
últimas horas desde que Elena jogou sua merda em Anastasia foram horrendas.
Pensei que Anastasia iria partir
depois que Taylor me ligou e me contou sobre o confronto. Felizmente Elena não
divulgou o que eu temia que ela fosse dizer. É claro que a hora que ela dançou
com o Dr. Flynn foi outro momento que me preocupou. Mas John é um profissional
e eu lhe pago bem. Ele não espalharia informação de seu paciente para outro próximo
do paciente.
"Há agora quatro de vocês
para cobrir muito mais terreno para encontrá-la, Taylor. Eu não quero deixar
nada ao acaso. Sawyer seguirá Anastasia em todos os momentos. Sua segurança é
prioridade. Eu quero que Leila seja encontrada. Descubra se ela está em contato
com qualquer um de seus amigos aqui, ou com sua família no leste. Eu tenho
coisas suficientes para me preocupar sem isto pairando sobre mim. É preciso ser
resolvido agora!" Eu digo. Taylor concorda estoicamente.
"Se você não precisa mais de
mim, senhor, eu vou para o meu escritório, e colocar todos a par."
"Tudo bem,” eu digo brevemente
e Taylor sai.
Eu corro minhas mãos pelo meu
cabelo. Onde Leila poderia estar? Qual é o seu problema com Anastasia? Eu tive
outras subs antes e depois dela. Por que Anastasia? Meu telefone toca perturbando
o silêncio em meu escritório, me fazendo pular. Quem diabos poderia chamar-me
na escuridão da noite, depois das 2:00 horas da manhã? É outra emergência,
porra, como se eu não tivesse tido o suficiente delas hoje à noite?
Eu olho para o identificador e é
Elena. Ótimo! Esta noite está ficando melhor e melhor todo o tempo!
"O que?" Eu rosno no
alto-falante sem um preâmbulo. Ela está surpresa ao me ouvir.
"Oh, Christian, eu não achei
que você estaria acordado neste momento. Sinto muito por ligar tão tarde."
"Bem, eu estou completamente puto
com você! Depois de dizer que você deixasse Anastasia sozinha, o que você faz?
Você vai pelas minhas costas e envia uma nota para ela, sabendo muito bem que
eu iria saber! O que você estava planejando dizer a ela? Que lacunas você
pensou que poderia preencher que eu não poderia?" Eu posso ouvi-la
estremecer no telefone.
"Uhm... Eu precisava falar
com você, " diz ela.
"Às 2:00 horas da manhã? Eu
não sei por que você está me ligando a esta hora. Não tenho nada a dizer para você..."
Eu fervo de raiva. Não depois do que ela jogou sobre Anastasia depois que eu
disse a ela para deixá-la sozinha. Eu não gosto de pessoas indo pelas minhas costas.
"Estou ciente do horário. Eu
pensei que você estivesse dormindo, e eu estava pensando em deixar uma
mensagem. Eu posso te ligar amanhã, se quiser... "
"Bem, você pode me dizer
agora. Você não tem que deixar uma mensagem."
"Eu não queria que Anastasia pensasse
tão mal de mim. Ela não sabe a natureza da nossa relação. E ela me julgou mal.
Incomoda-me que ela me veja como uma pedófila. Você sabe que eu não sou , Christian!
Eu só estava tentando ajudá-lo da única maneira que eu sabia! E eu não vou
tolerar Anastasia machucando você! Ouça, Christian ... ela tem capacidade para
ferir você muito duramente!" Diz ela e eu a corto.
"Não, escute você. Eu lhe
pedi e agora eu estou te dizendo. Deixe-a em paz! Ela não tem nada a ver com
você. Você entendeu?" Eu digo com uma voz ameaçadora.
"Christian, por favor. Eu me
importo com você imensamente!" Diz ela suplicante.
"Eu sei disso. Mas eu estou
falando sério, Elena. Deixe-a sozinha, porra. Eu preciso repetir quantas vezes para
você? "
"Christian, você já sofreu bastante!
Você não sabe o que ela pode fazer com você, se ela lhe machucar novamente. Eu sei
que você não pode aguentar. Eu senti a necessidade de protegê-lo! "
"Você está me ouvindo?"
Eu pergunto-lhe exasperado.
"Sim, eu estou. Muito bem! Eu
vou deixá-la sozinha," diz ela renunciando.
"Ótimo. Boa noite! " Eu
bato a porra do telefone em cima da mesa.
A raiva está se propagando através
de mim, eu estou pronto para quebrar algo. Eu coloco minha cabeça entre as
mãos. Eu estou no meu limite. Eu odeio a interferência dos outros na minha
vida. Leila está fazendo isso por alguma vingança que ela sente que precisa cobrar
de mim, desencadeada por sua dor, e Elena está fazendo isso por causa de um
desejo equivocado de me proteger! E há Anastasia que está no meio desta
tempestade de merda, e eu estou com muito medo de que ela possa me deixar por
causa das ações delas. Há uma batida leve na minha porta. Quem diabos é agora?
"O que?" Eu rosno como
um animal com raiva, pronto para devorar com uma mordida gigante quem está por
trás dessa porta. A porta é aberta tentativamente. Eu olho para cima e tenho a
visão do céu no meu inferno pessoal. Meu rosto e alma encontram consolo naquele
momento em que eu vejo aqueles olhos azuis espreitando meio assustados com a
minha ferocidade ao atender a porta. Eu
não quero que ela tenha medo de mim. Eu sou cauteloso agora. Estou muito
cansado e aborrecido. Eu só quero abraçar a minha garota, e encontrar o meu centro neste
furacão.
Enquanto minha mente passa da
tempestade para a calma, eu pisco para apagar o que estava me incomodando e
olhar a visão diante de mim. Anastasia está usando uma das minhas t-shirt
parecendo uma adolescente.
"Você devia estar em seda ou
cetim, Anastasia," Eu digo sem fôlego, como se eu tivesse corrido uma
maratona. "Mas, mesmo com minha t-shirt, você está linda." Ela cora com
esta cor linda subindo em suas bochechas.
"Eu sinto sua falta, venha
para a cama,” ela sussurra suavemente. Sua voz está me chamando, como o chamado de
uma sereia.
Eu não posso não atendê-la, então saio da minha cadeira e caminho em direção a ela. Meus olhos estão cheios de promessas e de desejo por ela, mas eles ainda estão matizados com a tristeza residual do que ela passou, em apenas uma noite, por causa das minhas ex. Ela é a minha luz de velas no túnel escuro da minha alma. A única esperança que eu posso focar. Eu sou atraído por ela, e perdido sem ela. Se você nasce na escuridão, como eu, torna-se seu companheiro. É tudo o que você conhece. É confortável, porque você não conhece outra coisa. E as tentativas de resgate tentando me tirar das trevas, sempre foram infrutíferas. Meu corpo pode ter estado fora do confinamento dessa masmorra, mas minha alma nunca esteve. Não até essa pequena centelha de luz. Não era forte, apenas um ponto na escuridão me acenando, chamando-me silenciosamente para ele. Estou sem alternativa a não ser ir para esta minúscula luz de velas. Quando eu a alcanço, ela me consome me mantendo em seu poder, prometendo coisas boas, me puxando para fora do calabouço, fundindo-me em sua luz. Esta é a forma como ela, sem esforço, me tira dos meus pensamentos escuros, raiva e miséria.
Bliss - Muse
Eu não posso não atendê-la, então saio da minha cadeira e caminho em direção a ela. Meus olhos estão cheios de promessas e de desejo por ela, mas eles ainda estão matizados com a tristeza residual do que ela passou, em apenas uma noite, por causa das minhas ex. Ela é a minha luz de velas no túnel escuro da minha alma. A única esperança que eu posso focar. Eu sou atraído por ela, e perdido sem ela. Se você nasce na escuridão, como eu, torna-se seu companheiro. É tudo o que você conhece. É confortável, porque você não conhece outra coisa. E as tentativas de resgate tentando me tirar das trevas, sempre foram infrutíferas. Meu corpo pode ter estado fora do confinamento dessa masmorra, mas minha alma nunca esteve. Não até essa pequena centelha de luz. Não era forte, apenas um ponto na escuridão me acenando, chamando-me silenciosamente para ele. Estou sem alternativa a não ser ir para esta minúscula luz de velas. Quando eu a alcanço, ela me consome me mantendo em seu poder, prometendo coisas boas, me puxando para fora do calabouço, fundindo-me em sua luz. Esta é a forma como ela, sem esforço, me tira dos meus pensamentos escuros, raiva e miséria.
"Você sabe o que você
significa para mim?" Murmuro mal escondendo o medo de perdê-la. "Se
alguma coisa acontecer com você, por minha causa..." Eu não posso colocar
o resto do pensamento em palavras; é muito doloroso para sequer levantar uma hipótese
sobre isso. Eu tento manter a angústia à distância, tentando vincar minhas sobrancelhas como se isso
fosse fazer o trabalho, mas a dor está sempre presente. Eu quase perdi isto quando
ela se foi por seis dias, e eu sabia que ela estava a apenas 10 minutos de
distância de mim. Se algo acontecesse e Anastasia e eu não existíssemos no
mesmo universo, eu simplesmente morreria de tormento! Eu perderia a metade reclamada
de minha alma. Eu preciso dela mais do
que da minha próxima respiração! Ela é muito importante para mim. Eu mal posso
olhar para ela, como se ela fosse desaparecer das minhas mãos, evaporar de alguma
forma.
"Nada vai acontecer comigo,”
diz ela, com uma melódica voz suave, tranquilizando-me com seu eu frágil. Ela olha para mim com amor em
seus olhos, estendendo suas mãos ela alcança meu rosto e suavemente o acaricia.
Ela passa os dedos suaves através da barba incipiente em minhas bochechas.
"A sua barba cresce muito
rápido," ela sussurra, efetivamente me levando para algum assunto que está
completamente fora da zona de perigo.
Seu dedo indicador levemente traça
meu lábio inferior, e depois com sua unha com uma mínima pressão traça a linha
do meu lábio. Seu dedo desce até a minha garganta. Então ela emprega dois dedos
para a mesma finalidade. Em seguida, três. E depois, quatro. Seus dedos arrastam-se sobre minha garganta para baixo até o
meu pescoço e no limite da zona de segurança e de perigo. Meus olhos estão bem
abertos enquanto eu a observo, totalmente envolvido em sua magia. Ela está
fazendo o contato. Estou imóvel. Uma lua orbitando seu planeta. Seduzido. Ela
traz o dedo até a borda da minha camisa. Seus dedos traçam a linha dos botões
da camisa para cima e para baixo, lentamente, sem pressa.
"Eu não vou tocar em você. Eu só
quero desabotoar sua camisa," ela sussurra, aliviando-me, tentando acalmar
meus medos.
By Your Side - Tenth Avenue
North
Eu não posso evitar.
Isto ainda é difícil para mim. Meus olhos se arregalam
ansiosos, mas eu não quero ficar longe de sua proximidade. Eu fico imóvel, e eu
quero deixá-la explorar. Aos poucos, timidamente, ela desabotoa o botão de
cima, abrindo a gola da camisa e mantendo-se longe da minha pele, com cuidado
para não me tocar. Ela repete o processo com o próximo botão. O meu olhar está
sobre ela, hipnotizado. Ícaro para o Sol. Ainda apreensivo, mas incapaz de sair
da atração. Estou à mercê de suas mãos. Ela se move para baixo para soltar
outro botão. Em seguida, um terceiro. Completamente focada com a tarefa em
mãos. O terceiro desabotoado, ela se move para o quarto botão na fila. Uma vez
que ela o desabotoa, a linha de batom vermelho, agora residual, aparece ligeiramente.
Ela sorri e olha para mim.
"Voltando ao território seguro,”
diz ela traçando a linha com os dedos e, em seguida, ela desata o último botão.
Minha respiração está ofegante. Por que isso é assustador e quente como o
inferno? Ela puxa a camisa para fora dos limites da minha calça, completamente
abrindo a frente dela e descobrindo meu peito. Ela remove as abotoaduras, num sexy
movimento sensual, ao mesmo tempo.
"Posso tirar sua camisa?” Ela
pergunta em voz baixa carregada de desejo sensual. Estou sem palavras, todo
libertinagem, pura atenção. Eu só posso concordar. Ela se aproxima e puxa a
camisa dos meus ombros. A camisa fica pendurada em minhas mãos que eu livro com
um puxão. Agora estou nu da cintura para cima. É o meu território. Estou de
volta e sorrio afetado para Anastasia.
"E as minhas calças, Srta.
Steele?" Pergunto erguendo minhas sobrancelhas com nada mais que fome
carnal.
"No quarto. Eu quero você na
sua cama," diz ela, com promessas em seu tom.
"Quer? Srta. Steele, você é
insaciável," eu digo com prazer.
"Eu não posso pensar por que,”
diz ela inocentemente, agarrando minha mão, tomando a liderança, puxando-me
para longe da miséria empilhada até a altura do céu em meu escritório, e
leva-me para o meu quarto. Eu automaticamente sinto algo estranho no quarto. Está
frio. Nós mantemos o apartamento em uma temperatura constante. Meu olhar vai
rapidamente ao redor do quarto, e eu noto a porta da varanda aberta. Eu fecho a
cara e olho para Anastasia intrigado.
"Você abriu a porta da
varanda?" Eu pergunto.
"Não,” ela responde surpresa
por isto tanto quanto eu. Então seu rosto muda, o sangue foge de seu rosto, ela
fica pálida, sem cor como um fantasma. Sua boca fica aberta. O que aconteceu? O
que a está incomodando?
"O que?" eu exclamo, e incapaz
de suportar o suspense, eu a encaro.
"Quando eu acordei,” ela diz,
parando, tentando lembrar, "havia alguém aqui,” diz ela em um sussurro
apontando para o pé da cama. "Eu pensei que era minha imaginação."
"O que?" Eu berro
horrorizado. Eu corro para a porta da varanda, olho para fora, fazendo uma
varredura para ver se há alguém. Ela
está aqui. Ela está por perto! E porra! Ela estava no meu quarto, onde minha
namorada estava dormindo! Porra! Ela poderia tê-la machucado. Eu retorno e
tranco a porta. "Você tem certeza? Quem? " Eu pergunto, em voz tensa.
Eu olho atentamente em seus olhos.
"Uma mulher, eu acho. Estava
escuro. Eu tinha acabado de acordar,” ela explica. Meus temores se confirmaram.
Leila está aqui em algum lugar.
"Vista-se,” eu ordeno em um
grunhido. Ela me olha confusa. "Agora!" Eu grito, e ela pula.
"Minhas roupas estão lá em
cima,” ela choraminga.
Eu vou para o meu armário e retiro
um conjunto de moleton de malhar.
"Coloque-o,” eu ordeno.
Então eu tiro uma de minhas
t-shirts e a coloco. Pego o telefone e ligo para o ramal de Taylor. Ele
responde ao primeiro toque.
"Ela ainda está aqui, porra,"
eu sibilo antes que ele possa até dizer 'Olá'.
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Taylor bate o telefone, e
corre para o meu quarto em poucos segundos, juntamente com Ryan.
Eu dou para Taylor a versão
abreviada da presença de Leila no meu quarto e nós encontrando a porta da
varanda aberta. Taylor é todo negócios: "Há quanto tempo?" ele
pergunta a Anastasia.
"Cerca de dez minutos,” diz
ela, soando fraca.
"Ela conhece o apartamento
como a palma de sua mão,” eu digo. "Estou levando Anastasia embora agora.
Ela está escondida aqui em algum lugar. Encontre-a. Quando Gail estará de
volta? " Eu pergunto.
"Amanhã à noite,
senhor."
"Ela não deve voltar até este
lugar estar seguro. Entendeu?" Eu exclamo mal segurando a minha sanidade
mental.
"Sim, senhor. Você vai para
Bellevue? "
"Eu não vou levar este
problema para os meus pais. Faça-me uma reserva em algum lugar," eu ordeno.
"Sim. Eu informo você. "
Em seguida, Anastasia vira e diz a
coisa mais idiota.
"Não estamos todos exagerando
um pouco?"
Meus olhos estão em chamas, e se
eu pudesse atirar fogo por eles, eu provavelmente faria. Eu fecho a cara para
ela, e não contenho minha raiva. "Ela pode ter uma arma,” eu rosno. Será
que ela acha que eu ia facilitar com a vida dela?
"Christian, ela estava de pé,
no final da cama. Ela poderia ter atirado em mim então, se era isso que ela
queria fazer. "
Inspirar. Expirar. Um. Dois. Três.
Quatro. Cinco. Seis. Sete. Oito. Nove. Dez. Porra! Não está funcionando.
"Eu não estou preparado para
assumir esse risco. Taylor! Anastasia precisa de sapatos!" Taylor corre
para pegar os sapatos em seu quarto.
Eu rapidamente entro em meu closet,
deixando Anastasia sob os olhos atentos e protetores de Ryan. Pego uma bolsa de couro de mão, e a encho
com roupas que eu poderia usar nos próximos dias. Eu pego um dos meus casacos jeans
para Anastasia. Eu tiro minhas calças pretas do terno, e coloco meu jeans e um
blazer risca de giz em cima da minha t-shirt. Eu agarro minha bolsa de mão e a
jaqueta jeans e volto para o meu quarto. Anastasia ainda está de pé, onde a
deixei. Eu coloco a jaqueta ao redor de seus ombros.
"Venha,” eu digo segurando sua
mão na minha, possessivamente e caminho com rápidas passadas, enquanto quase
arrasto Anastasia atrás de mim.
"Eu não posso acreditar que
ela poderia se esconder em algum lugar aqui,” ela murmura enquanto ela olha
para a porta da varanda, ao sair.
"É um lugar grande. Você não
viu tudo, ainda. "
"Por que você não liga pra
ela? diga-lhe que você quer falar com ela..." pergunta Anastasia.
"Anastasia, ela está instável,
e ela pode estar armada," eu digo. Por que eu daria essa chance?
"Então, nós apenas fugimos?"
Ela pergunta incrédula.
"Por enquanto, sim."
"Supondo que ela tente atirar
em Taylor?" Ela pergunta preocupada.
"Taylor conhece e entende de
armas,” eu digo com desaprovação. "Ele vai ser mais rápido do que ela com uma arma."
"Ray estava no exército. Ele me
ensinou a atirar."
Viro-me e olho para Anastasia com
descrença. Outra amante de armas na minha casa?
"Você, com uma arma?" Pergunto
chocado. Eu nunca soube disso.
"Sim,” ela diz ofendida, como
se eu tivesse dito que ela era indigna ou incapaz de ter uma arma. De certa
forma, eu não posso imaginar uma arma em suas mãos delicadas. Esta é uma
informação nova para eu digerir. "Eu posso atirar, Sr. Grey, então é melhor você tomar cuidado.
Não é apenas com ex subs loucas que você
precisa se preocupar. "
É legal que a minha namorada não esteja
completamente indefesa. "Eu vou ter isso em mente, Srta. Steele," eu
lhe respondo brevemente, sorrindo para sua tenacidade e espírito inabalável.
Quando chegamos ao hall de
entrada, Taylor está esperando para nos encontrar com uma sacola de mão com as roupas
de Anastasia e seu Converse preto. Um sorriso tímido se arrasta no rosto de
Anastasia, e logo a luz de sua aura pessoal faz Taylor sorrir de volta para ela,
em tom tranqüilizador. Ela deixa a minha mão, vai e abraça Taylor, que cora e fica
tímido como um adolescente.
"Tenha cuidado,” murmura
Anastasia preocupada.
"Sim, Srta. Steele," é o
que Taylor mal pode proferir. Eu não gosto de minha namorada demonstrando afeto
para outros, mesmo que seja de preocupação legítima. Ela é minha, porra! Eu
avalio Taylor, e ele timidamente ajusta a gravata, com um gesto nervoso.
"Informe-me para onde estou
indo,” eu digo a Taylor. Ele tira sua carteira do casaco e tira um cartão de
crédito entregando-o a mim. Ele reservou o hotel em seu nome. Ótima idéia.
"Bem pensado,” eu digo com
aprovação.
Ryan entra no hall de entrada, e
se vira para Taylor, "Sawyer e Reynolds não encontraram nada,"
explica ele. A casa está limpa, mas eu não posso dar uma chance. As fechaduras
precisam ser trocadas antes que possamos voltar.
"Acompanhem o Sr. Grey
e a Srta. Steele para a garagem," Taylor ordena a Ryan.
A descida para a garagem é
silenciosa, quase sinistra. É o meio da noite. Não há uma única alma na garagem
enquanto os moradores do Escala estão dormindo. São três horas da manhã afinal.
Eu iço Anastasia no banco do passageiro do meu R8, colocando sua bolsa e a minha
na mala do carro. Eu não posso impedir Anastasia de ver a destruição de seu
veículo. Seu Audi tem os pneus cortados, e de acordo com Taylor, tinta à base
de óleo branca está desfigurando o carro, parecendo uma vítima de abuso, que
foi ferida além do conserto, por um amante desprezado. A cena me faz tremer. É
isso que Leila quer fazer a Anastasia? Magoá-la além do conserto? A raiva sobe
em mim. Eu afasto o meu olhar para longe do carro e escorrego para o banco do
motorista.
"Um veículo de substituição
vai chegar segunda-feira,” eu digo a Anastasia para tranquilizá-la, mas não posso
retirar o tom sombrio da minha voz.
"Como ela poderia saber que
era o meu carro?" Anastasia pergunta intrigada.
Oh, não! Eu tenho que explicar! Eu
me remexo nervosamente no lugar, mas opto pela verdade.
"Ela tinha um Audi A3. Eu
compro um para todas as minhas submissas. É um dos carros mais seguros da sua
classe," eu digo como explicação.
Anastasia pisca. Ela é muito
inteligente para eu jogar areia nos seus olhos.
"Entãoooo, não é bem um
presente de formatura, não é?" Diz ela avaliando corretamente.
"Anastasia, apesar do que eu
esperasse, você nunca foi minha submissa, então, tecnicamente, é um presente de
formatura,” eu digo enquanto eu saio da vaga de estacionamento e avanço em
direção à saída da garagem. Seu rosto despenca. Eu vejo as engrenagens girando
em sua cabeça, com as mudanças de expressões que correm através de seu olhar.
"Você ainda está
esperando?" Ela pergunta em um sussurro.
Eu não consigo uma chance de
responder. Felizmente o telefone vibra através do Bluetooth no carro.
"Grey," é a minha
exclamação ao responder.
"Fairmont Olímpic. Em meu nome,”
diz Taylor direto ao ponto.
"Obrigado, Taylor. E, Taylor,
tenha cuidado." Taylor faz uma pausa. É o seu silêncio 'eu-também-estou-chocado-e-eu-nãosei-o-que-fazer-com-esta-preocupação-vinda-de-Grey'.
Ele está surpreso assim como eu, por eu estar mostrando preocupação com o seu
bem-estar.
"Sim, senhor,” diz ele
calmamente, oprimido. Eu desligo.
A esta hora sinistra da noite, as
ruas estão desertas. Eu dirijo pela Quinta Avenida para I-5. Quando eu entro na
rampa da auto-estrada, eu acelero, e sigo para o norte. Estou muito irritado. E
se Leila desmoronasse quando ela viu Anastasia na minha cama e atirasse nela?
Meus pensamentos voltam para o último dia. Ela foi punida por pular na minha cama
na noite anterior. Tratei seu comportamento como a peste bubônica. Esse foi o
dia em que ela finalmente declarou, depois de suas muitas dicas e sinais, que
ela queria ser minha namorada. Eu recusei. Eu nunca quis uma namorada. Eu nunca
senti um desejo muito forte para ter alguém permanecendo na minha vida para
sempre. Não até Anastasia!
No Ordinary Love -
Sade
Meus sentimentos por ela são tão fortes
que me assustam. O medo da possibilidade de perdê-la por qualquer razão está nas
profundezas dos meus piores pesadelos. Eu farei tudo em meu poder para evitar
isso.
Deus! Minha mente continua mostrando
uma imagem onde Anastasia está dormindo no escuro, desconhecendo qualquer coisa
que possa acontecer com ela, impotente. Estou na mesma casa, com quatro guardas
de segurança que são experientes militares, pelo amor de Deus, e ela poderia
ter levado um tiro! Droga! Dou uma olhada no meu espelho retrovisor. Leila está
nos seguindo? Estou ficando nervoso, como se eu tivesse tomado dez xícaras de
café expresso triplo!
O meu olhar está na estrada, mas
eu vejo Anastasia olhando pela janela, uma tristeza crescendo nela desde que eu
não respondi sua pergunta. Eu sei que ela se preocupa que eu ainda a queira como uma sub. Eu finalmente respondo a sua
pergunta.
"Não. Não é o que eu espero,
não mais. Eu pensei que fosse óbvio,” eu respondo a sua pergunta com uma calma
voz suave.
Ela se vira para olhar para mim.
Seu olhar gruda em mim, sem dizer uma palavra. Ela aperta o casaco forte em
torno de si mesma como se para evitar que se desmorone. A frieza cresce entre
nós.
"Preocupa-me que, você sabe...
que eu não seja suficiente para você. "
Deus! Não de novo! Não esta noite!
Não depois de toda essa merda que passamos em questão de poucas horas.
"Você é mais do que
suficiente. Pelo amor de Deus, Anastasia! O que eu tenho que fazer para provar
isso para você? "
Ela tem algumas emoções não faladas
voando através de seu rosto novamente.
"Por que você achou que eu ia
embora quando eu lhe disse que o Dr. Flynn tinha me dito tudo o que havia para saber sobre você?"
Como posso explicar que eu estive
em um calabouço para almas muito tempo, sem
ver a luz, até que eu a encontrei! Como é que ela acha
que uma pessoa fica cinquenta tons fodido? Minha merda está no fundo da alma. O
que você vê não é o que você vai levar. Você vai levar um montão de bagagem.
Coisas que eu também estou envergonhado de falar... Muito sombrias. Ela vai
correr de mim, e isso é algo que não posso administrar! Eu não posso dizer isso
a ela. Eu suspiro profundo, como se não tivesse restado outra lufada de ar em meus pulmões. Eu olho
para fora. Ela ainda está olhando para mim. Procurando uma resposta.
"Você não pode nem começar a
entender a profundidade da minha depravação, Anastasia. E não é algo que eu
quero compartilhar com você,” eu digo. Ela deveria me dar esta margem de
manobra.
"E você realmente acha que eu
ia partir, se eu soubesse?" ela pergunta em voz alta. Seu tom de voz
transmite a expressão ‘você confia em mim tão pouco assim’?
"Você pensa tão mal de mim?” Ela pergunta em voz baixa.
"Eu sei que você vai partir,” eu
digo, sabendo o meu próprio fodido segredo.
When
You’re Gone - the Cranberries
"Christian... Acho que isso é
muito improvável. Eu não posso me imaginar existindo sem você. "
"Você me deixou uma vez. Eu
não quero ir para lá de novo. " Nunca!
"Elena disse que te viu no
último sábado,” sussurra ela, calmamente. Acusando.
"Ela não viu!" Eu respondo
franzindo a testa.
"Você não foi vê-la, quando
eu o deixei?" Maldição Ana! Você acredita numa mulher que você detesta,
mas a minha palavra não é boa o suficiente para você?
"Não!" Eu exclamo de
volta. "Eu disse que não. E eu não gosto que duvidem de mim," Eu a repreendo.
"Eu não fui a lugar nenhum no fim de semana passado. Sentei-me e fiz o
planador que você me deu. Levei um tempão," eu digo baixinho. Foi um dia em
que meu coração e alma foram tirados de mim. Eu estava destruído. Por que eu
iria procurar Elena? Eu queria estar onde eu poderia estar mais próximo a
Anastasia. Na época, o modelo de planador que ela me deixou foi a coisa mais
próxima de suas mãos, seu coração, seus pensamentos e alma.
Ela ainda parece em dúvida.
"Ao contrário do que pensa
Elena, eu não corro para ela com todos os meus problemas, Anastasia. Eu não
corro para ninguém. Você deve ter notado. Eu não sou de falar muito," eu
digo com a raiva tomando minha alma, e eu aperto o volante até que o sangue foge
de minhas mãos.
"Carrick me disse que você
não falou por dois anos,” ela informa.
"Foi?" Digo. Um homem
não pode manter segredos sobre si mesmo?
"Eu meio que o empurrei para
obter informações,” diz ela envergonhada.
"Então, o que mais papai
disse?" Pergunto tentando decifrar que tipo de informação ela descobriu.
"Ele disse que sua mãe foi o
médico que examinou você quando foi trazido para o hospital. Depois que foi
descoberto em seu apartamento. "
Tudo isso é verdade, claro, mas eu
estou completamente espantado como eles podem divulgar informações sobre mim
tão facilmente.
"Ele disse que ajudou ter
aprendido a tocar piano. E Mia," acrescenta ela lembrando.
Mia. Minha irmã foi a melhor coisa
que me aconteceu nesses anos. Seu nome traz um sorriso aos meus lábios.
Lembrando como ela era pequena. Indefesa... Ela era alguém que poderia precisar
de mim. Eu poderia protegê-la. "Ela tinha cerca de seis meses de idade
quando chegou. Fiquei emocionado, Elliot menos. Ele já tinha tido que lidar com
a minha chegada. Ela era perfeita." Bonita, adorável. Um bebê! Eu a amei
desde o primeiro momento em que pus os olhos em minha irmãzinha. Mas me lembrando
de suas 'interrupções' no início da noite, acrescento, "menos, agora, é
claro." Anastasia dá uma risadinha em resposta. Um dos melhores sons no
mundo! Pacífica! Feliz!
Eu olho para ela provocando,
"Você acha isso divertido, Srta. Steele?"
"Ela parecia determinada a
manter-nos afastados,” ela responde.
Eu rio, ainda desamparado.
"Sim, ela quase conseguiu. Mas nós chegamos lá no final,” eu digo enquanto
eu aproximo minha mão para apertar seu
joelho para lembrar como foi divertido alcançar o objetivo final. Desta vez, o meu
sorriso é genuíno. Verifico o espelho retrovisor de novo para ter certeza que
ninguém está nos seguindo.
"Eu não acho que estamos
sendo seguidos,” eu digo e saio da auto-estrada, voltando para o centro de
Seattle.
"Posso perguntar uma coisa
sobre Elena?" Anastasia diz bruscamente quando paramos no sinal vermelho.
Não, ela de novo!
"Se você quer," eu digo,
apreensivamente.
"Você me disse há muito tempo
que ela amava você de uma maneira que você achou aceitável. O que isso
significa? "
"Não é óbvio?" Eu pergunto.
Eu já estava ferrado, em rota de desastre. Ela me salvou de me destruir.
"Não para mim,” ela responde.
"Eu estava fora de controle.
Eu não suportava ser tocado. Eu não posso suportar isso até agora. Para um menino
adolescente de quatorze, quinze anos de idade, com hormônios em fúria, foi um
momento difícil. Ela me mostrou uma maneira de desabafar," eu explico. Eu
realmente acho que a sua intervenção salvou-me, não importa como tenha me danificado
de outras maneiras. Mas Anastasia não entende isso. Ela nunca viveu o tormento
que vivi, e eu não acho que eu poderia suportar se alguém a tivesse torturado da maneira como eu fui.
"Mia disse que você era um
brigão".
Que merda! O que há com as pessoas
que estão tão dispostas a ceder informações sobre mim?
"Cristo!" Eu rosno.
"O que há com a minha família loquaz? Na verdade, não são eles. É
você!" Quando nós paramos em outro sinal
vermelho, eu me viro e aperto meus olhos
para ela.
"Você arranca informações das
pessoas,” eu digo com um desgosto brincalhão.
"Mia ofereceu essa
informação. Na verdade, ela estava muito afável. Ela estava preocupada que você
ia começar uma briga na marquise, se você não me ganhasse no leilão,” ela
murmura petulantemente.
"Oh, baby não havia perigo disso.
Não havia nenhuma maneira que eu fosse deixar ninguém dançar com você. Eu disse
que, para mim, dançar com você é uma expressão vertical de uma missão
horizontal."
"Você deixou o Dr. Flynn,” ela
afirma interrogando.
"Ele é sempre a exceção à
regra." John não é só meu terapeuta, mas também meu amigo. E é claro que
eu sei que ele está apaixonado por sua esposa.
Nós finalmente chegamos ao Hotel
Fairmont Olympic, e eu estaciono próximo à entrada.
"Venha,” eu digo a Anastasia,
enquanto eu saio e pego nossas malas do porta-malas. Um manobrista corre para
nós, e, apesar de surpreso com a hora e o veículo, ele é cortês. Eu lanço-lhe
as chaves do carro.
"Em nome de Taylor," eu
digo. O manobrista confirma para mim, e com um sorriso estampado de orelha a
orelha na cara, ele entra em minha R8 e vai embora. Eu pego a mão da minha
garota, e com as malas na outra mão, caminhamos para o saguão.
Nós nos encaminhamos para a
recepção. A recepcionista fica vermelho-beterraba quando ela me vê entrar.
"Eu tenho uma reserva.
Taylor, para dois," ela está nervosa, esquecendo o comportamento
profissional esperado dela em um hotel como este. Ela verifica seu computador,
e encontra a reserva.
Engolindo, ela diz: "Você... você precisa de uma mão... com
suas malas, Sr. Taylor?"
"Nós estamos bem,” eu digo em
tom brusco. "Onde estão os elevadores?"
A recepcionista agora carmesim dá
as instruções sobre os elevadores. Eu pego a mão de Anastasia, e nós nos
encaminhamos para os elevadores, depois de passar pelo saguão decorado com bom
gosto.
O elevador leva-nos para o nosso andar,
e nós andamos para a nossa suíte. Tem dois quartos, uma sala de jantar formal,
e um piano de cauda. Padrão para o que eu escolheria. A sala de estar tem uma
lareira queimando com ardente fogo laranja.
"Bem, senhora Taylor, não sei
sobre você, mas eu realmente gostaria de uma bebida,” digo enquanto eu fecho e tranco
a porta. Depois de todo o stress por que passamos, eu preciso de algo forte e
relaxante. Eu ando para o quarto com as malas e minha garota, firmemente, em
minhas mãos. Eu coloco as sacolas sobre a poltrona, ao pé da cama de dossel
king size, e caminho de volta para a sala, a mão de Anastasia ainda firmemente
em minha mão. Anastasia anda para a lareira tentando aquecer as mãos, como se
para exorcizar o frio que entrou em seus ossos de todos os acontecimentos da
noite, de estraçalhar os nervos.
Eu vou para o bar e olho para as
bebidas.
"Armagnac?" Pergunto a
Anastasia. Este conhaque aqueceria o mais gelado alpinista no topo dos Alpes
Austríacos. Ele deve fazer este trabalho para nós.
"Por favor,” responde
Anastasia.
"Foi um dia e tanto,
hein?"
Ela acena com a cabeça, sem
palavras. Eu olho para ela preocupado, procurando um traço de desgosto,
apreensão, preocupação, qualquer coisa que possa fazê-la fugir de mim.
"Eu estou bem,” ela sussurra
para me tranquilizar. Posso ter a certeza? "E você?" Ela pergunta devolvendo
a pergunta para mim.
"Bem, agora eu gostaria de
beber isso e, então, se você não estiver muito cansada, levá-la para a cama e
me perder em você,” eu digo com calor em meus olhos, que emana da minha alma ardente, ansiando
por ela.
I’m on Fire - Bruce Springsteen
"Eu acho que isto pode ser
arranjado, Sr. Taylor,” diz ela dando-me um de seus sorrisos tímidos, de
mocinha. Eu me inclino para baixo e tiro meus sapatos e meias. Quando eu olho
para Anastasia, percebo que ela está mordendo o lábio.
"Sra. Taylor, pare de morder
o lábio," eu sussurro. Eu preciso dela quando estou assim. Eu preciso dela
quando eu estou com raiva. Eu preciso dela quando estou triste... quando eu
estou desesperado... Eu preciso dela quando eu estou perdido... Eu preciso dela
agora!
Ela cora. Eu tomo um gole de meu conhaque
e olho minha garota com olhos famintos.
"Você nunca deixa de me
surpreender, Anastasia. Depois de um dia como o de hoje, ou melhor, ontem, você
não está se lamentando ou correndo para as colinas gritando. Estou muito
impressionado com você. Você é muito forte. " Eu observo com um olhar de
adoração.
"Você é um bom motivo para eu
ficar,” ela murmura. "Eu disse a você, Christian, eu não vou a lugar
nenhum, não importa o que você tenha feito. Você sabe como me sinto sobre você.
"
Eu gostaria de poder acreditar em
Anastasia. Eu gostaria de poder. Gostaria
que o seu amor por mim fosse forte o suficiente para nós dois. Forte o
suficiente para arrastar-se por toda a merda que está correndo sob a
superfície, dentro de minha alma. Eu tenho que duvidar disso, baby. Se eu
deixar a dúvida ir, eu posso perder você! Eu não posso lidar com isso! Ela olha
para mim, tentando me convencer. Por agora, vamos ter que deixar por isso
mesmo.
"Onde é que você vai pendurar
os meus retratos do José,” Ela pergunta mudando de tópico.
"Isso depende,” eu digo, os
meus lábios se contorcendo em um sorriso reprimido. Eu tenho planos, mas ao
contrário de minha família, eu não estou prestes a divulgá-los para o mais
qualificado enganador que a cidade de Seattle já conheceu.
"De quê?" Ela pergunta
intrigada.
"Circunstâncias,” digo, não
soltando nada. "Não se preocupe. Sua exposição ainda não acabou, então eu
não tenho que decidir logo."
Ela inclina a cabeça para o lado
me copiando, e estreita os olhos de uma maneira interrogativa.
"Você pode olhar tão severamente
como você queira, Sra. Taylor. Eu não estou dizendo nada,” eu a provoco.
"Eu posso arrancar a verdade para
fora de você,” ela ameaça. Oh baby, isso é legal.
Eu levanto uma sobrancelha para
ela e digo: "Realmente, Anastasia. Eu acho que você não deve fazer
promessas que não pode cumprir. "
"Hmmm..." passa por seus
lábios e ela pega seu copo e coloca em cima da lareira. Então, ela pega minha mão, e rouba o meu copo de meus dedos, e
coloca ao lado do dela.
"Nós vamos ter que ver isso,”
murmura. Ela pega a minha mão, assumindo a liderança, e me puxa para o quarto.
Estou completamente divertido com sua ação corajosa. Ela me leva ao pé da cama,
e para.
"Agora você me tem aqui,
Anastasia, o que você vai fazer comigo?" Eu pergunto, em voz baixa provocando.
"Eu vou começar a despir
você. Eu quero terminar o que comecei mais cedo," diz ela lembrando-me de
sua sessão de despir em meu escritório. Ela se aproxima das lapelas de meu
casaco listrado, e com o máximo cuidado para não me tocar, ela gentilmente
empurra o casaco sobre meus ombros. Eu vacilo claro, segurando a minha
respiração. Mas eu mantenho meu chão. Eu quero fazer isso. Muito! Eu quero tanto
que ela me toque! Eu quero não só suportar ser tocado, mas quero aproveitar
seus toques! Eu anseio por eles. Meus olhos estão colados nela. Eles estão bem
abertos, e queimando nela. Estou apreensivo, com medo, mas eu preciso disso. Eu
preciso dela! Ela leva o casaco todo o caminho para fora dos meus ombros, e
coloca-o sobre a poltrona.
"Agora, a t-shirt," ela
sussurra e levanta a barra. Eu levanto os meus braços para ela, e eu afasto meu
corpo enquanto ela puxa a t-shirt fora.
Agora estou nu da cintura para cima, como eu estava quando descobrimos que
Leila tinha invadido. Eu só estou vestindo meu jeans pendurado em meus quadris,
os topos de minha trilha feliz aparecendo em minha cueca boxer, apenas um
vislumbre para fazer Anastasia ter fome de mim.
"E agora?" Eu sussurro,
quente, queimando.
"Eu quero te beijar aqui,”
diz ela correndo o dedo de um lado do quadril para o outro, me fazendo doer por
ela, seu dedo acendendo um incêndio em mim.
Eu inalo profundamente para
acomodar o desejo crescente e a necessidade em mim. "Eu não estou parando
você,” eu respiro. Ela estende a mão e pega a minha mão na dela. "É melhor
você se deitar agora,” diz ela me levando para o lado da cama. Eu me sinto um
pouco apreensivo. Ninguém nunca tomou a liderança comigo.
Eu nunca tinha dado as rédeas para outra pessoa durante o sexo - não desde Elena.
Take the Lead –
Tango Scene – Asi se baila el tango
Eu nunca tinha dado as rédeas para outra pessoa durante o sexo - não desde Elena.
Eu levanto a colcha e sento-me na
borda, olhando Anastasia, olhando para ela expectante, cauteloso, sério.
Anastasia está diante de mim e tira fora a jaqueta jeans. Então, ela tira o moleton.
Droga! Eu sei que não há nada sob a minha t-shirt! Estou morrendo de vontade de
colocar minhas mãos sobre ela. Na verdade, para suprimir o desejo de tocá-la,
eu esfrego meu polegar sobre as pontas dos meus dedos. Ela olha para mim,
respira fundo, e pega a barra de sua camiseta e a retira. Ela está diante de
mim gloriosamente nua. Eu olho para ela como se eu estivesse olhando para uma
deusa. Eu não consigo tirar meus olhos dela, e engulo. Meus lábios caem abertos
com desejo.
"Você é Afrodite, Anastasia,"
eu sussurro.
She’s So High - Tal Bachman
Ela estende a mão e segura o meu
rosto inclinando minha cabeça para cima para
encontrar seu rosto descendente e me beija. É tão malditamente gostoso!
Eu não posso impedir-me de deixar
escapar um gemido baixo. Quando começamos a nos beijar, isso é tudo que eu
posso aguentar antes que eu seja consumido por desejo e queime
instantaneamente, eu pego seus quadris, e a fixo debaixo de mim, minhas pernas
forçando as dela separadas. Suas pernas me envolvem, aninhando-me. Eu tomo a
iniciativa de beijá-la, sugando sua língua, os lábios, a boca, eu não me canso
dela! Minhas mãos passam para suas coxas, seus quadris e barriga. Puxando-a,
apertando, e deixando-a querendo mais. Meus dedos se deslocam até seus seios, e
eu os espalmo na minha mão, amassando e puxando o mamilo, fazendo-a gemer. Ela
está pegando fogo, desejosa e ofegante. Ela levanta o quadril e esfrega-se
contra minha masculinidade crescente por trás da minha braguilha. Minha ereção
está empurrando, impaciente. Eu mergulho para baixo e esfrego contra seu sexo,
ela geme em êxtase. Eu me afasto e sua pélvis vai para cima novamente, e mais
uma vez eu desço e a empurro, e seu gemido de resposta me faz afundar e
reivindicar sua boca e beijá-la apaixonadamente. Este lento, tortuoso,
apaixonado tango na cama vai mais e mais, eu me perdendo nela, ela está perdida
em mim, toda preocupação evaporada, desaparecida. Somos apenas Anastasia e eu,
fazendo amor juntos - aqui e agora.
Ela avança timidamente, e agarra o
meu cabelo puxando a minha boca na dela, tentando invadir-me através da minha
boca, voraz em seu esforço para me reclamar. Enquanto a boca está trabalhando sua
magia em meus lábios, seus dedos se arrastam para baixo, os braços descendo no
meu traseiro, e ela desliza a mão dentro da minha calça jeans, apertando minhas
nádegas, empurrando-as para baixo, pressionando-me em cima dela para reivindicá-la,
fundir-me com ela, sermos um, unidos.
"Você vai me abater,
Ana," eu sussurro e me afasto dela.
Se eu não tomá-la agora, vou explodir. Eu pego um pacote de preservativo do
bolso e o entrego a ela enquanto eu me ocupo tentando tirar minha calça jeans
fora.
"Você me quer, baby, e eu com
certeza quero você. Você sabe o que fazer. "
Sweet
Child O’ Mine - Guns ‘N Roses
Ela rasga o pacote e embainha o
preservativo sobre a minha masculinidade, crescendo em tamanho. Eu sorrio para
ela, apreciando a sensação de sua mão em mim acariciando, deslizando sobre meu
comprimento. Eu me inclino e esfrego o nariz contra o dela, e quando eu entro no
sexo de Anastasia, a deliciosa, requintada sensação se espalha sobre mim,
fazendo-me fechar os olhos, deleitando-me com a sensação de estar dentro dela.
Anastasia tentativamente alcança meus braços, agarrando-os, e arqueando as
costas e inclinando a cabeça para trás, tentando absorver todas as sensações
que eu estou dando a ela. Eu entro e saio dela com ritmo lento, como um homem
apaixonado, terno. Enquanto pressiono meu corpo sobre ela, fundindo-me com ela,
unindo-me, eu seguro seu rosto em minhas mãos.
"Você me faz esquecer de
tudo. Você é a melhor terapia,” eu respiro enquanto meu comprimento se move em
um ritmo lento, como se provando minha refeição favorita, um manjar diferente e
delicioso.
"Por favor, Christian, mais
rápido,” ela implora para a liberação rápida.
"Oh, não, querida. Eu preciso
disso lento," eu digo beijando-a docemente, e eu mordo seu lábio inferior
suavemente, enquanto ela geme em minha boca.
Ela move as mãos no meu cabelo, me
olhando com admiração, movendo-se com o meu ritmo lento, entregando-se a mim; e
eu sinto a tensão deliciosa subindo, seus músculos internos começando a se
contrair, seus olhos rolando para trás, enquanto ela atinge o seu clímax,
fazendo-me gemer, "Oh, Ana," e eu gozo com o nome dela como uma
ladainha em meus lábios.
Depois de fazer amor, eu me abaixo
e apenas coloco meus braços em volta dela repousando minha cabeça em sua
barriga. Há certa intimidade, algo mais próximo do que sexo, em se manter
assim. É calmante, carinhoso. Eu nunca mostrei minha alma para ninguém. Nunca assim.
Neste
exato momento, enquanto Anastasia está me segurando, acariciando meu cabelo,
ela está segurando meu coração e alma em suas mãos pequenas.
Closer - Kings of
Leon
Neste bolha frágil, eu estou com muito
medo de perder isso... Eu nunca soube que eu poderia amar alguém assim, o
desejo de dar tudo de mim, redefinir as minhas verdades. Estou sereno no meio
de uma tempestade, tudo porque ela é meu porto seguro. Há duas coisas que me
dão medo: Anastasia se machucar por minha causa, e Anastasia me deixar. Eu
posso fazer algo sobre o primeiro. Eu posso protegê-la. Mas, a segunda depende de
Anastasia. Esse é meu maior medo.
"Eu nunca vou ter o
suficiente de você. Não me deixe,” murmuro beijando sua barriga.
"Eu não vou a lugar nenhum,
Christian, e eu me lembro de que eu queria beijar sua barriga,” diz ela com uma
voz carregada de sono. Sua declaração me faz sorrir. "Nada vai parar você agora,
baby,” eu digo.
"Eu não acho que eu posso me
mexer... Estou morta de cansaço. "
Ela teve uma noite penosa. Eu
suspiro, e me movo para deitar ao lado dela. Eu puxo as cobertas sobre nós. Eu
olho para ela com todo o meu amor.
"Durma agora, baby,” eu
sussurro. Eu me inclino para baixo e beijo seu cabelo. Finalmente envolvo meus braços em
torno dela e nós dois sucumbimos ao sono.
Lullaby
- Dixie Chix
Eu acordei por minha própria
vontade. Mas o sol já tinha subido. Verifico a hora. São quase 10:00 h. Eu
levanto e me visto. Eu volto para a cama
e deito em cima das cobertas olhando Anastasia dormir. Ela parece pacífica, tão
jovem, e tão inocente. As linhas de preocupação se foram. Eu só quero tocar e
segurá-la, mas eu não quero acordá-la. Ela se mexe um pouco. Eu poderia
assistir o sono de Anastasia durante horas. Ela aperta seus olhos e,
finalmente, os abre um pouco. Parece que ela está de ressaca, mas são os
efeitos da longa noite que tivemos.
"Oi,” murmuro enquanto eu
sorrio para ela.
"Oi,” ela sussurra de volta com
o sono puxando sua voz.
"Há quanto tempo você está me
observando,” ela pergunta.
"Eu podia ver você dormir por
horas, Anastasia. Mas eu só estou aqui há cerca de cinco minutos." Ela
sorri, eu me inclino para baixo e a beijo. "Dra. Greene vai estar aqui em
breve," eu a lembro.
"Oh,” ela responde, como se
tivesse esquecido.
"Dormiu bem?" Eu pergunto.
"Certamente pareceu isso para mim, com tudo o que roncou,” eu digo provocando.
É claro que ela não ronca.
"Eu não ronco!" Ela faz
beicinho.
"Não. Você não ronca,"
eu digo, tirando-a de uma fria.
"Você tomou banho?"
"Não. Esperando por você,” eu
respondo.
"Ah, tudo bem."
"Que horas são?"
"Dez e quinze. Eu não tive
coração para acordá-la mais cedo," eu digo.
"Você me disse que não tinha
um coração."
Isso é um fato. Eu não tenho um
coração. Mas de alguma forma, quando Anastasia está comigo, meu coração está
aqui, batendo, amando, sofrendo, sentindo. Ela deve ser a razão pela qual eu
tenho uma alma e um coração. Do que quer que as almas sejam feitas, a dela e a
minha são a mesma, e ela acha o que eu perdi e traz para a superfície. Porque
ela é a guardiã de ambos. Aonde ela vai, aí vai meu coração.
"O café da manhã está aqui.
Panquecas e bacon para você. Venha, levante-se, eu estou ficando sozinho aqui,"
eu digo golpeando-a por trás, que é uma forma eficaz de conseguir que ela pule
e levante-se.
Anastasia se estica, e caminha até
o banheiro. Eu volto para a sala de jantar, e espero por ela enquanto eu como o
meu café da manhã. Depois que eu termino o meu café da manhã, eu começo a ler o
jornal de domingo enquanto tomo café. Anastasia sai do quarto. Limpa e em um
dos roupões de banho do hotel. A visão dela me faz sorrir.
"Coma. Você vai precisar de
sua força hoje,” provoco. Tenho grandes planos para hoje.
"E por que isso? Você vai me
trancar no quarto?" Ela pergunta.
"Embora a idéia seja
tentadora, eu pensei em sairmos hoje. Um pouco de ar fresco. "
"É seguro?" Pergunta
inocentemente Anastasia.
A preocupação cresce novamente.
Esta é a minha realidade agora, e eu tenho que continuar sendo vigilante.
"Aonde nós vamos, é. E não é um assunto para brincadeira," eu acrescento
sério. Eu olho para Anastasia incisivamente para que ela entenda a gravidade da
situação. Eu não quero que ela leve o problema com ânimo leve e torne-se
complacente, e se machuque.
Ela cora e olha para baixo, para a
comida no prato, como se ela estivesse escondendo a chave para a minha
declaração. Quando Anastasia só tinha dado algumas mordidas, ouvimos uma batida
na porta.
"Deve ser o bom médico,"
eu resmungo. Levanto-me e caminho em direção à porta. Eu deixo a Dra. Greene
entrar, e as levo para o quarto. Desta vez eu não vou esperar pela Dra. Greene
para me dar um olhar de advertência.
(Dra. Greene – foto de
uma de nossas leitoras)
Eu continuo a ler os jornais de
domingo e algumas reportagens de negócios, enquanto Anastasia está trancada no
quarto com a Dra. Greene. Desta vez, o médico está levando mais tempo do que da
outra vez. O que elas estão fazendo lá? Meu olhar desvia para a porta algumas
vezes. Estava pensando seriamente em ir direto lá e verificar, se eu não achasse que a sensata Dra. Greene me chutaria de
volta para fora. Eu ando para frente e
para trás nervosamente, olhando para a porta fechada. Ainda ninguém sai. Eu
verifico o meu relógio. O tempo parece não avançar.
Finalmente ambas emergem do
quarto, Anastasia atordoada e a Dra. Greene com os lábios apertados, e sombria.
Estou surpreso e a preocupação sobe para a superfície. Ninguém diz nada. É
domingo, assim a Dra. Greene quer ir embora. Eu aperto sua mão confuso, e a
faço sair. Depois que eu fecho a porta atrás de mim, eu me viro e olho para
Anastasia cautelosamente. "Tudo bem?" Eu pergunto.
Ela acena com a cabeça em
silêncio. Eu inclino minha cabeça para um lado. Eu estou completamente
preocupado que algo está errado com Anastasia. Ela nunca é silenciosa assim.
Após a última visita da Dra. Greene, ela estava brincando comigo.
"Anastasia, o que é? O que a
Dra. Greene disse? " Eu pergunto.
Ela balança a cabeça ainda se
recuperando de algum estado de choque. "Você está liberado em sete dias,”
ela murmura automaticamente, olhando à distância.
"Sete dias?"
"Sim,” ela responde
monossilábica.
"Ana, o que está errado?" Pergunto
novamente, desta vez preocupado.
The Sound of
Silence - Simon and Garfunkel
Ela olha para mim com os olhos
arregalados, cautelosa. Ela engole como se ela tivesse tido alguma notícia
ruim. "Não é nada para se preocupar. Por favor, Christian, apenas deixe
prá lá," ela responde.
Mas que diabos? Nada para se
preocupar? Só deixar prá lá? Há algo que ela está escondendo de mim. Oh, meu
Deus! Há algo de errado com ela! Ela está doente? Ela tem um problema de saúde?
A Dra. estava com os lábios apertados. É tudo a merda da confidencialidade
médico-paciente! E Anastasia não vai me dizer nada! Eu estou ficando louco
aqui! Eu paro bem na frente dela segurando seu queixo, eu inclino sua cabeça e a
faço olhar nos meus olhos. Decididamente, eu examino seu rosto, seus olhos em
pânico, em um esforço para tentar entender o seu segredo, e a preocupação está
subindo em mim aos trancos e barrancos, a cada segundo. O que há de errado com
ela?
"Diga-me!" Eu exclamo
para ela exigente.
"Não há nada a dizer. Eu
gostaria de me vestir," ela diz e volta a sair do meu alcance. Eu me sinto
preocupado, e exasperado. Ela é não está cooperando, e eu vou enlouquecer com
todos estes cenários na minha cabeça. Passo a mão na minha cabeça, contrariado.
"Vamos para a ducha,"
digo finalmente.
"É claro,” ela murmura, sua
mente completamente em outro lugar. Eu me preocupo mais, e fico ansioso.
"Venha,” eu digo rabugento;
eu pego sua mão apertada, como se ela fosse derreter longe de mim. A caminhada
até o banheiro é sombria. Eu, andando na frente e puxando decididamente
Anastasia atrás, cuja mente tinha ido
para alguma outra dimensão, e ela está fora de seu corpo. Deus! O que está
errado?
Eu entro no banheiro, solto a mão
de Anastasia, ligo o chuveiro, e tiro minhas roupas. Então eu viro para
Anastasia, e começo a desatar o roupão. "Eu não sei o que está chateando
você, ou se você está apenas mal-humorada por falta de sono, Anastasia,” eu
digo olhando para ela preocupado, "Mas eu quero que você me diga. Minha
imaginação está fugindo de controle, e eu não gosto disso," eu digo, colocando
minha preocupação diante dela para que ela possa se abrir comigo. Em resposta,
ela apenas rola os olhos para mim! Mas que diabos? Eu a encaro, estreito meus
olhos tão apertados, que você poderia vendar-me com uma tira de fio dental!
Ela suspira e responde:
"Dr. Greene me repreendeu
sobre esquecer a pílula. Ela disse que eu poderia estar grávida. "
"O que?" Sai da minha
boca, completamente chocado e fora de
mim. O sangue foge do meu rosto, e eu congelo, enquanto eu olho para ela
questionando e a compreensão surge em mim, que ela poderia estar grávida, e maldição!
Isso não pode ser!
"Mas eu não estou. Ela fez um
teste. Foi um choque, isso é tudo. Eu não posso acreditar que eu fui tão
estúpida," ela explica o resto, e uma carga foi tirada dos meus ombros. Eu
mentalmente cedo. "Você tem certeza que você não está?"
"Sim,” ela confirma.
Eu dou um profundo suspiro de
alívio. "Ótimo. Sim, eu posso ver que notícias como essa seriam muito
perturbadoras," eu digo, com alívio inundando-me.
Ela me olha carrancuda, como se
ela não estivesse feliz com a minha reação." Eu estava mais preocupada com
a sua reação,” diz ela.
Estou confuso, olho para ela
franzindo a testa. "Minha reação? Bem, naturalmente eu estou aliviado.
Seria o máximo de negligência e maus modos engravidá-la."
"Então, talvez devamos nos
abster,” ela responde bruscamente para mim. Por que ela está com raiva de mim?
Estou confuso. Eu olho para ela tentando resolver o mistério por trás de sua
reação.
"Você está de mau humor esta
manhã," eu avalio.
"Foi apenas um choque, isso é
tudo,” diz ela, amuada. Eu a amo com todos os seus humores. Bom, mau,
insanamente enlouquecedor, triste, petulante... tudo sobre ela é quente! Eu
agarro as lapelas de seu roupão, e a puxo em meus braços, abraçando-a.
Segurando-a e sentindo-a em meus braços, sua frente nua está dentro do abraço
do meu corpo nu. Eu inalo o cheiro dela, fechando os olhos, e beijo seu cabelo enquanto
eu pressiono sua cabeça no meu peito. Eu não quero que ela fique com raiva de
mim.
"Ana, eu não estou acostumado
a isso,” murmuro, sem saber como me comportar. "Minha inclinação natural é
para batê-lo fora de você, mas eu duvido seriamente que você queira,” eu digo
com sinceridade. Essa é a única maneira a que eu estou acostumado. Eu não estou
acostumado a ser deixado no escuro, e ter que lidar com as peculiaridades do
sexo feminino, especialmente de alguém como Anastasia.
"Não, eu não quero. Isso
ajuda,” diz ela, enquanto seu abraço fica mais apertado em volta de mim. Quando
nós ficamos apertados em nosso abraço por um longo tempo, eu me sinto aliviado,
algo muda dentro de mim percebendo que existem outras maneiras além das que eu
tenho utilizado, com resultado muito mais agradável. Depois que eu sinto a
tensão deixar o corpo de Anastasia, eu a solto, e digo: "Venha, vamos prá
ducha."
Eu tiro o seu roupão e deixo-o
cair a seus pés no chão. Nós dois entramos no chuveiro. O chuveiro é bem grande
e a prodigiosa chuva tem água suficiente
para lavar facilmente nós dois ao mesmo tempo. Molho meu cabelo, e pego o frasco de xampu. Eu esguicho um pouco em
minha mão, e entrego o frasco a Anastasia. Ela espelha minhas ações. Depois de
quase sensualmente esfregando o xampu no cabelo dela, ela parece relaxada com
os olhos fechados, e ela permite que a água lave o shampoo fora de seu cabelo.
A espuma desce em riachos à sua volta, suas pernas e, finalmente, alcançam e se
reúnem no ralo. Eu esguicho um pouco de sabonete líquido em minha mão e esfrego
minhas mãos, ensaboando. Eu chego ao corpo de Anastasia e começo a ensaboá-la,
de seus ombros para os braços, axilas, peito e as costas. Eu gentilmente a
giro, sem dizer uma palavra; eu a puxo contra mim, pele com pele e começo a
lavar seu estômago, sua barriga, e entre suas pernas, sobre seu sexo e suas
nádegas.
Eu viro Anastasia de novo, e desta
vez estamos frente a frente. Seu olhar persiste em mim com admiração, olhando
para mim expectante.
"Aqui," Eu entrego-lhe o
sabonete líquido. "Eu quero que você lave os restos do batom." Seu
olhar dardeja no meu ansiosamente. Eu olho para ela minha decisão tomada.
"Não vagueie longe da linha,
por favor," eu murmuro em voz nervosa, mas firme.
"Certo,” ela sussurra. Eu a
observo sem pestanejar. Ela coloca um pouco de sabonete líquido na palma de sua mão, e depois esfrega as palmas
das mãos para espalhar o sabonete. Suas mãos se movem lenta, mas decididamente,
sobre meus ombros e ela começa a esfregar suavemente sobre as linhas de batom.
Meu corpo fica tenso. Tenho que me concentrar fechando os olhos. Eu tenho que
encontrar um lugar feliz na minha mente para deixá-la fazer isso. Minha
respiração aumenta, minha frequência cardíaca dispara, como se meu coração estivesse
tentando sair do meu peito. Supero o medo, e eu tento acalmar o menino
escondido dentro de mim, dizendo a ele que é seguro. É só Anastasia, que nos
ama, tanto o menino pequeno como o homem fodido dentro de nós. Seus dedos
tremem, mas ela continua em rota determinada. Ela ensaboa meu peito com sabonete
com o mais suave dos toques, e ainda que os movimentos sejam simples, saudáveis,
e de puro amor, eu ainda me encontro engolindo nervosamente, tenso e apertando
minha mandíbula.
As mãos dela deixam meu corpo por
um breve momento, me dando uma chance de
relaxar com alívio. Ela coloca um pouco mais de sabonete em sua mão e pergunta:
"Pronto?" Com uma voz tensa correspondendo a minha.
"Sim,” é o meu sussurro de resposta,
quase inaudível, atado com puro medo não diluído.
Ela coloca as mãos sobre o peito e
mais uma vez eu estou congelado no meu lugar, impotente. Meu instinto me diz
para afastá-la e correr. Fugir para longe dela, de seu alcance. Eu inspiro
rasas respirações rápidas para soltar o medo, mas o meu corpo fica tenso,
rígido mesmo, e cada movimento de suas mãos fazem o medo crescer, como se ela fosse
pular a fronteira a qualquer segundo, e invadir meu território escuro, tornando-me
vulnerável. A dor e o medo são insuportáveis! Olhando para ela, vejo os rios de
lágrimas descendo em torrentes, correndo
contra a água do chuveiro. Eu não posso suportar vê-la chorar por mim. Eu não sou
digno de seu choro.
"Não. Por favor, não chore,” eu
imploro, em um sussurro angustiado.
Don’t Cry - Guns
‘N Roses
Eu a envolvo em meus braços, e a mantenho
apertada contra mim. "Por favor, não chore por mim, Ana,” e com isso ela solta
seus soluços e enterra seu rosto enlutado em meu pescoço. Eu não posso suportar
vê-la assim! Eu me afasto, segurando seu rosto, capturando-o efetivamente em
minhas mãos, abaixo a cabeça e mergulho em seus lábios e me perco no beijo.
"Não chore, Ana, por
favor," Eu suplico em sua boca e
lábios. "Foi há muito tempo. Estou sofrendo para você me tocar, mas eu simplesmente não posso
suportar isso. É muito. Por favor, não chore, baby."
"Eu quero tocar em você,
também. Mais do que você jamais saberá. Ver você assim... Tão ferido e com
medo, Christian. Fere-me profundamente. Eu te amo muito. "
A reafirmação de seu amor me
relaxa, centraliza-me e eu estou mais uma vez no meu lugar mais seguro. Eu corro
o meu polegar sobre seu lábio inferior. "Eu sei, eu sei,” eu sussurro.
"Você é tão fácil de amar.
Você não vê isso? "
"Não, querida, eu não sou,”
eu digo descrente. Não há nada para amar em mim.
"Você é. E eu o amo e assim
faz sua família. Assim fazem Elena e Leila. Eles têm uma maneira estranha de
mostrar isso, mas eu sei que elas o amam. Você é digno,” diz ela.
Cada uma de suas palavras são como
facadas em minha alma escura, não importa quão amorosas. Eu não sou digno do
amor e carinho de ninguém. Eu sou ruim no meu âmago! Ela não tem idéia do que
eu gostaria de fazer com ela! Nenhuma idéia! Será que ela ainda me amaria se
soubesse?
"Pare," eu digo incapaz
de suportar. Eu coloco meu dedo sobre seus lábios, e balanço a cabeça para
detê-la. Agonia aperta-me no meu âmago. "Eu não posso ouvir isso. Eu não
sou nada, Anastasia. Eu sou uma casca de um homem. Eu não tenho um coração.
"
"Sim, você tem. E eu quero
isso, tudo isso. Você é um bom homem, Christian, um homem realmente muito bom.
Nunca duvide disso. Olha o que você fez... o que você conseguiu,” diz ela com
fervor, entre soluços. "Olha o que você fez por mim... a que você virou as
costas por mim,” diz ela, em sussurros, completamente em reverência. "Eu
sei. Eu sei como você se sente sobre mim,” diz ela, e eu olho com o medo apertando-me, bem na minha garganta. Uma coisa é eu saber, a
outra, é ela saber! Eu não sou digno dela. Ela não pode saber disso! Ela não
deve saber disso!
Eu entro em pânico, mas eu fico
firme em meu lugar. Eu olho para ela, a confusão nublando meus olhos.
"Você me ama,” ela sussurra.
Ela sabe! Ela sabe! Meus olhos se
arregalam automaticamente em pânico. Minha boca está emudecida, incapaz de
pronunciar uma única palavra. Eu não posso negar o que já está selado sobre a
minha alma. Eu sou indigno, torturado, e neste momento eu estou descobrindo
toda a minha alma para ela fazer o que ela quiser. Eu sou todo dela. Leve-me
como eu sou, Ana.
"Sim,” eu sussurro. "Eu amo
você."
Truly Madly Deeply - Savage
Garden
30 comments:
Esse cap.foi perfeitoo!!!Amei muito,principalmente o final♡♡
Obrigada!!
Esse cap.foi perfeitooo!!Amei,principalmente o final♡♡
Obrigada e ansiosa pelo X!!!
by.
Bom dia! O que mais dizer sobre esses capitulos e sobre a Eminé!?
Como sempre PERFEITO!
Eminé, vc é demais! Super talentosa!
Thanks a lot!
Hugs
;)
Dani
Em extase!!!! Perfeito.
E ansiosa...
bjos
Adriana
Gracias, hermoso el capítulo.
Más por favor.
Adoro, adoro essa parte do livro. Ela é muito corajosa em dizer que ele a ama. Garota esperta!! Eminé e Neusa, como sempre, de parabéns!!!
Amei o capitulo...quando saira o proximo...estou muito ansiosa!!! Obg pelo seu trabalho!
lindo!!!! estou ainda mais apaixonada pela estoria!!!,descobrir esse lado do Christian é maravilhoso!!! obrigada Eminé!!!Obrigada Neusa!!!!
Bem, o que dizer desse capítulo? Simplesmente PERFEITO!
Parabéns Eminé e Neusa! Não me canso de dizer que estou amando tudooo!!!!
Ansiosa pelo próximo.
Kisses
Simplesmente maravilhoso!!!!
Parabéns Eminé e Neusa!!!! Vcs são demais. Tudo perfeito. Fica sempre o gostinho de quero mais.
Beijos pra vcs.
Simplesmente maravilhoso!!!!
Parabéns Eminé e Neusa!!!! Vcs são demais. Tudo perfeito. Fica sempre o gostinho de quero mais.
Beijos pra vcs.
Gostaria de dizer a Neusa e a Eminé que eu me divirto, eu choro, eu fico nervosa e q eu fico maravilhada com o trabalho de vcs!!! Capitulo lindo, o Grey e um amor, apesar dos seus 50 tons , eu queria um maor como esse! Obrigada
Capitulo perfeito..estou muito ansiosa pelo confronto Leila X Christian..ver seus pensamentos e o famoso banho que ele deu nela..bjs Eminé e bjs Neusa ..*-*
Quanto mais eu leio mais eu amo esse livro essa estória me cativou completamente espero ansiosamente os próximos capítulos a sua tradução é perfeita,obrigada pela dedicação,estou louca pelo terceiro também e ansiosa demais pelos filmes,obrigado por estarem fazendo esta versão ficou ótima,é muito bom ver o ponto de vista dele.
Quanto mais eu leio mais eu amo esse livro essa estória me cativou completamente espero ansiosamente os próximos capítulos a sua tradução é perfeita,obrigada pela dedicação,estou louca pelo terceiro também e ansiosa demais pelos filmes,obrigado por estarem fazendo esta versão ficou ótima,é muito bom ver o ponto de vista dele.
Quase tive uma sincope quando vi aquelas fotos do banho...maravilhoso.
Perfeito o capitulo....
Vocês não imaginam como é bom ler os comentários de vocês. É como uma recompensa. Creio que a Emine deve sentir isso mais ainda tendo em vista que ela escreve a história. Aqui neste capítulo tive a impressão de que Christian abriu as portas para Anastasia, deixou ela entrar. Ela pode explorar à vontade sua alma e seu coração. Como será a dor física de alguém que tem o trauma de 'não tocar' que ele tem. E mesmo assim ele aguenta e quer que ela vá em frente. Embora lá no fundo do baú tenha o último segredinho, que ele tem pavor que ela descubra e o deixe. Continuamos todas à espera do banho. Rsrsrsrs...
P.S. De donde eres, Pao? Me gustaria saberlo.
Por favor, continueee! Como me alegra ler a versão dele! Vcs mere em muitos elogios! Mas, por favor não parem,,
Estou apaixonada por tudo isso, esse blog da emine virou meu vício, gente eu amo esse livro 2, porque é quando o Christian assume o fato de amar a Ana, e se rende de fato ao amor e decide construir uma vida com ela, é muito romântico. Emine te agradeço muito por ter tido a iniciativa se fazer esse blog e compartilhar conosco essa estória maravilhosa e cativante e a vc Neusa por estar fazendo um favor enorme de traduzir, vocês são muito importantes pra nós os leitores um abraço
olá
estou a adorar ler...e neuza por faaaaaaaaaaaaaavor quero o próximo capitulo...
beijos e OBRIGADO :)
Super ansiosa pelo próximo capitulo,Eminé você é demais e Neusa...muito obrigada pela tradução perfeita...bjkas...
Amei o capítulo,e estou amando a história. Quando sai o próximo?
essa é a história de amor mais linda que já li..adoro a trilogia e a versão de Grey consegue ser mais empolgante..Neusa estou adorando a sua tradução...louca p/ ler os próximos cap. BJs
essa é a história de amor mais linda que já li..adoro a trilogia e a versão de Grey consegue ser mais empolgante..Neusa estou adorando a sua tradução...louca p/ ler os próximos cap. BJs
Gente tem uma fábrica de camisinha dentro do bolso de Cristian, não é possível uma coisa dessa hahahah.
Esse homem é super precavido e preparado, ou seja no controle de todas as coisas... e ai vem esse sentimento avassalador que o desnuda por completo, revela lhe muito mais que seu corpo, revela lhe a alma.
Tenho creio que uns 3 capítulos sem comentar,observar a entrega de Cristian ao seu amor e diante de todo drama de suas ex é altamente intenso e agitado...
Emine li o capitulo de Cristian e Leila,como você o descreve,antes da redenção que o amor provocou em Cristian, sei que pra você é difícil escrever sobre Cristian naquelas condições,assim como é difícil escrever ele no seu sofrimento infantil ou o ser pedófilo e hipócrita da Elena, mas isto consiste a essência do escritor, sua habilidade em escancarar a alma humana em seus defeitos e suas qualidades, ninguém é perfeito e também ninguém é igual em seus defeitos.
Exponha, coloque pra fora a alma destroçada desse personagem, se preciso for coloque sua mente em um lugar feliz como ele mesmo teria colocado, talvez você precise desnudar a si própria e revelar o "mais" que existe nesse personagem...
Quanto a este capitulo...suspirando... e suspirando..aquela tomada de controle de Ana e ele dizendo "ninguém vai te para Ana"roucamente por causa do seu desejo por essa incrível mulher, prendeu minha respiração hahahaha
E Ana não terminou o que tinha intenção... Ele tomou o controle de volta e pasme para foder e sim fazer amor... deliciaaaaa amooo muito tudo isso!!!!!
Jesus que capítulo lindo, eu li a trilogia na versão da Ana umas duas vezes já, dai achei varias traduções da versão do Grey, mais só descobri o Blog no livro quatro, então enquanto estou esperando os novos capítulos do livro 4, resolvi voltar a ler os outros livros pela tradução da Neuza, e lendo com mais calma, posso dizer saboreando melhor os capítulos e gente como é lindo, e emocionante. Sempre que posso estou no blog. Muito obrigada...
Linda a cena de Anastasia e CG no banho! Com sua persistência, Ana conseguiu fazer com que Christian expressasse seu amor a ela em palavras!
Apenas uma coisa que não consigo entender. Sabemos que Escala é um prédio luxuoso e, claro, cheio de segurança. Como Leila conseguiu entrar na garagem e destruir o carro de Ana sem ninguém perceber? Claro, se ela conseguiu entrar na garagem, facilmente teve acesso ao elevador e a penthouse de CG.
Já pensei mil vezes em como ela conseguiu! Jack conseguiu entrar porque ele foi fazer uma entrega para o novo morador e aproveitou a oportunidade!
Amo muito seu blog, Emine!
Obrigada
Bjkas
Dani
��
Adoro esse capitulo......ele é tocante e nos faz ver o quanto os traumas de infância marcam a vida de uma pessoa adulta......mas com amor e carinho tudo se torna possível....
Lindo.....
Olá girls!
Você que está começando a ler o blog agora ou que já é leitora, agora a Série Pella disponível aqui no blog foi publicada em livro – ECOS NA ETERNIDADE- e em português.
A Emine Fougner colocou a versão em português do Ecos na Eternidade na Amazon, apenas esta semana, por apenas R$ 3,94. Corram para aproveitar o preço porque na próxima semana voltará ao preço normal.
É só acessar a pagina da amazon: www.amazon.com.br.
Vamos aproveitar!
Beijos,
Pry
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