CINQUENTA TONS DE CINZA POV - Christian Grey
- em Português
Tradução: Neusa Reis
Revisão/Edição: Beatriz Reis
CAPÍTULO
5
Situação para consertar
Ela entra, e em seu olhar não deixa transparecer nada. Ela inala o
cheiro de madeira polida, couro e citrus como se fosse uma mistura intoxicante.
Ela olha ao redor da sala espaçosa de profunda cor bordô escuro, fixando os
pisos de madeira antiga envernizada. Ela, então, olha para a cruz de madeira em
forma de X e as algemas de retenção penduradas. Seus olhos capturam o teto e as
grades de suspensão penduradas. Ela caminha mais e toca as cordas, correntes e
algemas. Ela anda em direção ao conjunto de chicotes, pás, e chibatas. Ela
verifica as gavetas onde guardo os vários brinquedos, abrindo uma, olhando para
o conteúdo e imediatamente fechando. Seu rosto ainda não deixa transparecer
nada. Examinando, olhando, mas não dizendo nada, e nenhuma emoção está cruzando
seu rosto para eu ler.
Ela anda em direção à cama estilo rococó king-size com forro de
couro vermelho. Ela olha as algemas, e correntes penduradas no dossel. Ela olha
em volta e fixa a mesa longa de madeira polida com banquinhos debaixo dela. Ela
continua impassível e a curiosidade sobre o que ela está pensando está me
deixando louco. Ela olha para as argolas no teto.
Ela localiza o chicote de camurça com final espesso, com contas de
plástico nas pontas. Seus dedos acariciam suavemente, examinando. Pela primeira
vez seus olhos têm um lampejo de curiosidade. "É chamado de açoite",
eu digo baixinho e suavemente.
"Hmmm...", diz ela olhando para ele em choque. O olhar
dela se desvia para mim, e depois de volta para os meus brinquedos ao redor da
sala. Seu rosto aparenta passividade, mas parece haver uma corrente de medo,
choque e entorpecimento.
"Diga alguma coisa",
Eu comando suavemente
embora pedindo uma resposta verbal
dela.
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"Alguém faz isso com você, ou você faz isso com as
pessoas?", ela pergunta. Sinto alívio, e sorrio.
"Eu faço isso com mulheres que desejam que eu faça isso com elas",
eu respondo esperando que ela vá me dar algo, alguma resposta.
"Entendo. Parece-me que você tem voluntárias. Eu não entendo então
por que estou aqui, ou a minha finalidade aqui", murmura.
"Porque eu, realmente,
realmente, realmente quero fazer isso com você", eu digo quase
suplicante.
Ela dá um suspiro audível, "oh!" Com um olhar
interrogativo. Eu esperava que ela corresse para fora da sala, mas ela anda
mais, olhando para as pás, e me dando o mais triste e deprimido olhar, ela
pergunta: "Você é um sádico, Christian?" A voz embargando no final.
"Eu sou um Dominante, Ana", eu digo com meu olhar intenso.
"Dominante...", ela tenta falar a palavra estranha para os
lábios. Ela balança a cabeça.
"Eu não tenho nenhuma idéia do que é Christian, e eu não sei
mesmo se é diferente de sádico. Parece ruim,” ela sussurra visivelmente
deprimida e desapontada.
"Significa apenas que você como uma submissa, voluntariamente,
se entrega a mim", eu digo baixinho, quase me pegando suplicando para ela
entender, "em todas as coisas."
Ela franze a testa, e me olha com firmeza, dizendo: "e por que
diabos eu faria isso?" pegando-me de surpresa. Eu realmente gosto dela. Às
vezes, quando ela olha para mim, ela olha através de mim, dentro de mim. Na
alma que eu acho que perdi muito tempo atrás. Este antagonismo não é algo que
eu encontrei antes, e isso é tão refrescante, tão admirável, tão desafiador. Eu
a quero mais do que eu já quis qualquer coisa!
"Porque você quer me agradar", eu sussurro, com um pequeno
sorriso, inclinando minha cabeça para o lado.
Sua boca cai aberta. Lampejos
de emoções atravessam seu rosto, mas eu estou satisfeito de ver que o desejo é
um deles.
“Agradar, você?", ela questiona com interesse genuíno. "Como
posso fazer isso?", ela respira. Eu fecho meus olhos ouvindo uma mente
aberta e o desejo em seus lábios bonitos. Quando eu abro meus olhos, eu olho
para ela. Ela pode ainda querer unir-se ao meu mundo, assim como eu estou
ansioso para ensiná-la.
"Eu tenho um conjunto de regras escritas que eu quero que você
siga e cumpra."
"Regras? Para quê?”, Ela pergunta confusa.
"As regras são para seu benefício e meu prazer. Quando você
seguir as minhas regras para minha satisfação, eu a recompensarei. Mas quando
você quebrá-las vou puni-la e você vai aprender", eu sussurro com uma voz
suave.
Ela ainda está aqui, e não fugiu pelo menos. Ainda ouvindo.
Ela balança sua mão ao redor e pergunta: "Estas coisas? O que são
elas? Onde elas se encaixam na sua fantasia?", Ela sussurra.
"Isso é tanto recompensa e punição, são parte do pacote de
incentivo."
"Recompensa e punição?", Ela pergunta cética. "Você
fica excitado me controlando, exercendo a sua vontade de me dominar?" Ela está
calma, mas com uma corrente de medo.
"Essencialmente, o que eu faço é ganhar sua confiança e
respeito, para você querer que eu a domine. Em troca, através de sua submissão,
eu recebo uma grande quantidade de alegria e de prazer. É muito simples: quanto
mais você se submete, maior o meu prazer”.
Ela é toda negócios, pronta para explorar a oferta e talvez fazer
uma contraproposta.
"E de todo o seu prazer, que eu vejo você estaria coletando
através da minha 'submissão'“, ela faz aspas com os dedos no ar, "o que há
nele para mim? O que eu ganho?” Eu gosto dela! Ela é um negociador duro.
Eu sei que não é muito, e a maior parte do tempo eu me vejo como a
casca de um homem, um homem sem alma, portanto, não é muito o que ela vai
receber além de sua própria alegria. Mas eu sou o que ela estaria recebendo. Eu
olho desculpando-me e digo: "Você me ganha", eu digo dando de ombros.
Ela só olha para mim, avaliadora. Quase avaliando se o que ela está
dando vale o que ela está deixando para trás, mas não revela nada, impassível.
Eu fico nervoso. Eu não quero que ela escorregue por entre os dedos. Eu a quero
desesperadamente. Preciso dela. Agora.
"Anastasia, por favor. Você é tão difícil de ler. Eu não sei o
que você está pensando, você não demonstra nada. Ela está me deixando louco” Eu corro
minha mão pelo meu cabelo em um gesto nervoso e peço a ela," talvez
devêssemos ir lá para baixo. Você, aqui neste local, é muito perturbador para
mim. Eu não consigo pensar direito. "
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Ela me olha como se eu fosse perigoso, um perigo para a sua saúde.
Não, não! Um lampejo de emoção corre através de seus olhos. Eu não quero que
ela tenha medo de mim. Eu gosto muito dela. Talvez mais do que o que é bom para
mim. Eu ofereço minha mão para ela, mas ela está hesitante para pegá-la,
questionando, com medo mesmo.
"Eu não vou te machucar Anastasia, por favor " Peço-lhe
baixinho. Ela recebe a minha mão com aquela familiar corrente de eletricidade
passando através de nós novamente. Eu a levo para fora e quero distraí-la. Eu a
levo pelo corredor para um quarto. O quarto é todo branco, juntamente com os
móveis. Eu abro a porta e lhe mostro o quarto, "se você decidir fazer
isso, este será o seu quarto. Eu sei que é branco e liso agora, mas você pode
decorá-lo com qualquer coisa e de qualquer maneira que você quiser!" Ela parece surpresa.
"O que quer dizer "meu quarto"? Você espera que eu me
mude e viva aqui?", diz ela horrorizada. Na verdade, eu o faria se ela aceitasse,
mas altero o meu pedido.
"Talvez não o tempo todo, mas pelo menos de sexta a
domingo," eu peço com minha cara de corretor.
"Você quer que eu durma aqui, neste quarto?" Ela
questiona.
"É claro." Eu respondo.
"Significando isto, não com você, juntos", ela pergunta , a compreensão nascendo nela.
"Não. Não comigo. Eu já disse a você, eu não durmo com ninguém.
Exceto, é claro quando é um negócio de uma única vez, como quando você estava
fora de si mesma, completamente bêbada ", eu digo admoestando.
Seus olhos se tornam fendas de raiva reprimida, você poderia
vendá-la com um fio dental, e sua boca faz biquinho, numa linha fina. Ela se
move sondando.
"Onde é que você dorme?"
"Eu durmo lá embaixo no meu próprio quarto. Vamos descer, eu
tenho certeza que você está com fome."
"Não, realmente. Eu perdi o apetite", ela suspira.
Eu não posso tê-la sem comer. "Você tem que comer, Ana," eu
repreendo tomando sua mão e levando-a para baixo.
Quando voltamos para o salão, ela se vira para mim, mas não diz
nada. O olhar que ela me dá é um olhar em que ela parece alarmada. Eu não quero
que ela tenha medo.
"Olha, Anastasia, eu sei que isso é diferente. Talvez até mesmo
um caminho escuro para você. Então, por favor, pense sobre isso. Muito, muito
bem. Desde que você já assinou um NDA, pergunte-me qualquer coisa. Estou
disposto a responder a quaisquer perguntas que você possa ter," eu imploro
a ela.
Eu a levo para a barra de café da manhã, e a sento em um banco.
"Sente-se" eu comando. Ela estreita os olhos, dando-me o seu olhar
"você é mandão", mas se senta.
"Que outra papelada você tem?", Ela salta direto para o
cerne da questão.
“É um contrato estabelecendo limites, Anastasia. Eu tenho os meus, e
eu preciso saber quais são os seus, afinal, tudo isso é consensual. "
Ela parece perdida. "E se...", ela começa a tentar organizar
sua mente a partir do excesso de informação, " eu não estou disposta a
fazer isso?"
"Está tudo bem", eu digo, sem revelar nada, mas o que eu
sinto é o completo oposto.
"Será que vamos ter qualquer tipo de relacionamento, se eu não fizer
isso?" Ela pergunta baixinho.
"Não", eu respondo.
"Como assim?"
"Eu não estou interessado em qualquer outro tipo de
relacionamento."
"Sério? Por quê?"
"É só nisso que eu estou interessado."
"Entendo. Como você escolheu esse caminho? "
"Existe realmente uma razão para que alguém seja do jeito que é?
Difícil para mim de responder, porque todo mundo gosta de coisas diferentes.
Alguns gostam disso, alguns daquilo. Isto é o que eu gosto, o que eu desejo. Você
gostaria de comer? "
Ela olha surpresa. Mas determinada a permanecer em seu curso de
ação, e não ir para o desvio.
"Que tipo de regras você quer que eu siga?"
"Depois do jantar, nós falaremos sobre o documento," eu
digo.
"Eu perdi o apetite", diz ela baixinho, perdida.
"Você tem que comer", eu digo com força.
Mas alterno com uma pergunta suave, perguntando se ela gostaria de
uma taça de vinho. Ela aceita. Eu
empurro a comida mais perto dela e ela come algumas frutas.
"Há quanto tempo você está neste...", diz ela parando em busca
uma palavra apropriada para seus pensamentos, "estilo de vida", ela
termina seu discurso. Dou um pequeno sorriso.
"Algum tempo."
"Há um monte de mulheres que desejam participar deste estilo de
vida?" Ela sonda ainda mais.
"É surpreendentemente grande o número delas", eu respondo
secamente.
Ela encolhe os ombros, e desarma-me mais uma vez. "Se há tantas
delas, e vendo que eu nunca, nunca estive neste estilo de vida, por que eu,
Christian? É claro que você pode ter sua escolha entre voluntárias." Eu
dou um suspiro audível para ela, a questão passando através de toda a merda.
"Há algo em você de que eu não posso escapar , Anastasia. Você
é diferente de qualquer uma que eu conheci antes. Como uma mariposa para a
chama, eu não posso escapar de você. Eu a desejo muito, não posso impedir!
Especialmente agora, quando você está mordendo este seu lábio ", eu digo
com um suspiro, engolindo em seco.
Pela primeira vez desde a minha revelação, ela teve luz e brilho em
seus olhos.
"Eu acho, que eu sou a mariposa , e você, Christian, é a chama",
sussurra. "Eu vou ser a única a se queimar", diz ela tão baixo que eu
não sei se a ouvi, ou estou imaginando.
"Coma!" Eu comando.
Ela levanta os olhos determinada: "Não, Sr. Grey. Eu não
assinei nada com você, e eu estou utilizando meu livre arbítrio no momento."
Eu realmente gosto dela. Ela vai de igual para igual comigo na negociação.
"Como você quiser, Anastasia.", digo. Ela olha para seus
dedos, refletindo sobre uma questão em sua cabeça, decidindo que a abordagem
direta seria o melhor curso de ação. Olha nos meus olhos e pergunta:
"Quantas mulheres?"
"Quinze", eu deixo escapar.
"A longo prazo , curto prazo?"
"Algumas longo, algumas curto."
"Será que você acabou ferindo alguma delas?", Ela pergunta.
"Sim", eu disse lentamente. O medo se arrasta de volta para
seus olhos.
“Quanto?"
"Não muito."
"Você tem a intenção de me machucar?", diz ela, fechando
os olhos. Estou surpreso com a pergunta. Eu não quero magoá-la.
"O que você quer dizer?"
"Eu quero saber se você pretende me machucar fisicamente.
Pergunta simples."
"Quando você precisar, eu vou punir você fisicamente e isto vai
lhe doer." Ela engole forte, os olhos aumentando de tamanho. Ela abaixa seu
copo de vinho.
Ela me pergunta se eu já apanhei, e lembrando-me do tempo com a Sra.
Lincoln, respondo afirmativamente. Muito, mas eu não digo isso a ela. Ela olha
surpresa. Eu digo a ela que podemos discutir isso no meu estúdio, e lhe tomo a
mão. É como a intermediação de um negócio. Ela é um negociador duro.
Quando entro no meu estúdio, eu entrego a ela o contrato com as
regras escritas nele. São várias páginas. Seus olhos se arregalam com a
extensão dele.
Há regras de
obediência onde eu quero que ela entregue o controle total sobre ela a mim, seu
Dominante, de uma forma rápida e expedita. Ela vai participar, sem hesitação, de
qualquer atividade sexual que eu determinar, como seu Dom, sujeita aos limites
rígidos. Ela é esperada de dormir pelo menos sete horas por dia. Ela vai manter
a sua saúde, comendo de uma lista determinada de alimentos, sem beliscar nos
intervalos. Ela terá de usar as roupas que eu achar melhor para ela, e eu determino
um montante para a Submissa, para
comprar os tipos de roupas que eu acho desejáveis. Ela deve se exercitar quatro
vezes por semana em sessões de uma hora e o treinador pessoal me comunicará seu
progresso. Para a higiene pessoal e beleza, a submissa deve manter-se depilada em
todos os momentos, em um salão que eu escolher e se submeter a qualquer
tratamento que eu considerar adequado. A submissa não deve beber em excesso ou
fumar ou tomar drogas ou colocar-se em perigo desnecessário. Ela também não terá
quaisquer relações sexuais com outra pessoa. Ela será respeitosa e modesta em
todos os momentos. Se ela deixar de seguir as regras, haverá punição imediata
do tipo a ser determinado pelo Dominante.
Ela lê o contrato atentamente, meus olhos não se desviando dela.
Finalmente, ela levanta o olhar para mim perguntando: "O que você quer
dizer com limites rígidos", ela pergunta. Bom, ela ainda está estudando a
possibilidade.
"Esses são os limites do contrato especificando o que você não
vai fazer, e o que eu não vou fazer." Ela acena com a cabeça.
"Eu não acho que eu quero aceitar o seu dinheiro para a roupa. A
palavra 'Ho' (N.T. vadia) me vem à mente ", diz ela quase
inaudível. Eu suspiro.
"Não, você não pode pensar isto Anastasia! Eu quero presentear você,
comprar coisas. E quando você me acompanhar para determinadas funções você
precisa de roupas que custam muito e quando você conseguir um emprego, você não
será capaz de pagar os tipos de roupas que eu gostaria que você usasse. Por
favor, deixe-me comprá-las para você. "
Ela pondera um pouco, e responde. "Se eu não tenho que usá-las
quando não estou com você, eu suponho que eu posso pensar nelas como uniformes.
Ok,” ela consente.
"Eu não vou me exercitar quatro vezes por semana", diz ela
determinada.
"Não, Anastasia, você precisa. Você tem que estar forte para o
que eu tenho em mente para você. Acredite em mim quando eu digo que você
precisa.”
"Não quatro vezes por semana. Minha contra-oferta é de três
horas”, ela diz toda ‘negócios’.
"Eu prefiro quatro", eu digo passivo e determinado.
"Eu acho que não. Você diz que esta é uma negociação, mas você não
quer me deixar negociar." Ela tem um ponto.
"Ponto para você, Anastasia. Que tal uma contra-oferta. Três
dias por uma hora, e um dia por meia hora...”, digo.
"Sem negócio. Três dias, três horas. Parece que você vai exercitar-me
o suficiente com frequência." Ela me
desarma novamente, tornando-me cheio de desejo por ela, instantaneamente. Eu sorrio
maliciosamente com alívio. "Sim, certo. Okay. Eu concordo. Eu acho que
você realmente deveria trabalhar para mim. Você é uma negociadora dura",
eu digo completamente espantado com esta jovem que está negociando comigo,
Christian Grey, o durão.
"Obrigada, mas não é uma boa idéia", ela se move para
frente.
"Quanto aos limites", eu digo entregando meus limites
rígidos para ela, "estes são os meus."
Meus limites incluem, nenhuma brincadeira com fogo, não urinar ou
defecar, sem agulhas, facas, piercing ou sangue, sem instrumentos, sem crianças
ou animais, sem marcas permanentes na pele, nenhum ato que envolva o controle
da respiração, sem corrente elétrica, fogo ou chamas .
Então eu viro e pergunto se ela gostaria de acrescentar algo a essa
lista. Ela parece perdida e confusa.
"Eu não tenho idéia", ela murmura.
"O que você quer dizer?" Eu pergunto.
"Eu realmente nunca fiz nada parecido, então eu realmente não
sei."
"Ok," eu emendo, "há algo que você não gosta de fazer
durante o sexo? Tenho certeza que você tem seus gostos e desgostos." Ela cora e se contorce em seu assento. Eu
preciso fazê-la se abrir. Ela é muito tímida.
"Anastasia, você deve comunicar-se comigo e ser aberta se temos
intenção deste arranjo funcionar", eu imploro para ela.
"Não é isso", ela cora timidamente olhando para os dedos e
torcendo com força.
"Por favor, diga-me," eu digo com o suspense me matando.
Existe algo de ruim em seu passado?
"Eu nunca tive relações sexuais, por isso, não tenho idéia do
que eu gostaria ou não gostaria", ela finalmente murmura completa e
totalmente me chocando.
Eu fecho meus olhos. Não, isso não está acontecendo.
"Nunca?" Eu respiro mal controlando minha raiva. Não, ela balança a
cabeça.
"Você é virgem?" Eu sussurro. Ela balança a cabeça
afirmativamente ficando vermelha.
Um... Dois... Três... Quatro... Cinco... Seis... Sete... Oito... Nove...
Dez... Respire Grey. Respiração profunda. Merda! Eu ainda estou com raiva!
"Por que diabos você não me disse isso antes?" Eu grito.
Ela recua.
Adorei a capa de fundo do blog,bem a cara do Christian... Suspirando.
ReplyDeleteEu gostava de saber se está a pensar postar os 3 livros?E as partes do ultimo dia da Leila e os pensamentos de Elena quando foi jantar com ele atras de ir atras da Anastasia que ia visitar a sua mãe,vai?
ReplyDeleteVou sim. Primeiro os livros, e o jantar já é neste livro 1. O último dia da Leila quando acabar o livro 2, já que o assunto dela se desenvolve lá. Um abraço.
ReplyDeleteHa! Cristian Grey o durão... cara pensem comigo... você uma garota tímida e virgem alvo do interesse de um magnata gostoso e gato hahaha... claro que seus hormônios vai lá pra cima, ai vem o cara e te apresenta um quarto que te lembra a tortura da aquisição, caraca eu sairia correndo, hahaha, e Anastasia fica lá e ainda vai ler calmamente o contrato... Neste capitulo achei Eminé mais solta ao seu personagem,a leitura que ele esta fazendo da circunstancia, apesar de um personagem já criado por E.L, CRISTIAN GREY TEM LUZ PRÓPRIA E PODE NOS FAZER VIBRAR COM SEUS TONS... BOA SORTE Eminé...
ReplyDeleteBoa noite, meninas!
ReplyDeleteFico aqui rindo, louca imaginando a cara de Christian ao ouvir de Ana que ela é virgem!
Christian Grey, CEO, totalmente enfeitiçado e chocado!
Rsrsr
Agora com o POV podemos saber o que ela pensa de tudo isso!
Bjkas
Dani
;-)
....É uma delicia saber o que se passava pela cabeça de Christian!!! Quando terminei de ler a trilogia me perguntava com muita curiosidade como ele se sentia...Amooo esse blog!!! E só tenho mto á agradecer á Emine e Neusa por nos dar esse grande presente <3
ReplyDelete=) xx
Olá, alguém sabe dizer qual é o Português do Brasil??? tem 4 linguas em portugues.
ReplyDeleteObrigada.
Maria Rejane
Olá girls!
ReplyDeleteVocê que está começando a ler o blog agora ou que já é leitora, agora a Série Pella disponível aqui no blog foi publicada em livro – ECOS NA ETERNIDADE- e em português.
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Vamos aproveitar!
Beijos,
Pry